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Cia São Jorge de Variedades faz festa nas ruas da Barra Funda no aniversário de São Paulo
Janeiro 24, 2012

O aniversário de São Paulo será comemorado pela terceira vez consecutiva pela Cia. São Jorge de Variedades. A trupe realiza no dia 25 de janeiro, quarta-feira, das 15 às 18h30, uma festa na Rua Lopes de Oliveira (que estará fechada entre as Ruas Barra Funda e Vitorino Carmilo) em frente ao número 342, sede da Cia, no bairro da Barra Funda. A programação gratuita contará com a DJ Evelyn Cristina animando a festa, além da apresentação de show infantil com Banda Mirim, roda de samba com o trio de Paula Sanches, intervenção teatral com a Cia. Antropofágica e apresentação do Bloco Afro Ilu Oba de Min.

A festa da Cia. São Jorge de Variedades em homenagem a cidade de São Paulo faz parte do projeto para a criação de um novo espetáculo, com previsão de estreia em março, que tem o título de Ao Coro Retornarás. Contemplado pelo Programa Petrobras Cultura, o projeto tem como um dos pilares, para a criação da dramaturgia e a linguagem cênica do novo espetáculo, a história e as transformações do bairro da Barra Funda, além da investigação das origens do teatro e dos coros gregos. Além do núcleo da Cia, formado por oito pessoas, a montagem contará com cinco artistas convidados e um coro de 15 pessoas.

Com comidas, bebidas e diversas brincadeiras a festa promete lazer e diversão para adultos, jovens e crianças, transformando a Rua Lopes de Oliveira, na Barra Funda. Entre as guloseimas, destaque para o churrasco, salgados e doces (com preços de R$ 2,00 a R$ 4,00).

Festas populares

“Escolhemos investigar esse ‘coro-entidade’ nas festas populares tradicionais, entendidas como manifestação espontânea da cultura brasileira. Essa estratégia vem da percepção de que as festas populares são atividades que comungam do mesmo aspecto ritualístico do teatro e se ligam diretamente à realidade social sobre a qual buscamos refletir”, conta a atriz e diretora Georgette Fadel.

Sobre a Cia São Jorge de Variedades

Projeto coletivo, criado em 1998, com integrantes da Escola de Arte Dramática e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O grupo visa estabelecer, por meio de investigações permanentes, um processo de lapidação da cena bruta, se utilizando de artifícios e procedimentos simples e artesanais. A base estética da companhia se apóia em referências múltiplas, de acordo com as necessidades de cada espetáculo, mas principalmente nas manifestações ritualísticas de canto e dança, mantendo como referência paralela as religiões afro-brasileiras. A dramaturgia tem como tema principal a discussão de questões éticas inerentes à diversidade e os paradoxos da cultura brasileira, desde sua formação, da colonização à contemporaneidade.

Pedro o Cru, de 1998, uma montagem do poema dramático do escritor português António Patrício, é o primeiro espetáculo da Cia. Em 1999, montam Um Credor da Fazenda Nacional, resgatando a obra do autor José Joaquim de Campos Leão Qorpo-Santo. A partir de 2001, o grupo reforça seu vínculo com a cidade, ocupando por dois anos o Teatro de Arena, local em que, em parceria com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o Grupo Teatral Isla Madrasta e a Companhia Bonecos Urbanos, desenvolve o projeto Harmonia na Diversidade. Nesse ano, encena Biedermann e Os Incendiários, de Max Frisch.

O grupo se preocupa com a função social da arte e suas possibilidades, e se envolve com iniciativas públicas para pessoas em situação de rua, como a Oficina Boracea e o Albergue Canindé, entre 2002 e 2004. Nesse contexto, nasce As Bastianas, a partir da coletânea de contos de Gero Camilo, sob direção de Luís Mármora. Em 2007 realizam a montagem de O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado (vencedor do Prêmio Shell de melhor figurino) com direção de Rogério Tarifa e 20 atores em cena. Em 2009 monta o espetáculo Quem Não Sabe Mais Quem é, o Que é e Onde Está Precisa se Mexer, ganhador da categoria especial do Prêmio Shell de Teatro pela pesquisa e criação. A companhia também produz, desde 2003, O Fanzine, São Jorges - canal de interlocução de uma geração que deve ser estimulada a contracenar com a cidade de outra maneira. Em 2010 a Cia é contemplada pelo Programa Petrobras Cultura.

Fonte: Janeiro 24, 2012:


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