Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte divulga nota oficial sobre o sedentarismo e a relação direta com a obesidade em crianças.
Março 21, 2013

Recentemente foi veiculada em um importante programa televisivo de variedades uma matéria muito interessante sobre o problema do sobrepeso e obesidade nas crianças brasileiras. Nessa matéria, foram fornecidos números muito contundentes, que mostram claramente que nos últimos 20 anos praticamente triplicou o percentual de crianças brasileiras que estão acima do peso, tendo o Brasil atingido índices percentuais muito semelhantes aos dos Estados Unidos da América.

A matéria enfatiza os problemas para a saúde infantil gerados por uma alimentação inadequada, rica em calorias, gordura e sal. E associa esse tipo de alimentação – pouco saudável, por sinal – a uma maior possibilidade de desenvolver precocemente algumas doenças, como a hipertensão arterial, o diabetes, o colesterol elevado e a obesidade.

Entretanto, como sociedade médica, é nosso dever alertar a população para os efeitos deletérios da falta de atividade física – o sedentarismo. Estudos científicos das principais universidades e centros de Medicina do Esporte aplicada à Pediatria, publicados a partir da década de 90, identificaram em diferentes países do mundo as características associadas ao sobrepeso e obesidade infantis. E demonstraram que a característica mais fortemente ligada ao aumento do peso nas crianças era o sedentarismo. Em outras palavras, as crianças aumentam de peso mais por serem sedentárias do que por se alimentarem inadequadamente.

Desta forma, ao mesmo tempo que parabenizamos os meios de comunicação pelo bom trabalho que têm desempenhado na conscientização da população sobre a sua saúde, recomendamos também que seja sempre enfatizado o papel da prática regular de exercícios como instrumento de promoção da saúde.

Atenciosamente,
Diretoria 2011/2013 da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte

Fonte: Vanessa Mastro - Assessora de Imprensa/SBMEE

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