Televisão
por Elmo Francfort Ankerkrone
Agosto 17, 2001
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Bonecos e Mascotes na TV 

Após falar da TV Excelsior, acabei por lembrar de Ritinha e Paulinho - os personagens que ilustravam seus intervalos comerciais. E desta forma, que hoje, para alegrar as criançadas de todas as idades (as crianças de 1950 para cá, é claro) falaremos esta semana dos bonecos e mascotes da televisão brasileira.

Índio zangado e o Tupiniquim

"A gente, lá em casa, vê televisão desde que começa até 'Imagens do Dia'. O duro é esperar pelos programas vendo a cara daquele índio enfezado!" - aí está um trecho de uma carta enviada por uma das primeiras telespectadores do Brasil, que morava em Perdizes (bairro vizinho ao Sumaré onde era a TV Tupi) e a escreveu em 17 de setembro de 1950 sobre os intervalos comerciais do canal 3 de São Paulo.

Esta carta, contida no livro "Nossa Próxima Atração", de Mário Fanucchi, relata bem o primeiro "mascote" da televisão que pelo autor do livro foi desenhado para ser a logomarca da PRG-2 Rádio Tupi de São Paulo (que se localizava no mesmo terreno que a televisão no Sumaré) e que se transformou no símbolo da PRF-3 TV Tupi-Difusora em seus primeiros meses. Este slide chegava a ficar horas no ar enquanto arrumavam os estúdios para apresentar o próximo programa. Abençoado o video-tape e as garotas propagandas quando nasceram, não? Imagine ficar todo esse tempo parado vendo a mesma imagem e uma música orquestrada ao fundo... Mas voltando ao que estávamos falando, Mário Fanucchi foi o primeiro "vinheteiro" do Brasil, que com seus slides e cartões do Graytellop definiu a marca de sua emissora e depois de um tempo a cara total das demais emissoras dos Diários Associados pelo Brasil. Só que o responsável por isto não foi bem o índio zangado que ninguém gostava, mas sim o "Tupiniquim" que foi criado pelo mesmo para evitar brigas entre telespectador e emissora. O indiozinho bochechudo e sorridente, que parecia muito as crianças pequenas encantou o telespectador e caiu na simpatia total do público. E assim tornou-se uma marca forte para os Diários Associados.

Meu tio Luiz Francfort operava o Graytellop na época nos primeiros meses de existência do carismático Tupiniquim. E gerava ao ar aqueles desenhos feitos em nanquim.

Com o nascimento da TV Record, esta lança o seu famoso tigre que se tornou por um bom tempo símbolo da emissora e presença constante em suas vinhetas.

Ritinha e Paulinho

Como já falamos na semana passada e na introdução desta coluna, a TV Excelsior modificou a televisão até mesmo com seus desenhos animados durante o intervalo comercial. Com Ritinha e Paulinho mostravam uma animação onde a velocidade, as expressões e atitudes dos personagem se aproximavam das dos seres humanos.

Em todos os tipos de vinhetas do canal 9, por mais diferentes que poderiam ser, tinham os dois meninos como símbolo oficial do canal. O criador foi Edson Leite, que havia retornado da Argentina com esta idéia. E o público logo acabou se apaixonando pelos personagens, sendo que eles depois se tornaram-se personagens não só do canal 9 mas de toda a Rede Excelsior pelo Brasil.

No sexto aniversário da emissora o sucesso era tanto que a Excelsior promoveu um concurso para escolher mulher que mais se parecia com a "Ritinha do 9". Entre 16 mocinhas a escolhida foi a bailarina Clivanir Gregório, coroada como Ritinha em 9 de julho de 1966. Clivanir, assim como a Ritinha teve que anunciar as datas comemorativas e promover as atrações do canal.

Ritinha e Paulinho não morreriam com a TV Excelsior. Entre 1983 e 1984 a Rede Bandeirantes chama Edson Leite para criar novas vinhetas com seus bonequinhos... Os dois agora estavam em outra emissora e coloridos! Mas não eram loiros como na Excelsior, eram com cabelos bem castanhos. E ganharam um novo amigo: um robô que participava das aventuras das duas crianças. Só que as vinhetas um dia pararam na emissora por uma infeliz causa: morria Edson Leite. E mais ninguém poderia continuar seus trabalhos.

Na segunda metade da década de 90 surge na TV Cultura a Rita, que muito se parecia com a Ritinha de Edson Leite. As crianças se alegravam com as brincadeiras e situações confusas da personagem... Como na vinheta em que a menina estava doida para ir ao banheiro, mas tinha que voltar para casa e colocar as compras na mesa... Rapidamente a mesma, acompanhada por um "termômetro de xixi" corria pela cidade e fazia suas atividades. E o termômetro encheu quando não estava muito apertada. E quanto correu para o banheiro o termômetro voltou a marca zero e o suspiro da personagem sentada na privada via seguido de um belo sorriso, que logo entrava em fusão com o símbolo da Cultura (que se pensarmos também pode ser considerado um mascote, não?)

