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São Paulo celebra Dia dos Namorados sem arrastões nos restaurantes da Capital Os comerciantes da capital ficaram satisfeitos com o saldo final do Dia dos Namorados não apenas pelo bom desempenho das vendas e serviços mas sobretudo pela evidente sensação de segurança que imperou nos estabelecimentos. A cidade de São Paulo não registrou nenhuma ocorrência de furto ou assalto a bares e restaurantes na noite de ontem. O setor informou ter faturado 40% a mais do que no ano passado. Além dos 3.500 policiais, outros 390 reforçaram o policiamento nas ruas. A Polícia Civil também não deixou por menos e, nessa madrugada, prendeu dois suspeitos que participaram de vários assaltos, um adulto e um adolescente ainda na chamada "liberdade assistida". Entre os objetos apreendidos com esses menores, estavam uma arma de calibre 45, que foi roubada de um policial, e um alvo onde os bandidos treinavam o tiro. “Foram recuperados objetos que mostravam que eles não tinham estrutura nem de quadrilha e muito menos de receptadores”, explicou o delegado geral, Marcos Carneiro Lima. De janeiro a junho deste ano, 11 adultos já foram presos e 13 adolescentes apreendidos, todos envolvidos em assaltos a restaurantes. Além desses, outros 3 adultos já estão identificados e sendo procurados pela polícia. Nesta tarde, durante uma reunião que aconteceu na sede da Secretaria de Segurança pública, o secretário Antonio Ferreira Pinto, junto com comandante da Polícia Militar, Roberval França, e o delegado geral, Marcos Carneiro Lima, apresentaram aos representantes de entidades comerciais o programa Vizinhança Solidária. O projeto, que propõe que um vizinho observe a movimentação no estabelecimento do outro, faz parte de uma estratégia de prevenção e combate aos assaltos que foi anunciada ontem (12) pelo governador Geraldo Alckmin. O projeto já foi implantado em Cubatão, Santo André, São José dos Campos e Presidente Prudente. O presidente da federação do setor de hotéis, bares e restaurantes, Nelson Pinto, disse que os assaltos trazem, além de prejuízo econômico, a preocupação com a vida dos trabalhadores. Ele explicou que os comerciantes estavam preocupados porque, com o número de assaltos, a freqüência caiu. “A sociedade paulistana elegeu os restaurantes como a praia de São Paulo”, disse o presidente que afirmou estar satisfeito com as medidas propostas pela Secretaria de Segurança. O presidente da Associação Nacional de Restaurantes, Leonardo Jung Sacamoto, afirmou que a divulgação da prisão do grupo inibe que outros se formem para assaltar os restaurantes. Ele também se mostrou satisfeito com as ações da polícia. "Na última noite não houve nenhuma ocorrência e o fato de divulgar as medidas e instruir os donos de restaurantes ajuda a prevenir este crime", disse. Fonte: Camila Lessa e Adriano Moneta (SSP)
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