Centro de Valorização da Vida (CVV) ministra Curso Gratuito para Voluntários
Janeiro 21, 2009
O Centro de Valorização da Vida (CVV) ministrará, a partir do dia 02 de
fevereiro, um Curso Gratuito para voluntários.
O curso será ministrado no CVV - Vila Carrão, Rua Pinhalzinho, 389 C, próximo à
Radial Leste e à Av. Conselheiro Carrão.
Maiores informações pelos telefones 141, (11) 2097-4111 ou ainda pelo e-mail
vilacarrao@cvv.org.br. Há postos em outras localidades; confira em
www.cvv.org.br
Sobre o CVV
A entidade foi fundada em 1962, em São Paulo, e atualmente conta com 52 Postos
nas grandes cidades brasileiras. O trabalho é realizado exclusivamente por
voluntários, inclusive a diretoria. Possui mais de 2.800 voluntários que se
revezam em plantões semanais de 4 horas e meia. O serviço é prestado de forma
ininterrupta, 24 horas todos os dias, inclusive domingos e feriados. O CVV
atente uma média de uma ligação a cada 33 segundos, num total de 1 milhão de
chamados ao ano, sendo o sexto serviço telefônico mais procurado do Brasil.
O serviço oferecido
Destina-se a atender, indistintamente, todas as pessoas que o procuram,
oferecendo apoio emocional em momentos difíceis, facilitando o desabafo e
aliviando o sofrimento, com a finalidade de neutralizar idéias auto-destrutivas
e prevenir o suicídio.
É totalmente gratuito e sigiloso. O atendimento é prestado por telefone,
pessoalmente, por correspondência ou por e-mail.
Não há vínculo religioso, político ou de qualquer outra espécie.
Porque procurar o CVV
É comum as pessoas terem dificuldades em encontrar quem se disponha a ouvi-las
em momentos de crise. Muitas vezes, por falta de disponibilidade de amigos ou
medo de julgamento, as pessoas se calam e o sofrimento permanece intenso,
dificultando a busca por uma solução ou alívio. Não é raro que até em situações
de muita alegria as pessoas encontrem dificuldade em encontrar com quem
compartilhá-la.
Ao procurar o CVV, a pessoa não precisa identificar-se, nem sequer dizer o nome.
É livre para falar, ou não, pelo tempo que necessitar e lhe é oferecido sigilo,
compreensão e aceitação. Essa acolhida, num clima de amizade, mesmo que
temporária, ajuda a pessoa a perceber melhor seus sentimentos, falar sobre eles,
expor seus receios, aliviar sua dor e, muitas vezes, encontrar caminhos novos,
por si mesma.
Suicídio
5 em cada 100 mil brasileiros, com idade entre 15 e 24 anos, cometem suicídio.
Esta estatística está bem longe da realidade uma vez que a violência do suicídio
atinge, também, os números: vergonha, motivos religiosos e necessidade de
receber pagamentos de seguros de vida fazem com que a família camufle as
informações, distorcendo as estatísticas.
Diferentemente das demais formas de violência, o suicídio tem como agressor a
própria vítima; a principal causa, a solidão.
Mito
Existe um mito de que "quem quer realmente se matar, se mata ao invés de
ligar". As pessoas não querem se matar, isso é contra a natureza humana. As
pessoas que decidem tirar a própria vida estão, na verdade, tentando matar seu
sofrimento, tido como insuportável. Na falta de opções para aliviá-lo, acreditam
que só morrendo poderão pôr fim ao mesmo.
Exatamente por isso, o momento dessa decisão é acompanhado de sofrimento ainda
mais intenso, e a necessidade de aliviá-lo ou de justificar a decisão pode levar
a pessoa a procurar ajuda.
O CVV acredita que, ao experimentar alívio, a própria decisão possa ser
revertida.
Desabafo
Um antídoto ao suicídio é o desabafo. Desabafar, num clima de amizade e
aceitação, funciona como um processo de retroagir na nossa "escala de suicídio".
Quando acordamos pela manhã e pensamos "Hoje eu não gostaria de sair da cama",
na verdade estamos pensando que aquele é um dia em que não queremos viver.
Aquele é um dia que queremos "matar". Ao desabafar, podemos extravasar o que
incomoda, compreender melhor o que está nos acontecendo e ordenar nossos
pensamentos.
Quem mais procura
Os solitários, e solidão pode atingir qualquer um, independentemente de idade,
sexo, classe social ou profissão. A solidão independe de ter pessoas por perto.
Ela caracteriza-se pela dificuldade de um diálogo sincero consigo mesmo e a
busca de alguém que o compreenda. Pelo compromisso com sigilo, o CVV não faz
estatísticas, apenas registra a quantidade de chamados.
Quem pode ligar e quando
Qualquer pessoa pode procurar o CVV, a qualquer hora. A ligação não é
identificada em conta telefônica e custa a tarifa normal das operadoras.
O site www.cvv.org.br
fornece endereço dos Postos para as demais formas de atendimento.
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