Secretaria Municipal da Saúde lembra a
importância da doação de medula óssea
Junho 17 , 2008
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) - em
parceria com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), Associação
da Medula Óssea de São Paulo (AMEO) e o Hemocentro da Santa Casa de São Paulo -
chama a atenção da população paulistana sobre a importância da doação de medula
óssea. Foram confeccionados mais de 10 mil folders e 500 cartazes para a
divulgação da campanha. Eles contêm informações completas sobre como ser um
doador voluntário e esclarecem os procedimentos médicos de doação. Quando se
trata de doação de medula óssea é a falta de conhecimento que inibe e assusta as
pessoas.
A campanha, norteada pela Lei Municipal 14.485, de 19 de julho de 2007, vem
sendo realizada ao longo desta semana e vai até sábado (21). O objetivo é atrair
o maior número de pessoas, já que a grande dificuldade é encontrar um doador
potencial: existe a probabilidade de cada paciente encontrar apenas um doador
compatível a cada 100 mil amostras cadastradas, o que torna a espera muito
demorada. No Brasil, cerca de 1.200 pacientes aguardam um transplante.
Para se cadastrar como doador de medula óssea basta ter entre 18 e 55 anos,
estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante)
e passar por coleta de sangue feita por funcionários do Hemocentro da Santa Casa
de São Paulo, que mantém o único banco de doadores de São Paulo. A partir disso,
os doadores voluntários são cadastrados no Registro de Doadores de Medula Óssea
(Redome). Quando um paciente necessita de transplante, esse cadastro é
consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a
doação.
Perguntas e respostas sobre a doação de medula óssea:
O que é medula óssea?
É um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente
por 'tutano'. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as
hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
O que é transplante de medula óssea?
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as
células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou
deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de
reconstituição de uma nova medula.
Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue, como a Anemia Aplástica Grave, e em alguns tipos de
leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia
Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode estar
indicado.
Como é o transplante para o doador?
Antes da doação, o doador faz um exame clínico para confirmar seu bom estado de
saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou
alimentação. A doação é feita por meio de uma pequena cirurgia, de
aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com
agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um
volume de medula do doador de, no máximo, 10%. Esta retirada não causa qualquer
comprometimento à saúde.
Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente
recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é
rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sangüínea,
circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período
em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos,
vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da
normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias.
Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento.
Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Após a
recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em
regime ambulatorial, sendo necessário, por vezes, o comparecimento diário ao
hospital.
O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo,
geralmente um dos pais), a solução é procurar um doador compatível entre os
grupos étnicos (brancos, negros amarelos...) semelhantes. Embora, no caso do
Brasil, a mistura de raças dificulte a localização de doadores, é possível
encontrá-los em outros países. Desta forma surgiram os primeiros Bancos de
Doadores de Medula, em que voluntários de todo o mundo são cadastrados e
consultados para pacientes de todo o planeta. Hoje, já existem mais de 5 milhões
de doadores.
Caso você decida doar:
1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de
saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
2. Onde doar:
É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros
de cada Estado.
3. Como é feita a doação:
Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (10ml) e preenchida
uma ficha com informações pessoais. Após exame, se o material analisado for
compatível com o de um paciente se inicia o processo de doação.
Fonte: Secretaria Municipal da Sáude.
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