Orquestra Jovem do Estado apresenta concerto com peças de Edino Krieger e Benjamin Britten

Setembro 16, 2020

A Orquestra Jovem do Estado, grupo ligado à EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura, apresenta no domingo, 20 de setembro, às 16h, concerto inédito gravado na Sala São Paulo, que será transmitido pelo canal de YouTube.


Crédito: Heloisa Bortz

O grupo, sob a regência de Cláudio Cruz, abre a apresentação com Três Imagens de Nova Friburgo (1988), do compositor brasileiro Edino Krieger, que nasceu em 17 de março de 1928 na cidade de Brusque, Santa Catarina.

Em seguida, a Orquestra Jovem do Estado interpreta Variações sobre um tema de Frank Bridge, do compositor inglês Benjamin Britten. A obra foi encomendada por Boyd Neel para o Festival de Salzburgo. A peça foi concebida como um tributo a Frank Bridge, que começou a dar aulas para Britten em 1928 e foi uma referência importante em sua formação. A obra conta com uma Introdução e Tema seguidos por dez variações, cada uma delas retratando um traço característico da personalidade de Frank Bridge. Composta em pouco mais de um mês, a peça estreou no dia 27 de agosto de 1937, em Salzburgo.

Serviço

ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO
Cláudio Cruz, diretor musical e regente titular
Data: 20 de setembro, domingo
Horário: às 16h
Onde: YouTube EMESP Tom Jobim

Programa

EDINO KRIEGER (1928)

Três imagens de Nova Friburgo
I. Nevoeiros
II. Corredeiras
III. Montanhas

BENJAMIN BRITTEN (1913- 1976)

Variações sobre um tema de Frank Bridge
Introduction and Theme
Var. I - Adagio
Var. II - March
Var. III - Romance
Var. IV - Aria Italiana
Var. V - Bourrée Classique
Var. VI - Wiener Waltzer
Var. VII - Moto perpetuo
Var. VIII - Funeral March
Var. IX - Chant
Var. X - Fugue and Finale

Cláudio Cruz, diretor musical e regente titular

Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia e Olivier Toni. Foi premiado pela APCA e recebeu os prêmios Carlos Gomes, Bravo, Grammy, entre outros. Foi regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Em 2017, gravou CDs com a Royal Northern Sinfonia, em New Castle, na Inglaterra, e com o Quarteto Carlos Gomes, com obras de Carlos Gomes, Alexandre Levy e Glauco Velasquez. Gravou o terceiro CD com a Orquestra Jovem do Estado, com obras de Bartok, Kodaly e Flo Meneses, e lançou as edições dos Quartetos de Alberto Nepomuceno no Festival de Campos do Jordão e na Sala São Paulo. Participou do Festival Internacional de Música de Câmara "La Musica", na Florida, e do Festival Internacional de Música e Câmara da Universidade da Georgia, ambos nos Estados Unidos. Atuou como diretor musical e regente nas montagens das óperas Don Giovanni e La Belle Helene no Theatro São Pedro. Atualmente, é regente e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e primeiro violino do Quarteto de Cordas Carlos Gomes.

Orquestra Jovem do Estado de São Paulo

Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado é sinônimo de excelência musical no Brasil. Desde sua reformulação, em 2012, a Orquestra passou a ter uma exigente programação artística aliada a um novo plano pedagógico elaborado pela Santa Marcelina Cultura, o que ocasionou um expressivo salto de qualidade do grupo. A Santa Marcelina Cultura convidou Cláudio Cruz em 2012 para assumir a direção musical e a regência principal da Orquestra, que hoje apresenta uma marcante identidade sonora, com uma forte coesão interna que permite a construção de repertórios cada vez mais desafiadores técnica e estilisticamente. Esse resultado é fruto também da abrangência das atividades pedagógicas propostas, que formam e inspiram os jovens instrumentistas. Ciente da importância da vivência internacional para a formação dos jovens músicos, a Orquestra realiza regularmente turnês no exterior. Com atuações elogiadas pelo público e crítica internacional, o grupo já se apresentou em importantes salas de concerto, como o Lincoln Center, em Nova York, o Kennedy Center, em Washington e a Konzerthaus, em Berlim – além de ter participado como orquestra residente do Festival Berlioz, na cidade natal do compositor francês, La Côte-Saint-André, interpretando a Sinfonia Fantástica.

Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim

Referência no ensino brasileiro de música, a EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Atende gratuitamente 1.300 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2019, a EMESP Tom Jobim comemorou 30 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A Escola mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.

Santa Marcelina Cultura

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs do ano, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro.