Prefeitura de Mauá apresenta, hoje, sétima edição das Quartas Culturais

Julho 01, 2020

A Prefeitura de Mauá apresenta, hoje, a sétima edição das Quartas Culturais. Os convidados desta edição do evento são Marcelo Balvian, Claudio Tovar e Lucinha Lins

Marcelo Balvian
Marcelo Balvian ficou conhecido ao longo da carreira como um cantor com repertório variado, procurou sempre cantar o que o público gosta de ouvir. Percorreu bares e casas noturnas, animou bailes e festas, sempre com amor à música e o respeito ao público. Conquistou assim, o carinho e admiração daqueles que prestigiam seu trabalho. Acompanhou uma evolução musical, Marcelo Balvian deixa de lado a simplicidade de ser apenas voz e violão, e assume assim, uma postura mais arrojada, com apresentações com excelentes músicos, seja em trio ou com banda. Com seu jeito simples e sua maneira única de interpretar canções, mas com a experiência de muitos renomados. Preza pela qualidade de suas apresentações e procura o requinte para realização de seus shows, visa atender as expectativas daqueles que o contratam e pelos expectadores.

Claudio Tovar
Arquiteto de formação, o capixaba Claudio Tovar é ator, dançarino, cenógrafo, figurinista, diretor e dramaturgo. Integrou o Dzi Croquetes, grupo que revolucionou o cenário teatral brasileiro.
Em 1975, Tovar criou o espetáculo Romance, do qual é autor, cenógrafo, figurinista, ator e bailarino. Em Paris, participou de Les Milles et une Nuits, como cenógrafo e figurinista, e Les Amuse Gueules. Em 1980, foi cenógrafo, figurinista e coreógrafo de As Mil e Uma Encarnações de Pompeu Loureiro, pelo qual recebeu o Prêmio Mambembe de Melhor Cenário. Em 1982, estrelou, ao lado de Lucinha Lins, o espetáculo Sempre, Sempre Mais.
Ainda no teatro, como produtor, autor e diretor, realizou espetáculos como Sapatinho de Cristal, Simbad de Bagdá e Caixa de Brinquedos. Participou ainda da remontagem de A Ópera do Malandro e do musical O Baile.
Os inúmeros trabalhos de Tovar em teatro lhe valeram diversos prêmios, entre eles o Shell de Melhor Cenário por Veneza, o Shell de Melhor Figurino por Somos Irmãs e o Apetesp de Melhor Figurino por Elas por Ela.
Na televisão, integrou o elenco de novelas como Êta Mundo Bom!, Poder Paralelo, Insensato Coração e Milagres de Jesus, além de ter feito participações em Roque Santeiro, Por Amor, Cheias de Charme, Lado a Lado e Amor à Vida.
Atuou na primeira temporada de O Mecanismo – série para a Netflix com direção de José Padilha inspirada na Operação Lava Jato – e também na segunda (ainda inédita).
Em 2019, estará na série O Doutrinador, inspirada no quadrinho homônimo de Luciano Cunha.
Seus trabalhos como artista plástico puderam ser vistos nas exposições Fragmentos e Ícones do Brasil, ambas na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro.

Lucinha Lins
A atriz e cantora Lúcia Maria Werner Vianna, conhecida como Lucinha Lins, nasceu no Rio de Janeiro em 9 de março de 1953. Cresceu no bairro da Tijuca e, na adolescência, com um grupo de amigos apaixonados por música, Lucinha Lins formou o MAU (Movimento Artístico Universitário) – onde começou a cantar e conheceu o músico e compositor Ivan Lins. No começo dos anos 70, já casada com Ivan Lins, Lucinha participou dos shows do cantor como vocalista e percussionista. Paralelamente, Lucinha Lins cantou em festivais de música brasileira e começou a gravar jingles. Vieram, então, os comerciais de televisão, que acabaram por revelar o belo rosto escondido atrás daquela bela voz. Mas foi na década de 80 que Lucinha Lins se tornou conhecida nacionalmente ao vencer o Festival MPB Shell 82 com a música "Purpurina" e receber uma vaia gigantesca – a música favorita do público era "Planeta Água", de Guilherme Arantes. Meses depois, Lucinha Lins estreava o espetáculo "Sempre, Sempre Mais", ao lado de Cláudio Tovar, com enorme sucesso. O musical ficou dois anos em cartaz. Lucinha Lins foi eleita à musa do verão carioca e estava em todos os lugares: na capa da revista "Veja", nos programas de televisão, nos discos e no cinema, com o filme "Saltimbancos Trapalhões", sucesso absoluto de bilheteria. Passado o furacão, Walter Avancini a convidou para ser uma das protagonistas da minissérie "Rabo de Saia", da Rede Globo, trabalho que lhe valeu o prêmio APCA de Atriz Revelação. Em seguida, Lucinha Lins viveu a personagem Santinha na novela "Roque Santeiro", de Dias Gomes - um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira. Nascia então à atriz Lucinha Lins que não parou mais de fazer TV. Novamente em parceria com Cláudio Tovar, seu segundo marido, Lucinha Lins produziu musicais infantis como "Sapatinho de Cristal", "Simbad de Bagdá" e "Caixa de Brinquedos". O sucesso desses espetáculos foi tanto, que a Rede Manchete de televisão convidou o casal para criar e apresentar um programa infantil: "Lupu Limpim Clapá Topô" - inesquecível para quem foi criança em meados dos anos 80. A versatilidade de Lucinha Lins conquistou o público e ela se tornou uma das atrizes mais solicitadas para produções de teatro musical. Protagonizou "O Corsário do Rei", "Splish-Splash", "O Fantópera da Asma", "Rosa, um Musical Brasileiro" e muitos outros. Sempre conciliando seu trabalho em televisão com as atuações no teatro e também no cinema, Lucinha Lins atravessou a década de 90 atuando em mais de dez novelas, entre elas: "Despedida de Solteiro", "A Viagem" e "Corpo Dourado". Em 2002, Lucinha Lins reencontrou a música e gravou o CD "Canção Brasileira", lançado comercialmente em 2003, e fez inúmeros shows ao lado do pianista Geraldo Flach. Em 2003, em agosto, estreou no papel de Vitória Régia, uma das protagonistas da remontagem do musical "A Ópera do Malandro", o maior sucesso de público e crítica dos últimos anos no Rio de Janeiro. Com essa montagem, foi indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz, em 2003.

Serviço

7ª Live Streaming das Quartas Culturais
Com convidados especiais: Marcelo Balvian, Claudio Tovar e Lucinha Lins
Dia 01 de julho de 2020, às 20h20
Facebook da Prefeitura de Mauá