Filmes e shows homenageiam circenses nesta segunda, 19, no Circo-Teatro Paratodos, instalado no Memorial, com entrada franca
Março 15, 2012
Na próxima segunda, 19 de março, o Memorial homenageia um de seus frequentadores
mais assíduo, que se tornou amigo de vários funcionários desta casa: o
ex-trapezista Dover Tangará (67 anos), personagem principal do romance “O
Filósofo Voador”, escrito por Eduardo Rascov, ganhador do ProAc de literatura de
2009, e editado pela Terceira Margem. Também serão homenageados Marília de
Dirceu (79 anos), primeira mulher a fazer globo da morte no Brasil, e Iracema
Cavalcanti, integrante da velha-guarda do Circo-Teatro Guaraciaba, que está
lançando o livro “A Vida Maravilhosa nos Circos-Teatros”.
O evento se dará dentro da lona do Circo-Teatro Paratodos, por iniciativa do
Palhaço Gelatina, que fez questão de ser o mestre de cerimônias. A noite
começará com a projeção do filme de ficção de curta metragem (10 minutos) “Disk
Homem do Saco”. A obra nasceu da amizade de Dover Tangará com o estagiário do
Pavilhão da Criatividade, Lucas Soares Gonçalves, estudante de Cinema na
Universidade Anhembi Morumbi. Ele e sua equipe tinham que fazer um filme para
uma série chamada “Lendas Urbanas”. Então resolveram chamar Tangará para ser o
protagonista. Este, ator de circo-teatro desde que nasceu, tirou de letra.
Em seguida, será projetado o documentário “Entre a Lona e o Meio-Fio: o Voo que
não Acabou”, produzido por um grupo de alunos de Jornalismo da Escola de
Comunicação e Artes (ECA-USP), a saber, Leonardo Martin, Felipe Maeda, Ricardo
Régener, Stefano Azevedo e Crenilda Abreu, sob a orientação do professor Renato
Levi. A história desse filme começou quando Leonardo e Felipe procuraram o
Centro de Memória do Circo, no começo de 2010, em busca de alguma sugestão de
pauta para uma reportagem de rádio do curso de Jornalismo. A diretora do Centro
de Memória, Verônica Tamaoki, então, contou sobre um grande trapezista, o maior
do seu tempo (anos 60 e 70), Dover Tangará, que enfrentava agora o desafio de
sobreviver como homem de rua em São Paulo. Mencionou que havia um livro sobre
ele. Os desdobramentos levaram esse grupo decidir a fazer seu TCC (trabalho de
conclusão de curso) contando essa história.
Após a exibição dos filmes, haverá uma série de apresentações de velhos artistas
circenses, todos amigos de Dover Tangará, Marília de Dirceu e Iracema
Cavalcanti. Eles fizeram questão de homenageá-los com sua arte. São eles o
malabarista “cubano” Ivan, de 72 anos, com seu incrível figurino, que inclui os
novos cílios postiços recém comprados; o equilibrista, mágico e domador
argentino Puchy e sua patner Lóren; o singelo (e engraçadíssimo) casal de
palhaços Pepin e Florzita, ele mexicano criado na Colômbia e ela chilena; Camilo
Torres, presidente da Abracirco, com o seu impagável número de “Carlito”; e a
bela Tila, a Princesa das Mágicas.
Além deles, pelo andar da carruagem, é provável que outros artistas circenses,
da nova geração, se apresentem no palco ou nos arredores do circo, uma vez que
muitos são os interessados em se apresentar no Dia D+. A noite de homenagens
será fechada com Dover Tangará e Marília de Dirceu cantando, com ele ao vilão,
como fizeram incontáveis vezes nos picadeiros, bares e palcos do Brasil e da
vida.
Serviço
DIA D+: Homenagem aos circenses Dover Tangará,
Marília de Dirceu e Iracema Cavalcanti.
Projeção dos filmes “Disk Homem do Saco” e “Entre a Lona e o Meio-Fio: o Voo que
não Acabou”
Apresentação dos artistas circenses Palhaço Gelatina, Ivan, el cubano, Puchi &
Lóren, Pepin & Florzita, Tila, a Princesa das Mágicas, e Camilo Torres, o
Carlitos.
Local: Circo-Teatro Paratodos/ Memorial da América Latina
Entrada Franca
Fonte: Gerência de Comunicação Memorial da América Latina
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