Saiba como prevenir os efeitos da baixa umidade relativa do ar
Março 07, 2008

A prevenção e a mudança de hábitos são os principais caminhos para evitar que a baixa umidade relativa do ar registrada nos últimos dias em São Paulo cause transtorno à saúde dos paulistanos. Em situações assim, as crianças e os idosos são os que mais sofrem com a mudança no clima, o que faz que muitas pessoas reclamem de dificuldade para respirar e busquem ajuda nos serviços de assistência médica ambulatorial (AMA) e nos pronto-socorros. Geralmente, são casos de baixa complexidade, prontamente atendidos sem a necessidade de marcar consulta.

Para evitar os efeitos negativos da mudança climática, a saída está na prevenção. A coordenadora da Área de Atenção Básica, Edjane Torreão, recomenda aos moradores que bebam mais água "para garantir que o organismo fique permanentemente hidratado". Ela ainda ressalta que deve se evitar a exposição ao Sol, vestir roupas escuras e quentes e realizar esforço físico sem necessidade. "Os adeptos da malhação devem freqüentar os parques e academias pela manhã, de preferência", acrescentou.

A prevenção também passa por pequenas alterações na rotina doméstica. O diretor do Hospital Infantil Menino Jesus, Carlos Madeira, indica que nos quartos sejam colocadas bacias com água ou toalhas úmidas, que ajudam a reduzir o efeito da seca. As janelas devem permanecer abertas para garantir a ventilação do ambiente, explica. "Se a pessoa apresentar um quadro de crise, a saída é procurar o serviço médico de urgência mais próxima. O ideal é ir a uma AMA, onde um médico (clínico ou pediatra) terá condições de diagnosticar o problema e tomar as devidas providências", salientou Madeira. Para saber qual o endereço da AMA mais próxima, o morador pode acessar a Central 156 da Prefeitura.

Fonte: Secretaria Municipal da Saúde

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