Televisão
por Elmo Francfort Ankerkrone
Agosto 10, 2001
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Nos tempos do Canal 9
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Estou mais uma semana aqui com vocês, mais uma semana para trazer ao leitor as lembranças de volta, principalmente as construídas a partir de momentos de nossa televisão. E é por isto que falamos esta semana da Rede Excelsior, a emissora que modificou completamente a televisão de sua época, transformando-a naquela que hoje consideramos de qualidade. Antes mesmo da Rede Globo ter existido, é bom lembrarmos que a Excelsior foi a principal contribuinte para o crescimento dessa. No decorrer da coluna vocês entenderam. É hora de conhecerem a Rede Excelsior, que foi chamada de a "dama da TV brasileira" e marcou também por assinar como "Canal 9", aliás, o primeiro dos três canais paulistanos nesta faixa de transmissão.

Padrão Excelsior

"Não ligue pra ele, se ligue no 9..." - Com seus divertidos e inovadores comerciais, programas e slogans, o canal 9 ganhou o carisma do povo paulistano e além disto, conquistou aos poucos atraiu a nação, quando virou Rede Excelsior.

A concessão inicialmente pertencia à Organização Victor Costa, proprietários da TV Paulista. Em 1959 a idéia de Victor Costa era que para competir com o poder dos Associados, que tinham além da Tupi a TV Cultura, eles também teriam seu segundo canal. O nome seria TV Excelsior, baseado no nome de sua principal rádio: a Rádio Excelsior (OM 780, atual CBN). Só que antes que ele formulasse algo para o canal 9, um grupo de empresários comprou a emissora. Entre eles a família de Wallace Simonsen (proprietário de 41 empresas, além da empresa aérea Panair - que ajudou a levar e trazer fitas da emissora quando tornou-se rede - e empresas de exportação de café em Santos), José Luís Moura (liga à exportação de café também), o deputado-federal Ortiz Monteiro (primeiro proprietário da TV Paulista) e João Escantimburgo (dono do jornal "Correio Paulistano"). A concessão foi vendida pela grandiosa quantia de 80 milhões de cruzeiros e foram compradas dentro deste "pacote" equipamentos, transmissor e torre de Victor Costa, que tinha agora a TV Paulista nas suas instalações na Rua das Palmeiras. Assim o Edifício Liége (Rua da Consolação x Avenida Paulista), primeira sede do canal 5 tornou-se também a primeira sede do canal 9.

Desta forma, baseada em filmes estrangeiros, jornalismo e séries, em 1960 a emissora entrou no ar numa data importantíssima para São Paulo: 9 de julho. E ela acabou se diversificando da Tupi, Paulista, Record e Cultura. Só que enquantos os telespectadores se perdiam nos horários das outras emissoras, a organização da Excelsior era diferenciada: ela começava desde esta época a respeitar os horários da programação.

Esta emissora foi responsável pelo profissionalismo total de nossa televisão. Entre seus feitos ela enterrou o amadorismo da profissão. Além disso, inventou o chamado "horário nobre", colocou as novelas à noite, primou pela pontualidade na programação...Se um programa era para começar às 19h, portanto neste horário ele iria começar, sem desculpas. Imagine que este feito, esta grade programação pré-estabelecida fez com que a televisão entrasse mais fácil no processo de rede. Foi a Rede Excelsior que definiu que os comerciais deveriam ter 15 e 30 segundos e comercializou o espaço publicitário, inspirado no modelo comercial dos intervalos da TV Rio (estabelecido por Walter Clark) - só que profissionalizou ainda mais este modelo.

A Excelsior lançou também a programação horizontal (horários fixos para as atrações em todos os dias da semana) e a programação vertical (um programa após o outro, sem parar - ). E assim a Excelsior conseguiu criar a primeira audiência constante de nossa TV. Em seis meses de operação, já era a líder de audiência na capital paulista.

