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Analivia Cordeiro

Livre

Analivia Cordeiro

Livre

Sinopse: Seu trabalho multifacetado abrange vários campos artísticos, incluindo dança, performance, arte de computador, etnografia e arquitetura, ao mesmo tempo em que emprega diferentes meios, como vídeo, fotografia, desenho, pintura e escultura. Apesar da diversidade, um denominador comum une essas práticas: o movimento do corpo como expressão de uma linguagem artística e plástica. Analivia Cordeiro iniciou seu percurso artístico com a dança e rapidamente aproveitou as oportunidades oferecidas pela informática como suporte e aprimoramento para sua partitura coreográfica. Esta pesquisa evoluiu com o tempo, levando a artista a estabelecer um diálogo profícuo entre a prática da dança e as novas tecnologias, o que a posicionou como uma das pioneiras da vídeo-dança associada à arte computacional. A necessidade de registrar as coreografias e as sequências dos movimentos levou Analivia Cordeiro a desenvolver uma metodologia de notação e arquivamento, inspirada na obra de Rudolf von Laban, entre outros. As novas tecnologias mudaram a concepção desse trabalho tedioso e repetitivo e abriram novas possibilidades plásticas. O processo computacional, por sua vez, tornou-se uma fonte de inspiração criativa para a artista. Ilustrando essa evolução, a instalação interativa MUTATIO (2019-2024) e a obra em videodança 0°= 45° (1974), com 50 anos de diferença entre elas, abrem e encerram a exposição. Esse panorama oferece um mergulho documentado no universo da performance, com destaque para as primeiras notações, com 256 Kb de memória e 5 Mb de armazenamento, que foram realizadas com um computador Digital PDP 11 do centro de informática da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Essa obra transforma a performance em uma escultura viva, reforçando a interação entre o sujeito dançante e o seu ambiente. A obra MUTATIO (2019-2024) dá as boas-vindas aos visitantes e convida-os a interagir, proporcionando a captura tridimensional dos movimentos em tempo real, através de filtros coloridos. Essa tecnologia, um dos primeiros sistemas de motion capture, criado em 1983, e desenvolvido em colaboração com o cientista da computação Nilton Lobo, é o resultado do modelo do corpo do(a) bailarino(a) desenvolvido pelo computador, seguido pela digitalização dos movimentos (Nota-Anna). As esculturas, em latão e polímero combinados, oferecem retratos tridimensionais do movimento, capturados e analisados, ilustrando a fusão entre tecnologia e expressão artística. A mostra apresenta também uma série de pinturas, Dancing on the Paper (2017-2024), em que o corpo da artista explora o papel, da mesma forma que explora o espaço da performance. Essas pinturas são transmitidas por vídeos, que mostram a elaboração do processo por meio de sons rítmicos. O corpo é uma ferramenta mecânica que expressa as notações geradas através de uma programação. Por meio da sua singularidade, esse corpo participa de um artifício maquínico, sempre respeitando profundamente a sua natureza humana, da qual emerge uma obra de arte. Analivia Cordeiro concebe um mundo pós-humano, em que o homem continua a ser a chave e o suporte de mundo em re-formação, à medida que evolui com os novos meios de comunicação.

Avenida Nove de Julho, 5162 , Jardim Europa

Curadoria: Franck James Marlot.

Este espetáculo não está em cartaz atualmente

Não há sessões com interpretação em LIBRAS

Não há sessões para espectadores com Transtorno do Espectro Autista

Peças selecionadas

Pedro Cardoso em O Recém-nascido

O Vison Voador

Toc Toc

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