Sinopse: João Carlos Martins e Bachiana Filarmônica SESI-SP apresentam a História da dança em concerto. O repertório passeia por Praetorius, Bach, Boccherini, Strauss II e Ravel em uma verdadeira aula sobre a dança na música clássica. A dança sempre teve um papel importantíssimo na música clássica e nas festas das cortes europeias. A noite se inicia com Bransle de la torche, uma das mais de 300 danças instrumentais compostas por Michael Praetorius (1571-1621) que, dançada por casais em uma linha ou círculo, geralmente de mãos dadas, com o tempo foi adotada nos salões aristocráticos europeus. J. S. Bach criou muitas danças que são verdadeiras obras primas e exemplos da forte presença do ritmo em suas composições. Uma dança na qual as notas fluem soltas, deslizando livremente é a Corrente, ou Courante, que dá prosseguimento ao concerto. Como todas as suítes para violoncelo, solo de Bach, terminam com uma Giga, dança popular em toda a Europa, em andamento bem rápido, Martins apresenta a Suíte nº 3 e, fechando a “participação” de Bach, sua peça mais popular, Badinerie (Brincadeira), final da Suíte nº 2. No contexto da música da corte, a dança preferida nos salões era o minuet ou minueto, com passos miúdos, grande leveza e evoluções graciosas e a Bachiana executa um dos minuetos mais conhecidos, o do compositor italiano Rodolfo Luigi Boccherini (1743 – 1805). Contando a História da Música, não poderia faltar a valsa vienense, a rainha das danças de salão, e seu principal compositor, Johan Strauss II, conhecido como "O Rei da Valsa" e o grande responsável pela popularidade da valsa em Viena durante o século XIX, aqui representado pela valsa Vida de Artista. E também o Quebra-Nozes, uma das composições mais conhecidas de Pyotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), com a Valsa das Flores, a mais popular desse balé. Fechando o panorama da dança, o celebre Bolero de Ravel, uma obra para balé, inspirada em uma dança espanhola e caracterizada por um ritmo repetitivo, um crescendo, feita sob encomenda para a bailarina russa Ida Rubinstein, amiga e mecenas de Ravel, e rapidamente se tornou um sucesso global. João Carlos Martins, que voltou a se apresentar ao piano em seus concertos após ganhar suas luvas biônicas, presenteia o público com uma seleção de peças ao piano.