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Plano estadual deve multiplicar ações contra
hepatites virais
Outubro 30, 2008.
A Secretaria de Estado da Saúde lançou na semana passada o Plano Estadual de
Prevenção e Controle das Hepatites Virais. O objetivo é realizar ações para
evitar o contágio e reduzir internações e mortes nos municípios paulistas em
decorrência da infecção pelas hepatites B e C. O investimento previsto é de R$ 8
milhões anuais.
Entre as metas estabelecidas para os próximos quatro anos está a de vacinar 90%
dos adolescentes de todo o Estado contra a hepatite B, ampliar em 50% a detecção
da infecção pelo vírus da hepatite C e em 60% a notificação de novos casos.
Em janeiro de 2009, mês de férias escolares, a pasta da Saúde fará campanha
específica de vacinação entre jovens de 11 e 19 anos. Estão previstas para o ano
que vem, ainda, a capacitação de profissionais da saúde do Estado para aprimorar
a interpretação dos exames sorológicos, ampliação da notificação dos casos de
hepatite diagnosticados, além de melhorar a qualidade dos dados preenchidos nas
fichas de notificação.
Até 2010, a secretaria pretende, em parceria com os municípios, fortalecer uma
rede de diagnóstico e atenção às hepatites, com triagem nos postos de saúde e
tratamento nos hospitais de média e alta complexidade, além de aprimorar
sistemas de referência e contra-referência para controle e prevenção da doença
em todas as regiões do Estado. Será criado, também, banco de dados para que se
saiba o real número de pacientes em tratamento.
Mobilização – Outra ação prevista para 2009 é um trabalho de comunicação
específico para mobilizar os paulistas em torno do assunto e ampliar a procura
por exames de diagnóstico e pela vacina contra a hepatite B, disponível na rede
pública para crianças e jovens até 19 anos. Será desenvolvido projeto específico
para evitar a transmissão da hepatite C entre usuários de drogas.
As hepatites virais são consideradas grave problema de saúde pública no Brasil e
no mundo. O plano estadual deverá ampliar as ações de diagnóstico, prevenção e
controle, para quebrar a cadeia de transmissão e evitar que essas doenças
evoluam para quadros de cirrose ou câncer de fígado, potencialmente fatais.
Drogas e sexo sem proteção
Estudo de prevalência indica a existência, em
todo o Estado de São Paulo, de aproximadamente 400 mil pessoas infectadas pelo
vírus da hepatite B e de 500 mil pelo da hepatite C. Até 2007, entretanto, foram
notificados cerca de 5% de casos dessas hepatites em relação ao total estimado.
As principais causas de transmissão são o uso de drogas e o sexo sem proteção.
São Paulo foi um dos primeiros Estados brasileiros a introduzir a vacinação de
recém-nascidos contra a hepatite B, ainda na maternidade. Em 2006, foi pioneiro
no retratamento com Interferon Peguilado em pacientes que não responderam à
medicação convencional usada para hepatite C, além de introduzir o Adevofir no
tratamento de pacientes com o vírus do tipo B.
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Fonte: Secretaria da Saúde.
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