Falando em Cultura... 

E voltando a falar de TV Cultura, a emissora também tem um importante mascote, um dos seus "milhares" de bonecos de programas infantis, falamos no garoto Júlio. Este começou dentro de um pequeno quadro do infantil Rá-tim-bum, onde vivia uma história que seu leãozinho de pelúcia entrava pelo ralo da banheira e viajava pelo mundo. Tempos depois, com o fim do Rá-tim-bum surge "As Aventuras de Júlio" dando continuidade a saga do menino que perseguia o seu leãozinho ralo abaixo. E não foi esquecido... Voltou com a corda toda para protagonizar com outros bonecos animais o Cococóricó e além do programa é responsável hoje pelas vinhetas de break da emissora. Parece até que estou falando de uma pessoa, quando é apenas um boneco de espuma...

É bom lembrarmos que a Cultura desde o início sempre possui um mascote como símbolo, sempre se renovando. O primeiro de todos, em sua fase de "irmã caçula da TV Tupi" (década de 60) quando a emissora pertencia aos Diários Associados, foi o indiozinho de cara triangular (que numa vinheta comemorativa da TV Tupi aparecia após o popular Tupiniquim da emissora, dentro do test-patern da emissora).

Como já dissemos a TV Cultura é um paraíso em bonecos, levando-se em conta o dos programas infantis como Vila Sésamo, Rá-tim-bum, Castelo Rá-tim-bum, Cococórico e o X-Tudo...Aliás, o "X" é outro personagem bem vivo e que até hoje habita a programação da emissora. E tínhamos também os dois peixinhos de Glub-Glub (aliás, no final duas "peixas" e um peixe) que não são boneco mais que por causa de seu corpo espumado poderiam ser considerados como tal.

Fazendo analogia à RPTV (Rede Pública de Televisão), lembramos da companheira da Cultura: a TVE / Rede Brasil do Rio de Janeiro. Esta em 2000 criou seu mascote, o "TVHead" (em inglês "cabeça de TV") e pouco tempo depois de criado trocaram seu nome, mas não pegou. A idéia desta troca foi quando a Rede "Brasil" se tocou que o nome do personagem não era nacional como o da emissora. Mas o primeiro nome, dado pelo público, é que prevalece enquanto este mascote teve vida.

Outros bonecos, outras emissoras

A Bandeirantes, quando surge em 1967, lança com ela o Coelhinho que com seu chapéu de bandeira e sua arma na outra mão explodia o test-patern do canal 13 anunciando a entrada da programação. Falaremos mais dele quando contar sobre a fundação da Rede Bandeirantes (com fotos do mesmo). Aguardem! 

No início da década de 80, Mister Sam no programa "Realce" da TV Gazeta dialogava com os bonecos fabricados por Sérgio Tastaldi; o Capivara que fazia de tudo para chamar a atenção e expulsar Mister Sam do programa, e também o Maestro Provolone, o boneco que apresentava um telejornal satirizando os outros canais. Os bonecos chegaram a ganhar em 1985 outro programa na emissora, o "Lig-o-Plug" e o "Realce" em 1986 teve Mister Sam sendo substituído pelo locutor Beto Rivera (hoje diretor da Rádio Gazeta FM), que ao lado do boneco Capivara ficou até 1993, sendo que em 1990 o programa "Realce" foi rebatizado com o nome "Clip Trip". 

Falaremos em outra coluna sobre programas infantis lotados de bonecos como os da TV Cultura, o "Sítio do Picapau Amarelo" (em suas diversas versões, da Tupi a Globo) e os da Bandeirantes como "Boa noite, amiguinhos" (com Escovão, Fofura e outros) e "TV Tutti-Fruti".

E não podemos esquecer que muita gente lembra de criança pequena quando fala de boneco. Então cito aqui dois "nenês" que fizeram parte de nossa programação: o nenê de espuma que conversava com a apresentadora Madalena Bondiglioli no "Programa do Nenê" que passava na Rede Mulher até o ano passado. E outro é o "Caquinho", o filho de Caco Antibes e Magda de "Sai de Baixo" na Rede Globo, que nos seus primeiros meses de "vida" foi um robo que é considerado em nossa televisão o boneco mais tecnológico e avançado utilizado em programas. Depois foi substituído por um garoto e tempos depois o mesmo sumiu do programa com a mudança de temporada.

Falando em Globo... O Globinho, o jornal para crianças da Rede Globo na metade da década de 70 também tinha seu mascote: um macaco que fazia companhia para a apresentadora Paula Saldanha, que sempre comentava as notícias do mundo para as crianças.