Para a publicidade da emissora, o canal 9 colocou nas ruas outdoors mostrando os astros e as atrações da canal. Assim o público começou a ficar mais perto de seus astros, a emissora começou a ser mais assistida e os cachês dos atores aumentaram. E isto fez com que os atores preferissem ficar na Excelsior do que irem para as outras. Desta forma nascia o fenômeno "geladeira" na televisão, coisa que hoje a Globo sabe bem como fazer. Dizem que as contratações monstruosas e esta "geladeira" mantida pela Excelsior fizeram com que desequilibra-se um parte muitas das emissoras da época. Entre elas, a Record, a Tupi e principalmente a TV Rio. Dizem que em 1963 ela chegou a contratar para a Excelsior do Rio de Janeiro todos os funcionários da TV Rio, exceto os humoristas Manuel da Nóbrega, seu filho Carlos Alberto da Nóbrega e Ronald Golias (ambos d' "A Praça da Alegria"). Isto fez com que a TV Rio se desequilibra-se de tal forma, que nunca mais recuperaria seu brilho no Rio de Janeiro e fecharia nos dez anos seguintes. Como a Record era ligada à TV Rio e muitos dos seus programas viam do Rio de Janeiro, o próprio canal 7 se desfalcou. Só mesmo os festivais para erguerem a emissora novamente, antes que entrasse no mesmo processo que a TV Rio.

Foi a TV Excelsior que inventou a telenovela diária (de segunda à sábado, sempre passando no mesmo horário!) em 1963, com "25499-Ocupado ", que lançou o jovem casal Tarcísio Meira e Glória Menezes.  Foi na Excelsior que boa parte das primeiras grandes novelas que marcaram história foram fabricadas! E muitas delas foram refeitas pelas emissoras atuais, como "A Muralha". Inventou a primeira cidade cenográfica e utilizou estúdios grandiosos para suas produções, como o dos antigos Estúdios Vera Cruz de cinema, localizado em São Bernardo do Campo. Em termos de sede ocupou também os estúdios da Rua da Consolação, que antes pertenciam à TV Paulista, o Teatro Cultura Artística e construiu os famosos estúdios da Vila Guilherme para ser sua sede, que depois chegou a ser sede do SBT até a criação do CDT (Centro de Televisão) da Rodovia Anhangüera. Falaremos em outra coluna só sobre os estúdios da Excelsior.

Depois da novela, trouxa uma atração especial como um show, um filme (aliás, na seção "Cinema em Casa", hoje no SBT, ou na "Noverama") ou um programa esportivo.

Nos intervalos comerciais a Excelsior, para combater os encantadores indiozinho da Tupi e tigrezinho da Record, inventou o par Ritinha e Paulinho (criação de Edson Leite), que logo se tornaram populares. A tática foi certa: os dois ficavam próximos da realidade das crianças, que aceitariam mais a idéia de se passar pelos dois amiguinhos do que por um índio de antenas ou um tigre sorridente. E além do mais, para as crianças não brincarem e se espelharem, havia dois personagens e de sexos diferentes...Assim as meninas ficavam com Ritinha e os garotos com Paulinho. E não podemos nos esquecer do bonequinho Parayhba (o dos "cobertores") que cantava às 22h: "Já é hora de dormir, não espere a mamãe mandar...". Foi outro grande marco na programação da Excelsior.

Meu tio Luiz Francfort, profissional da TV Excelsior, comenta: "Quem viveu essa época, não esquece da simpatia que despertava no público, o casalzinho de bonecos que entrava no ar cantando, quando o sinal da emissora sofria pane: 'Não desligue, não! O defeito é nosso. Estou fazendo o que posso pra consertar sua televisão!' "

A TV Excelsior foi capaz de inflacionar todo o mercado televisivo e aguçar a concorrência pela qualidade. O "padrão Globo de qualidade" tem ou não tem uma grande influência da qualidade profissional da Rede Excelsior? Sem esquecer que boa parte dos seus profissionais, depois da falência da emissora e até mesmo nos seus últimos anos foi absorvido rapidamente pela emissora de Roberto Marinho. Portanto é bom lembrar que a maioria dos grande profissionais da Globo vieram ou da Tupi ou da Excelsior, sem esquecer de muitos que vieram de outras emissoras. Rosamaria Murtinho, Glória Menezes, Tarcísio Meira, Francisco Cuoco, Regina Duarte (que iniciou sua carreira no canal 9 e se torna na própria a "namoradinha da TV"), entre tantos...

