Comércio e Serviços | | | É grátis! | | | Shows | | | Teatro | | | Atividades Infantis | | | Dança | | | Música Clássica | | | Exposições | | | Cinema | | | Contato |
Secretaria Municipal da Saúde ajuda a prevenir os problemas de saúde mais comuns no verão Com a chegada das férias de verão, a população fica mais exposta a algumas doenças típicas desta época do ano. O aumento dos termômetros vem sempre acompanhado de mudanças no meio ambiente e na fisiologia do corpo humano, que podem resultar em males à saúde, como desidratação, intoxicação e insolação, entre outros. Para evitar esses desconfortos, a clínica geral Márcia Gomes Massironi, coordenadora da Área Técnica da Saúde do Adulto da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), recomenda alguns cuidados: Desidratação A perda diária de líquido é de 2,5 litros, por meio do suor, urina e fezes. No verão, perde-se mais, seja pelo aumento de atividade física ao ar livre ou pelo risco de consumir alimento deteriorado, resultando em diarreia. Sintomas: boca seca e menor frequência de urina. Quem sofre mais os efeitos são as crianças e os idosos. É possível encontrar na rede pública municipal o soro da terapia de reidratação oral, que deve ser adicionado à água para tratamento domiciliar da perda líquida. Somente casos mais graves são internados. Como prevenir: É importante hidratar-se bastante com água, chás e sucos. Procure sombra, lugares mais arejados, use roupa fresca, principalmente em crianças, e evite muito movimento nas horas mais quentes. Intoxicação alimentar Ao comer alimentos mal cozidos ou acompanhados de molhos como maionese e outros perecíveis, você pode engolir junto uma série de bactérias que produzem toxinas e causam intoxicação gástrica. Sintomas: Mal-estar, diarreia, enjoo e vômitos. O quadro pode evoluir para uma desidratação aguda, que exige internação. Uma dieta leve costuma resolver o problema. Como prevenir: Prefira alimentos frescos, verduras, frutas, legumes e verifique a higiene do restaurante ou da lanchonete e a validade dos alimentos, especialmente perecíveis. Insolação Apesar dos alertas frequentes, a população ainda prefere o horário em que o sol causa mais danos à pele, entre 10h00 e 16h00. Sintomas: Falta de ar, dor de cabeça, mal-estar, febre e possível desidratação, ardor e queimaduras de pele. Como prevenir: Evite o horário de pico da radiação solar, use protetor adequado ao tipo de pele mesmo que esteja à sombra em locais abertos como praia e piscina e não esqueça de se hidratar. Micoses Na estação mais quente do ano, o simples fato das pessoas transpirarem mais aumenta o risco de micoses, lesões de pele causadas pela proliferação de fungos especialmente nas dobras - virilha, axilas, pés. Sintomas: Coceira, vermelhidão, formação eventual de bolhas e alterações de pele. O risco maior é a lesão facilitar a contaminação por bactéria. Como prevenir: Fuja daqueles pontos de água parada que muitas pessoas frequentam, livre-se logo da roupa molhada e não use tênis por muito tempo. Ouvido Problemas nessa região são muito comuns em crianças que vão muito à piscina ou praia. Sintomas: Inchaço, dor, vermelhidão e, eventualmente, alguma secreção. Se esses sintomas aparecerem, é preciso passar por uma avaliação médica para evitar agravamento do quadro inflamatório ou infeccioso. Como prevenir: Evite ficar com os ouvidos muito tempo expostos à água. Olhos/conjuntivite Cloro da piscina e sujeiras na água e areia da praia são inimigos potenciais dos olhos. A conjuntivite, inflamação da conjuntiva (membrana que envolve grande parte do globo ocular), é causada por vírus ou bactéria. Sintomas: inchaço, vermelhidão, secreção e sensação de areia nos olhos. É preciso consultar um médico, que prescreverá o tratamento adequado. Como prevenir: O ideal é sempre lavar os olhos com água boricada e manter as mãos limpas. Dicas gerais · Beber líquido com bastante regularidade; · Dar preferência a roupas leves; · Evitar exposição excessiva ao sol; · Preferir locais arejados e com sombra; · Evitar fazer exercício com sol do meio-dia; · Evitar permanecer por muito tempo com roupa úmida; · Se for comer fora, observar as condições de higiene; · Lavar sempre as mãos; · Separar coisas de uso pessoal; · Procurar o médico ao menor sintoma. Cuidados extras com crianças Imunidade mais baixa, organismo em contínuo processo de adaptação, muita exposição à água e ao sol nesta época do ano, as crianças merecem atenção especial para que não sofram os males facilitados pela estação. A pediatra Atenê Maria de Marco Mauro, da Coordenação da Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria Municipal da Saúde, lembra que criança com até um ano desidrata com mais facilidade, porque a quantidade de água no organismo é maior. "É preciso sempre estimular a hidratação da criança e observar a cor de sua urina. Se estiver escura ela precisa de mais líquido", alerta a pediatra. Em caso de diarreia, é preciso hidratar rapidamente em todas as faixas etárias. Cuidados necessários em relação à exposição solar - É obrigatório evitar exposição ao sol entre 10h00 e 16h00 (mormaço também queima); - Usar bloqueador solar, a partir de seis meses de idade; - Usar chapéu ou boné; Cuidados em relação ao calor - Usar roupas leves, claras e dar preferência às feitas de algodão; - Ingerir líquidos com frequência; - Comer alimentos leves (frutas, verduras e legumes); - Evitar alimentos condimentados, embutidos e gordurosos; - Verificar a refrigeração e data de validade dos alimentos; - Atentar para os sinais/sintomas de desidratação e, se presentes, procurar atendimento médico: boca seca, olhos fundos, alteração da diurese (ausência de urina ou urinar pouco, com coloração mais acentuada), fontanela (moleira) funda (em crianças até um ano e seis meses de idade), irritabilidade ou letargia (criança molinha); - Frequentar ambientes arejados e com boa ventilação, evitando aglomerações; - Identificar as crianças com nome e telefone de contato, por meio de crachá ou pulseira, em passeios a locais públicos. Cuidados gerais - Lavar as latinhas de refrigerante ou garrafas com água e sabão antes do consumo; - Não consumir bebidas com "gelo", por desconhecer a procedência da água. Fonte: Secretaria Municipal da Saúde Fonte: Janeiro 05, 2012:
|
|