Mulher compra celular na Sé e recebe sacola com pedra de sabão
Setembro 12, 2012
Pensando fazer um bom negócio, uma mulher pagou R$ 50 a um homem por um telefone
celular, mas em vez do aparelho recebeu uma sacola de pano contendo uma pedra de
sabão. Ela correu atrás do suspeito, que foi detido por policiais militares, às
19 horas de terça-feira (11), na Praça da Sé, centro da Capital. A vítima
recebeu seu dinheiro de volta.
Uma vendedora, de 29 anos, após sair do serviço, à noite, e se interessou pela
oferta de um telefone celular que um desconhecido lhe oferecera por apenas R$
50. O bom negócio, no entanto, tinha de ser decidido rapidamente, porque o
vendedor lhe dissera que estava numa “situação ruim” e “precisava muito” do
dinheiro.
Era um aparelho da Sansung, com chip e cartão de memória, bateria e fone de
ouvido, que estava numa sacolinha de pano, dentro de uma caixa de papelão. A
aparente situação de necessidade do desconhecido convenceu a vítima que era um
bom negócio e ela não podia perder aquela oportunidade – tirou de sua bolsa uma
nota de R$ 50 e comprou o celular.
O homem então pegou a sacolinha preta e a entregou para a vendedora. Em seguida,
deu meia-volta e saiu caminhando. Mas a vítima desconfiou quando apalpou o que
pensava ser um celular: ao abrir a sacolinha encontrou apenas uma pedra de
sabão.
Ela saiu correndo atrás desconhecido e passou a gritar, atraindo a atenção de
policiais militares, que detiveram o baiano J.A.S.F., de 39, já na rua Direita,
ainda com o dinheiro da vítima e o telefone celular.
Na 1ª Central de Flagrantes (centro) foi arbitrada fiança de R$ 622 pelo crime
de estelionato, mas J. não apresentou essa quantia e ficou preso numa carceragem
de trânsito, à disposição da Justiça. A vítima recebeu seu dinheiro de volta.
O que diz a Polícia Militar
O Manual de Auto Proteção do Cidadão da
Polícia Militar aconselha, na seção Vigaristas e Golpes:
Não compre produtos sem procedência. Produtos vendidos por desconhecidos, nas ruas, em locais não credenciados, por “turistas” em apertos financeiros ou a preços “de ocasião”. Na grande maioria dos casos, são produtos de baixa qualidade, sem marca, sem garantia ou procedência, negociados por preços várias vezes superiores ao verdadeiro;
A ambição do lucro fácil favorece os vigaristas. Não acredite em "ofertas milagrosas" ou “negócios da china”, especialmente por telefone ou internet. Obtenha todas as informações antes de fazer qualquer negócio (compra e venda). Não existem milagres;
Fonte: Gabriel Rosado - SSP
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