E aos seus profissionais, ao contrário das demais televisões que preferiam optar pelo aprendizado do dia-a-dia, o canal 9 bancava muitos cursos específicos em várias áreas para profissionalizar sua equipe, que trouxeram à sua programação um requinte. Conforme meu irmão Arthur Ankerkrone, ela "foi a primeira emissora a adotar um logotipo, uma identidade de marca, que acabou se tornando presente em toda a programação".

A Excelsior inventou o departamento de figurino da própria emissora, sem precisar de aluguéis e empréstimos de roupa das lojas mais famosas. No seu primeiro ano de existência a emissora já ocupava o primeiro lugar na audiência.

A Excelsior, assim como o que a Globo hoje faz, não se baseava em uma estrutura familiar de administração para suas emissoras, como a Tupi, apoiada numa "família" Associada e a Record com os Machado de Carvalho, modelos da época do rádio brasileiro. Pensava a vida de emisora como indústria de ilusões, uma máquina mesmo. Com a finalidade de levar a emissora ao posto de líder de audiência com seu profissionalismo e qualidade. Só que os enormes gastos, erros administrativos e crises levaram a emissora à falência, ao contrário da Globo que cada vez mais se fortalece.

A emissora inicialmente se dedicou à produções baseadas nas americanas (e a exibição de séries como Jornada nas Estrelas, Bonanza, Doutor Kildare e Missão Impossível), mas tempos depois fez com que criasse uma identidade com o telespectador ao transformar a emissora em uma com cara brasileira e nacionalista. Ao contrário do show-espetáculo "Times Square" nasceria "Brasil 60"(61,62, 63...67,68,69...) com Bibi Ferreira, que exibia dançarinos, "causos" e muita música brasileira.

A Excelsior também revolucionou a estética jornalística e o conceito dos noticiários, lançando o Jornal de Vanguarda (inicialmente "Jornal Excelsior"), sob a direção e criação de Fernando Barbosa Lima. A importância do Jornal de Vanguarda foi tão grande que até hoje ela foi refeita diversas vezes (sendo a última no início dos anos 90 pela Rede Bandeirantes) e o programa ganhou diversos prêmios pelo seu modo revolucionário de dar a notícia... O telejornal recebia encenações durante a passagem das notícias, sendo sempre analítico, crítico e informativo. Primava pela imparcialidade.

Adquirindo vários canais pelo Brasil, a Excelsior começava a montar a primeira rede nacional de televisão que respeitava uma rede homogênea em cada canal. Assim, se a Excelsior daqui passava o programa "Times Square", no canal da Excelsior no Rio de Janeiro também teria que passar o mesmo programa, ao invés de passar na Tupi-Rio, na Globo ou na TV Rio. Fez acabar o carnaval de atrações que pulavam de um canal para outro, de uma emissora de um Estado para outra... Imaginem como era a confusão antes...Com a evolução da televisão em rede, a Excelsior começou a utilizar o sistema de microondas da Embratel, transmitindo simultaneamente alguns programas em diversas emissoras da Rede Excelsior. E criou para o meio televisivo o famoso "top de 8 segundos", anunciador da próxima atração.

A 'dama' quebra o salto

Quando chegou a data de 31 de março de 1964, deu-se a revolução militar que daria origem a um regime que duraria até 1985. A inovação e os exacerbados gastos do canal 9 agora continuavam ao lado de outro ideal: combater o regime. A emissora possuía ligações com opositores ao regime e começa a ser perseguida. Dizem os antigos profissionais da emissora que esta perseguição foi uma espécie de censura do que não devia ser censurado...Como assim? Apenas davam um jeito de encontrarem irregularidades na maioria das atrações da emissora e os censuravam, deixando a Excelsior sem ter o que produzir. Mas a teimosia do canal 9 fez com que até o final tivessem grandes produções. Só que por outro lado boicotavam as vinhetas contra o regime e pouca coisa conseguia passar. E com esta fama de a "inimiga do governo" os anunciantes foram desistindo de ocupar seus comerciais, empresas não bancavam mais produções da emissora, aos poucos tudo foi se desfazendo. Combater o novo regime não era algo fácil.

Os gastos enormes da emissora não colaboravam para que não fosse feita a renovação de sua concessão. E ser inimiga do governo traria mais dificuldade para que o mesmo desse um prazo para a emissora se recuperar.

