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CEU Butantã, na Zona Oeste, será a nova casa
da Orquestra de Câmara da USP
Março 24, 2011
O Centro Educacional Unificado (CEU) Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, será a
nova casa de apresentações da Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo (Ocam-USP).
Por um ano, além de entreter, os músicos subirão ao palco para ensinar ao
público os mistérios da música erudita do século 20 e como ela é tocada por esse
grupo instrumental singular. As primeiras notas de violas, violinos, trompas,
trompetes, piano, harpa e as batidas da percussão serão ouvidas amanhã, a partir
das 20h30.
A Ocam chega ao CEU Butantã porque a USP decidiu reformar seu teatro. Em busca
de novo espaço para a realização de seus ensaios abertos ao público, a orquestra
surpreendeu-se com a estrutura do teatro Carlos Zara, do CEU. "O fato é que algo
que aparentemente poderia ser ruim está sendo o estopim de uma proposta muito
legal, que é estar todos os meses no CEU Butantã", comemora o maestro Gil
Jardim. Sob sua regência, 44 jovens músicos - entre estudantes do Departamento
de Música da Universidade de São Paulo e instrumentistas que estão na Ocam para
realizar um projeto de extensão do ensino musical - deixam a universidade,
também localizada no bairro do Butantã, para se encontrar uma vez por mês com a
platéia do centro educacional.
O programa de 2011 contemplará composições do século 20, que Jardim define como
"músicas que mantêm um caráter popular, mas de uma elaboração muito
sofisticada". E elas chegam em alto e bom som na primeira apresentação. Os
freqüentadores do CEU poderão conhecer os músicos argentinos Pablo Mainetti (bandoneon)
e Zaida Saiace (piano). Com os outros integrantes da orquestra, eles
apresentarão músicas do repertório de Astor Piazzolla (1921-1992), Alberto
Ginastera (1916-1983) e do contemporâneo Egberto Gismonti.
A platéia poderá conversar com os músicos, aprender o manuseio dos instrumentos,
obter explicações do maestro sobre a disposição da orquestra e o papel da
regência. Por ser um ensaio, diz Jardim, o público será provocado a ouvir e
observar essa apresentação de caráter único, que estará passível de interrupções
didáticas. "Quando houver uma parada, eles não entenderão isso como um erro, mas
como um processo para se chegar ao espetáculo acabado, finalizado. Isso para o
público será o mais lindo", acredita o maestro.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo
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