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Polícias Civil e Militar fazem balanço das atividades na região do Brooklin
por Bruno Meirelles
Dezembro 20, 2007

Representantes das polícias civil e militar fizeram um balanço das ações no bairro do Brooklin durante a última reunião do Conselho Comunitário de Segurança do bairro (Conseg), realizada dia 18 de dezembro.

Segundo o delegado titular do 96º Distrito Policial, Luiz Antonio Ribeiro Longo, houve uma redução no número de delitos na área, porém novas modalidades de crime surgiram. "Uma coisa que está se tornando comum é o golpe do falso seqüestro. De repente toca o celular, e uma pessoa falando de maneira áspera diz que tem alguém da família. Não entrem nessa história, o seqüestro não funciona dessa maneira, isso é um estelionato. Não entrem em pânico caso recebam uma ligação dessa. A melhor coisa é dizer 'eu não estou ouvindo, não estou ouvindo' e desligar o telefone. Não deixe ele falar porque quanto mais ele falar mais ele vai envolver vocês".

Outro golpe ressuscitado é o do bilhete de loteria, explica o delegado. "Pra quem não sabe, uma pessoa geralmente vestida de uma maneira mais simples, provavelmente se utilizando de um sotaque caipira, se faz passar por uma pessoa interiorana. Vai pedir a vocês onde existe uma casa lotérica próxima, ou qualquer coisa do gênero, e vai mostrar que tem um bilhete de loteria que ele ganhou. Aí vai se aproximar uma outra pessoa como se tivesse passando e viu aquela conversa e vai se oferecer também para ajudar, e a partir daí começa o golpe. Vocês vão entregar um valor em garantia, porque ele vai te dar um prêmio, e a história vai longe também. Se isso acontecer procure um policial, porque se a pessoa estiver mesmo precisando ele vai ajudar".

Ele também deu alguns exemplos de crimes cuja quantidade de ocorrências diminuiu ao longo do ano. "Um outro tipo de delito que houve um recrudescimento na nossa área foram os roubos de notebook. Durante o ano planejamos algumas ações e vamos conseguir ficar num número bem menor do que o ano passado. Isso com atitudes de policiamento bem simples, como mapeamento de locais onde ocorre o fato. Em determinados momentos equipes nossas diligenciaram na região central de São Paulo tentando identificar lojistas que vendiam computadores usados. E nós solicitávamos a esses comerciantes a origem dos computadores. Várias lojas que vendiam pararam de vender. Acho que é sintomático isso, já dá para imaginar a origem qual seria. Se existe o roubo de um determinado bem, é porque alguém se aproveita daquilo. Então vamos atacar aquele que tira o maior proveito desse tipo de delito, que é o receptador".

O tenente André Luiz Martins Atié, comandante interino da 4ª Cia do 12 º Batalhão da Polícia Militar, explicou a importância da colaboração da comunidade para a redução dos crimes. "O que a gente pede é que as pessoas continuem elaborando os boletins de ocorrência, solicitando à polícia sempre que ocorra algum tipo de roubo, porque a gente baseia o nosso policiamento no que vocês passam para a gente. E também pedimos que divulguem isso dos golpes que o Dr. Longo falou para evitar que as pessoas caiam".

Ele também afirmou que o instrumento da moda para roubos é a motocicleta. "Aqui na região do Brooklin nós fizemos apreensão de mais de 100 motos. Todas que não estavam em nome do condutor ou que tinham alguma irregularidade administrativa. E há uma dificuldade muito grande em combater, porque eles andam livres pelo trânsito. A PM, atenta a isso, já colocou nas ruas principais policiais da ROCAM, que usam motocicletas. Já existe um estudo de como faremos a abordagem deles, com emprego de motocicletas e de olheiros, que dão sinal via rádio. Então podem passar vinte motos que eu sei qual é o suspeito que vai ser abordada mais a frente. Eu tenho que entender que 99% dos motoqueiros são trabalhadores, e 1% se utiliza desse meio de transporte para essa prática de roubo, então não posso generalizar muito".

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Comentários registrados para esta reportagem

Em 16 de Janeiro de 2008 Sirlene escreveu: Engraçada a matéria sobre o golpe bilhete premiado. Minha mãe foi vitima dessa situação que quando caiu na real foi até a policia fez o Bo. Nem quiseram atender, não fizeram o BO e disse que é muito comum. Ela só conseguiu registrar a ocorrência no dia seguinte. Será que se fosse atendida e ouvida na hora não daria tempo para apanhá-los. Ah temos que ficar atentos e só caímos por que crescem os olhos devido o $ que iria receber! ????????? Cadê nossa segurança mesmo quando pedimos ajuda não somos atendidos .Ah é culpa e nossa é verdade. O banco tem filmagens da impostora, mas adianta o azar é de quem cai nesse golpe.

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