SP tem o primeiro centro público de reciclagem
de lixo eletrônico
Maio 20, 2009
A Universidade de São Paulo vai implantar em agosto o primeiro Centro de
Descarte e Reciclagem de Lixo Eletrônico, criado por um órgão público do
Brasil. "Com mais de 50 milhões de computadores e 120 milhões de usuários de
celulares no País, a quantidade de lixo eletrônico cresce em decorrência do
descarte, estimulado pelo consumo de equipamentos novos cada vez mais modernos",
explica a professora Tereza Cristina Carvalho, diretora do Centro de Computação
Eletrônica - CCE-USP, que coordena o projeto. "Atualmente, a vida útil dos
celulares é de cerca 1,5 ano e de 4 anos para os computadores. No entanto, falta
à maioria das empresas que recebe este tipo de material uma política de
reciclagem ecologicamente adequada", completa.
Desenvolvido desde o início de 2008 pelo Centro de Computação Eletrônica (CCE)
da USP, o projeto prevê a instalação do Centro de Descarte e Reciclagem (CEDIR),
no campus da capital. Na fase inicial, também serão atendidos os campus de
Piracicaba, São Carlos e Ribeirão Preto. As unidades de Bauru, Pirassununga e
Lorena serão integradas ao programa até o final deste ano, quando o centro será
aberto para toda a população.
A implantação do centro exigirá investimentos de R$ 180 mil, que serão usados
para adequação do local e compra de ferramentas, como balanças, compactadora e
trituradora. A estimativa do projeto é atingir a marca mínima de 500
equipamentos eletrônicos por mês. No centro de descarte, os equipamentos de
informática seguirão dois caminhos após passar pela triagem: serão encaminhados
para reciclagem ou destinados a ONGs e projetos sociais - casso possam ainda ser
usados.
No caso de reuso, os aparelhos deverão devolvidos à USP após três anos de
utilização. Já no caso de descarte, os componentes dos equipamentos serão
pesados, desmontados, separados, descaracterizados (destruição física dos dados
armazenados), compactados, acondicionados e novamente pesados. Depois serão
transportados para empresas parceiras de transformação dos resíduos para o
processamento de metais, plásticos, placas, vidros e outros insumos
recicláveis. Os resíduos das baterias serão triturados e seguirão para
tratamento e posterior recuperação de metais ou transformação em óxidos e sais
metálicos que irão gerar matéria-prima para as indústrias.
Fonte: Governo de São Paulo
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