E na Globo também mais um personagem fez sucesso: o ratinho Topo Gigio, que depois de uma década deixou a Globo e continuou seu programa na Rede Bandeirantes até desaparecer de vez. Quem lembra da frase "Me dá um beijinho de boa noite?"

O humorista Orival Pessini (sei lá, entende?) criou dois famosos bonecos para nossa televisão, interpretados pelo mesmo: o Fofão (que fez parte dos programas do "Balão Mágico" na Globo e depois ganhou até programa próprio na Bandeirantes) e o Sócrates (o macaco do humorístico "Planeta dos Homens" na Rede Globo, com Jô Soares). 

Hora do futebol

As Copas do Mundo além de terem seus próprios mascotes possuíam o das emissoras, alguns desenhos animados, outros personagens mesmo vivos.

Quem se lembra do Pacheco, o fiel torcedor do Brasil na Copa de 82? Ele, sempre com sua camisa 12 fazia as propaganda da Gillette nos intervalos dos jogos de futebol. Foi exibido até no Fantástico a vinheta (sempre em desenho animado) que a Gillette havia feito do Pacheco se o Brasil ganhasse a Copa de 82... Mas só ficou no sonho do tetracampeonato até 1994...

Em 1986 a Globo lançava o torcedor (de carne e osso...) Araquém, interpretado pelo ator Barrinhos. Em 1990, na Cópia da Itália o Araquém reaparece na telinha atráves da Rede Manchete desta vez. E no SBT surge o popular Amarelinho...

Aliás, o Amarelinho ficou conosco até a metade da década de 90. Este personagem, aliás, tem uma história curiosa: o personagem (que mais parecia uma pak-man de bonezinho, chuteira e bandeira - ou bola no pé) inicialmente tinha o nome de "SBTão". Só que os próprios diretores de TV da emissora acabaram sem querer rebatizando o personagem. Como ninguém se acostumava com o nome do personagem dizia:

"- Me passa a fita do bonequinho Amarelinho para eu colocar no ar..."

E aos poucos:

" - Me passa a fita do Amarelinho...". E assim o personagem se transformou de SBTão para Amarelinho.

Agora que estamos classificados para Copa, quem sabe surgirá um novo mascote em 2002?

Personagens de comerciais

Os personagens de comerciais são importantíssimos para a televisão. Foram tantos, mas há alguns que entre bonecos e mascotes podem citar, por serem quase "eternos" em nossa publicidade e terem influenciado gerações ou causado impressões estranhas.

Os desenhos da Turma da Mônica, de Maurício de Souza, na época do Natal marcaram época na Rede Tupi da década de 70, com a música "Feliz Natal pra Todos" que foi recriada pela Globo em 1999. Inicialmente o desenho fazia parte da propaganda das Maioneses Helmann's. Quem se lembra da música: "A Mônica ganhou um belo coelhinho, ela vai gostar...Um belo aviãozinho ganhou o Cebolinha, ele vai voar... (...) Feliz Natal pra todos...Feliz Natal..." E nos últimos anos a Turma da Mônica tornou-se parte das vinhetas da Rede Globo e faziam também um quadro no programa "Angel Mix" da Angélica. Aliás, falando em apresentadora infantil...Essas tinham também bastantes bonecos, que citaremos em outras colunas. Como se esquecer do Praga e do Dengue, não é?

E o Ministério da Saúde também tem sua parte significativa. O Zé Gotinha é um mascote bem "desconhecido" perto da força do antigo Sujismundo. Quem se lembra dele? O personagem que não tomava banho, meio careca e que tinha moscas voando sobre sua cabeça? E seu filho no desenho animado queria tomar banho, mas seu pai não.

E o Sujismundo saiu do ar porque muitos pais protestaram porque seus filhos gostaram tanto do personagem que também se negavam a tomar banho para ficarem parecidos com o Sujismundo. Sem esquecer dos processos que as várias pessoas de nome Sigismundos no Brasil puniam o Ministério da Saúde por danos morais, já que todos ficavam tirando sarro dos mesmos, já que o nome era parecido. O mesmo aconteceu com a campanha do Braúlio pelo uso da camisinha, que não resistiu no ar nem mais de um mês.

Alguém se lembra das propagandas da SHARP na década de 80? Era uma turma de bichinhos desenhados pelo desenhista Walbercy e que a cada temporada narrava uma pequena estorinha e aos poucos ia se formando uma série daqueles personagens. O projeto de Walbercy era bem maior, só que os gastos e poucos recursos não deixaram ele realizar um longa com estas séries e exibi-lo para todo o Brasil, coisa que Maurício de Souza já tinha conseguido. E aí, depois de duas décadas, chega ao cinema em 2001, o longa-metragem de desenho animado "O Grilo Feliz"... de Walbercy! Finalmente ele conseguiu realizar o seu sonho, dedicado sempre aos filhos. Os comerciais da SHARP serviram como um teste para esta grande empreitada.