Apoiar o regime era mais fácil do que evitá-lo. Assim, os outros canais ao verem a decadência do canal 9, sabiam o que podiam e o que não podiam fazer. A Tupi voltava a ocupar aos poucos o primeiro lugar, que antes da existência da Excelsior era garantido. A Record batia de frente com o regime, mas bem menos que a Excelsior...Esse seu gênio fez também que a censura a proibisse de muitas coisas e com o golpe dado pelas contratações da Excelsior fizeram com que tempos depois o canal 7 fosse vendido para Silvio Santos, deixando às mãos dos Machado de Carvalho. A Globo entrava no jogo em São Paulo, vindo de um passado de TV Paulista que se afundou as poucos e nos últimos anos chegava a brigar com a TV Cultura, que poucos viam. E a saída da Globo foi ganhar o carisma do povo...e dos militares. Era uma forma de crescer aos poucos e ter bem mais chance de não ter problemas e renovar sempre sua concessão. Essa página infeliz na história global fez com que a mesma se beneficiasse utilizando sistemas novos de transmissão em rede, de microondas... E em menos de 5 anos de vida já lançava um jornal em rede por todo país, o Jornal Nacional.

E novamente meu irmão Arthur completa: "A Globo pode considerar-se sortuda por ter entrado no ar apenas quando a Excelsior estava em decadência, porque poderia ter sido arrasada em pouco tempo, quando tinha a estrutura tímida de seus primeiros anos. Talvez a história houvesse sido diferente."

A Rede Excelsior ao invés de economizarem nos últimos anos, continuaram a dar qualidade e gastando tanto, que a maioria das empresas dos Simonsen faliram, entre elas a própria Panair.

Desta forma, em 1966 os Simonsen vendem as ações do canal para o Grupo Frias (de Otávio Frias Filho), donos da Folha da Manhã. Em 1967 os Simonsen compram novamente a emissora, as dívidas, os equimentos e tudo que pertencesse à Rede Excelsior, menos seus imóveis. Assim tiveram que pagar aluguel pelas suas instalação aos Frias. A bola de neve crescia cada vez mais...

As demais emissoras da Rede Excelsior quebravam, as afiliadas se desligavam. Os investimentos no café sofriam com a bolsa e com uma fase triste na agricultura da época. Aos poucos os "bolsos" do canal 9 estavam se esvaziando.

É até irônico contar sobre o que aconteceu com a antena da Excelsior do Rio de Janeiro nos últimos anos da rede. Porque junto com toda essa decadência, a antena desabou do morro e desligou o sinal da rede, desabando realmente. É com este fato que dá pra se dizer que a Excelsior tinha era um "carma" nas costas, porque isso é muita ironia. Sem esquecer do incêndio nos estúdios da Vila Guilherme, pouco depois de ser fundado o prédio.

Nos últimos tempos da Excelsior meu tio Luiz torna-se diretor de TV da emissora, dirigindo diversos programas da rede. Um que lembramos é o programa "Josias na TV", apresentado pelo missionário Josias com os jurados Ney Gonçalves Dias, Lourdinha (Maria de Lourdes da Costa Lima, minha prima), Valentino Guzzo, entre outros sob o patrocínio das roupas "Barbarella & Barbarellinha". Foi neste programa que inventaram a mania de levantar a mão e balançar enquanto tocava a música. É um dos programas com muito custo colocaram no ar, já que a emissora estava falindo aos poucos e patrocinadores quase não mais existiam e os patrocinadores fixos já estavam extintos!

Em 30 de setembro de 1970 a Excelsior respira pela última vez, às 18h40 da noite, interrompendo suas transmissões durante o programa cômico de "Adélia e suas Trapalhadas", com o casal Adélia e Átila Iório. Ferreira Netto invadiu o estúdio e disse que a emissora estava saindo do ar por causa dos problemas aqui explicitados.Sem esquecer que as disputas internas contribuíram para esta falência.

Me desculpem os leitores, mas deixo aqui um espaço para Luiz Francfort contar a vocês o que aconteceu no último dia da TV Excelsior. Eu não conseguiria descrever tão bem o que foi a Excelsior e o que esse fim significou, senão pela descrição sintética, mas completa deste diretor de TV da Rede Excelsior. Eis aqui suas palavras:

"Eu assisti na Rua Nestor Pestana, no auditório da TV, o seu fim. O momento em que retiraram o cristal do transmissor, tirando-a definitivamente do ar.

