Sinopse: O IV Centenário de São Paulo, celebrado em 1954, trouxe à vida o Ballet IV Centenário, a primeira companhia profissional de dança da cidade. Agora, o Theatro Municipal, com uma exposição de figurinos, entrelaça presente e passado, revelando a beleza dos trajes históricos que vestiram corpos em movimentos. Este projeto poético tece memórias e histórias de gestos. Convidamos o público a dançar pelas memórias do Ballet IV Centenário, instigando-as e reconstruindo-as no agora.

Ana Teixeira e Neyde Rossi

Núcleo de Acervo e Pesquisa

O Núcleo de Acervo e Pesquisa integra a Gerência de Formação, Acervo e Memória e realiza um trabalho meticuloso de documentação, conservação e pesquisa das diversas coleções e fundos que compõem o acervo do Complexo Theatro Municipal de São Paulo (CTMSP). Esse trabalho envolve a criação de procedimentos de catalogação e pesquisa contextual, bem como o levantamento de outras fontes relevantes e ações de conservação preventiva, com o objetivo de preservar e difundir a memória não apenas do Theatro Municipal de São Paulo, mas também de eventos e momentos fundamentais da cultura brasileira presentes no acervo.

A coleção Ballet IV Centenário integra o acervo do CTMSP. Agora catalogada e preservada, ela contém 395 itens, incluindo programas de espetáculos, trajes de cena e fotografias. Destes, 279 itens – como programas de sala referentes a 57 apresentações diferentes durante as temporadas realizadas pelo conjunto de balé e diversos trajes – , estão disponíveis para consulta no Portal do Acervo, que pode ser acessado pelo site do Theatro Municipal.

Esta pequena exposição traz alguns itens deste vasto acervo do Ballet IV Centenário, que está acessível para consulta, pesquisa e visitação do público, permitindo um reencontro com um capítulo especial das histórias das danças no Brasil.

Rafael Domingos Oliveira

Expografia

“Alegria dos que não sabem e descobrem”, disse Oswald de Andrade. Alegria! A mesma do pesquisador ao desvendar e disponibilizar os arquivos; alegria idêntica a do curador ao fazer uma montagem-recorte dessa imensidão; alegria curiosa do público ao descobrir estas coisas de outrora até então guardadas, pouco sabidas, vindo à tona neste agora e sempre!.

Ricardo Muniz Fernandes