E hoje?

E com a modernidade os mascotes não morreram... Surgiu a TV a cabo e com ela os seus mascotes. Hoje a NET possui dois controles-remotos, uma maior e um menor que vivem a dialogar, enquanto a TVA tem o TVArthur que é presença constante em seus guias de programação. 

E hoje até os programas comuns utilizam bonecos: Ana Maria Braga desde "Note e Anote" (Rede Record) tinha o seu fiel amigo Louro José. Este que ao se transferir para Globo com a apresentadora para apresentar o "Mais Você" ganhou um irmão gêmeo e de mesmo nome, que foi deixado para Kátia Fonseca em "Note e Anote" ainda. Tempos depois para não dar problemas com o responsável pelos bonecos o Louro José de "Note e Anote" saiu do ar. Enquanto isto Ratinho em seus programas se utiliza das brigas entre seus convidados e também entre seus amiguinhos de espuma: dois ratos que se intrometem constantemente no programa: o Xaropinho e Tunico. Xaropinho, assim como Louro, nasceu na Record quando Carlos "Ratinho" Massa apresentava seu programa na emissora. Com a entrada de Leão na Record sumiram os personagens...

Cobertores Parayhba

Para completar este artigo, era preciso falar dos Cobertores Parayhba... Ele foi mascote e foi boneco, foi tudo que podíamos imaginar. Mas é preciso que conte uma historinha para falar desde personagem que da década de 60 a de 90 alegrou nossa TV.

O seu jingle foi composto por Erlon Chaves e Mário Fanucchi em 1951. E falando da época e em Fanucchi dá para se imaginar que algo tinha a ver com vinhetas da TV Tupi. Como as crianças ficavam hipnotizadas pela televisão e não queriam dormir, o jeito foi a própria TV mandá-las pra cama. Após tantas cartas reclamando e pedindo uma solução para o problema dos telespectadores com filhos, Mário Fanucchi criou mais um slide onde o indiozinho descansava numa rede, com a Lua ao fundo e o cocar de antenas penduradas em uma das pontas da rede. Inicialmente era cantado por Lourdinha Pereira.

Mas vocês devem estar se perguntando porque ou como virou jingle dos Cobertores Parayhba. Não é? Isto aconteceu em 1961 quando um certo publicitário chamado José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (vocês sabiam que o "Boni" da Globo era publicitário antes? Agora sabem!) resolveu lançar junto a um desenho animado da LinxFilm onde o bonequinho (ou os bonequinhos, dependendo da versão do comercial) da Parayhba de pijama com uma vela na mão a apagava, deitando-se em seguida. Assim nasceu este clássico de nossos comerciais.

E acabo esta coluna com o jingle (ouça aqui e veja o slide original) dos Cobertores Parayhba:

"Já é hora de dormir,
Não espere mamãe mandar,
Um bom sono pra você,
E um alegre despertar."

TV Leitor

- Agradeço a todos que me ajudaram a relembrar os mais conhecidos bonecos e mascotes das emissoras brasileiras! Principalmente a meu irmão Arthur e a minha mãe, que me deram maiores descrições de perto sobre estes encantadores símbolos de nossa televisão.

- E falando em vinhetas e em Mário Fanucchi, esta coluna é em homenagem a ele: o primeiro vinheteiro do Brasil. E quem quiser saber mais e ler sobre Mário Fanucchi, visitem a home page deste profissional, que hoje é professor de Rádio e TV na USP.

- Até semana que vem pessoal! E na frase mais costumeiro dos slides de Fanucchi: Até "nossa próxima atração"!


Imagens

Cena do programa "Globinho". O macaco e Paula Saldanha conversando. Divulgação Rede Globo (1976).

"Tupiniquim". Primeiro mascote da TV Tupi. Criação e acervo pessoal de Mário Fanucchi (1950)

- Bonequinhos dos Cobertores Parayhba. Comercial produzido pela Linxfilm (1961).

- Amarelinho. Mascote do SBT redesenhado pelo colunista. Arquivo pessoal (2001).

Topo Gigio. Boneco do Topo Gigio. Brinquedos Estrela.

Logomarca da PRG-2 Rádio Tupi - O primeiro logotipo utilizado pela TV Tupi. O "índio enfezado". Criação  e acervo pessoal de Mário Fanucchi. Década de 40.

Ritinha e Paulinho. Vinheta da TV Excelsior no fundo do mar. Reparem nas bolhas subindo com o número 9 dentro, correspondente ao número do canal da TV Excelsior - São Paulo. Criação Edson Leite (1960).

TVHead. Mascote da TVE / Rede Brasil. Divulgação TVE / Rede Brasil (2000)

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