Leandro Lehart - Violão é no Fundo do Quintal

Crédito: Divulgação

Leandro Lehart - Violão é no Fundo do Quintal

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Leandro Lehart - Violão é no Fundo do Quintal

Pagode

Leandro Lehart - Violão é no Fundo do Quintal

Pagode

Sinopse: Na passagem para os anos 80, a chamada “linha evolutiva” da música popular brasileira, depois de ter se bifurcado no sentido da internacionalização pop, chegou até os pagodes chamados de "fundo de quintal”. Eram festas nas quais se cantava um samba diferente, que acabou rotulado como “pagode”. Surgia, assim, a maior revolução musical acontecida após a bossa nova. Esse importante estilo começou a ser fixado nas primeiras gravações do Grupo Fundo de Quintal, nas quais harmonias ousadas e melodias rebuscadas, apropriadas para o canto coletivo, somavam-se a uma percussão inovadora. Unindo modernidade e tradição (como o jogo do verso improvisado, na tradição do partido-alto), o estilo colocou em destaque refinados compositores como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Cleber Augusto, Sombrinha, Jorge Aragão e Luiz Carlos da Vila, e ainda reafirmou outros. Na década seguinte, a indústria fonográfica e do entretenimento apropriou-se da denominação "pagode", aplicando o rótulo a outra vertente do samba, mais afinada com o mercado globalizado e com o figurino pop em vigor. Nesse momento surgia o grupo Art Popular, algumas vezes atuando como acompanhante de sambistas como o mencionado Almir Guineto e a emérita partideira Jovelina Pérola Negra. Líder do grupo, Leandro Lehart logo se destacou como compositor talentoso e prolífico, chegando às paradas de sucesso e às listagens do Ecad como um dos maiores arrecadadores de direitos de execução pública. Com um pé no samba e outro no pop, tratando o estúdio de gravação como instrumento musical e laboratório de mestiçagens sonoras – como escreveu a seu respeito o antropólogo Hermano Vianna – Leandro Lehart manteve-se imune às oscilações das paradas. E agora nos brinda com este trabalho de excelência no qual nos reapresenta alguns grandes sucessos das rodas, trazendo-os para o ambiente quase camerístico criado em torno de sua bem timbrada voz e seu ótimo violão. Interpretando alguns dos mais belos sambas do repertório do Grupo Fundo de Quintal – gravados principalmente nas décadas de 1980 e 1990 – com merecido destaque para os do ex-integrante Cleber Augusto, grande violonista, compositor e cantor, Leandro, faz um golaço de placa e escreve uma página fundamental da história da música popular brasileira. Além disso, dá um grande passo no sentido da dignificação do samba e da inclusão do nosso gênero principal entre as vertentes, também mercadológicas, compreendidas na sigla MPB.

Rodovia Raposo Tavares, km 14,5 - Sala Irene Ravache - Piso Cinema, Jd. Boa Vista

Este espetáculo não está em cartaz atualmente

Não há sessões com interpretação em LIBRAS

Não há sessões para espectadores com Transtorno do Espectro Autista

Comentários

Espetáculo muito gostoso de assistir! Leandro interge bem com a platéia! Recomendo para quem deseja ouvir boa musica para relaxar!

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