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Prefeito anuncia revitalização do Parque Dom Pedro II Maio 05, 2011
Os restos do edifício serão transformados em asfalto
Mudanças no sistema viário, um terminal intermodal, unidades do Senac e
Sesc, um novo centro de compras, mais vagas de estacionamento e obras de
drenagem. Estas são algumas das intervenções previstas no Projeto de
Revitalização do Parque Dom Pedro II anunciado, nesta quarta-feira
(4/5), pelo prefeito de São Paulo. Trata-se de plano amplo que prevê
diretrizes para a reocupação do local, cujo investimento estimado é de
R$ 1,5 bilhão.
“Hoje a cidade de São Paulo tem planejamento para
execução de seus projetos. Por meio da Prefeitura, a cidade sabe do que
precisa para recuperar suas áreas degradas e também para melhorar a
qualidade de vida. Este é um projeto de grande porte e fundamental para a
recuperação do centro de São Paulo como um todo, não apenas do Parque
Dom Pedro II. Aqui tudo será contemplado. Ao colocarmos equipamentos
novos estaremos revitalizando a região com qualidade e devolveremos
dignidade para o local ao integrá-lo também com a Zona Leste”, disse o
prefeito.
O projeto foi elaborado pela Fundação para a Pesquisa
em Arquitetura e Ambiente (FUPAM), ligada a Universidade de São Paulo
(USP), e sugere diretrizes para a reocupação da região. Dividido em
setores (norte, sul, leste e oeste) o espaço terá diferentes usos e
ações de curto, médio e longo prazos. As primeiras obras começaram em
setembro de 2010 com a demolição dos edifícios São Vito e Mercúrio e de
outras 33 pequenas edificações do entorno.
A próxima etapa prevê a
construção de um pontilhão sobre o Rio Tamanduateí para interligar a
região central e o Terminal de Ônibus Parque Dom Pedro II. Essa nova
estrutura possibilitará, entre outras ações, a demolição do Viaduto
Diário Popular, que descaracterizou a paisagem urbana. Na área oeste,
porção vizinha ao terminal de ônibus, será construído um centro de
compras e um estacionamento para dar maior dinamismo ao eixo comercial
da Rua 25 de Março. Nesta fase, a Praça Fernando Costa também será
beneficiada com obras que proporcionarão aumento no número de vagas de
estacionamento, cerca de 2.600.
Unidades do Sesc e Senac
A
proposta para a parte norte, área em que ficavam situados os edifícios
São Vito e Mercúrio, é a instalação de unidades do Sesc e do Senac. A
mudança favorece a integração com o Mercado Municipal e com equipamentos
de cultura como o Espaço Catavento e o futuro Museu Estadual que será
criado na antiga Casa das Retortas.
“O Sesc, o Senac e a
Federação do Comércio estão empenhados na revitalização de São Paulo. A
unidade do Sesc que será erguida no local terá aproximadamente 24 mil m2
de extensão e contará com teatro, piscina, cinema, internet e demais
infra-estrutura de lazer. Já o Senac será voltado a cursos de
gastronomia devido à proximidade com o mercadão”, anunciou Abraham
Szajman, presidente do Sesc, Senac e da Fecomércio.
Obras viárias
O
projeto prevê ainda mudanças de longo prazo. Dentre elas, estão
alterações no sistema viário para melhorar a transposição leste/oeste. A
idéia é construir dois túneis subterrâneos, um de cada lado do Rio
Tamanduateí, para desafogar o tráfego da Avenida do Estado. Em etapa
subseqüente, haverá também a demolição dos viadutos 25 de Março e
Antonio Nakashima e a construção de pontilhões em nível, que promoverão a
extensão da Rua do Gasômetro, da Rua Domitila e da Avenida Rangel
Pestana.
Na última etapa, o Terminal Urbano Parque Dom Pedro II e
o Terminal Expresso Tiradentes serão integrados à Estação Dom Pedro II
do Metrô, viabilizando a construção de um terminal intermodal.
Obras de drenagem
Complementando
a requalificação da área, serão feitas obras de drenagem. Lagoas de
retenção serão construídas para captar água da chuva e evitar
inundações. Ao longo desse sistema, um amplo boulevard com cafés e
restaurantes conectará o futuro terminal intermodal à região da 25 de
Março.
Material de demolição é usado em recapeamento de vias
O
entulho produzido com a demolição dos edifícios São Vito e Mercúrio
está sendo transformado em “asfalto ecológico”. Trata-se de uma técnica
que retira as ferragens contidas nas estruturas de concreto e utiliza o
residual em camadas de reforço do pavimento de vias da cidade. A
iniciativa minimiza os impactos ecológicos e representa economia de até
30% com relação ao uso de asfalto convencional.
Com esta técnica,
a Prefeitura deve asfaltar mais de 41 mil m² de vias. A primeira etapa
de recapeamento compreende 25 ruas e representa economia de cerca de R$ 3
milhões. As vias ou trechos que serão beneficiados estão localizados
nas subprefeituras de Cidade Ademar, Campo Limpo, Casa Verde, Freguesia
do Ó/Brasilândia, Guaianases, Jaçanã/Tremembé, Pirituba/Jaraguá, Perus e
São Miguel. Até o momento, pouco mais de 19,2 mil toneladas deixaram de
ser encaminhadas para aterros.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de São Paulo
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