Foi como se tivessem matado um ser vivo! Se tivessem assassinado um ente querido! Foi algo comparável a assistir o fuzilamento de um parente, sem poder fazer nada!

Vi muito artista, técnico, engenheiro e servente chorando, com as lágrimas correndo pelo rosto. Era o fim daquela que nos deu tanto orgulho e sustentou nossas famílias!

Para quem não vivenciou isso, parece um exagero, uma atitude piegas e sem cabimento, mas para quem foi testemunha ocular, doeu!"

Depois do cristal de seu transmissor ser retirado pelo Contel, morria esta importantíssima televisão, a que foi responsável pela mudança de mentalidade no meio, desenvolvendo-o e dando criatividade a grade de programação. A Tupi neste momento começava a entrar em queda, a TV Rio e a Record iam cada vez mais para este mesmo sentido, a Bandeirantes nascia, a Gazeta também, a Cultura era vendida e transformada em educativa, a Globo começava a iniciar seus momentos de glória. A Gazeta e a Bandeirantes em São Paulo absorveram os profissionais da Excelsior, enquanto no Rio de Janeiro a Globo fez o mesmo. Por isto lembramos também que atrás do empenho e ascensão global, existiam os profissionais da TV Excelsior. Era como se o grande herói da história morresse e a tropa inimiga estivesse desfalcada, sem esquecer que a tropa do herói seguiu seus passos com as novas tropas que surgiam. E é verdade esta contratação dos profissionais da Excelsior, para evitar um desemprego em massa de profissionais da área. Meu tio Luiz é prova disso, sendo que em 1970 chegou a ser contratado pela TV Gazeta.

Acervo Incógnito

O que restou de acervo da TV Excelsior foi uma incógnita durante décadas até a hora que a Fundação Cásper Líbero anos atrás resolveu revelar que seu alunos estão restaurando estas preciosas relíquias televisivas. O segredo estava no grande prédio da Avenida Paulista, 900! Daí se descobriu que a peça que faltava nesta história se encaixa perfeitamente: levando-se em conta que os Frias faziam uma parceria com a Fundação Cásper Líbero no início das transmissões da TV Gazeta e que os mesmo uma época foram donos da Excelsior, refletimos que desta forma os profissionais que foram para lá e o próprio Grupo Frias levou aos poucos o acervo para a Cásper Líbero, que já arquitetava montar a TV Gazeta. Quando lacrado os estúdios, a Fundação já estava com os acervos em sua propriedade. E assim como os seus arquivos e os seus profissionais, os seus equipamentos passaram para a TV Gazeta, tendo esta sendo apelidado de canal 20 ( canal 9 + 11 por causa destas ligações). E assim como a Excelsior, o canal 11 de São Paulo entra no ar em 1970 em outra data importante da cidade: 25 de janeiro, fundação desta metrópole. Há muitas histórias para falar sobre a TV Gazeta. Mas esperem que teremos uma coluna só pra ela.

E para terminar esta coluna, colocamos aqui a letra da canção de final de ano da TV Excelsior...Espero que vocês se lembrem destes tempos do canal 9. Até a próxima atração, pessoal!

Canção de Final de Ano (Canal 9)

"Enquanto houver a luz há uma estrela,
Enquanto houver perfume há uma flor,
Enquato houver ternura há mais beleza,
Enquanto houver carinho há mais amor.
Enquanto paz na Terra existir
Natal será Natal
Sempre feliz.
Boas festas, feliz ano novo.
Canal 9 vem lhe desejar..."

Esta semana dedico esta coluna não só aos profissionais que deram seu suor pela Rede Excelsior, mas também a todos os pais que neste domingo comemoram sua data. E principalmente o meu, que além do dia dos pais comemora mais um ano de vida no dia 11 de agosto. A meu pai, meu duplo parabéns e que continue a ser sempre o Doutor Antonio que todos gostam como familiar, amigo e cidadão. Meus parabéns!


Imagens

Logotipo

Logotipo da TV Excelsior (1960-1970). Acervo pessoal.

Ritinha e Paulinho

Ritinha e Paulinho. Os mascotes da emissora. Criação de Edson Leite. Arquivo Folha de SP.

Os Diabólicos

Anúncio da novela "Os Diabólicos" - 4 de outubro de 1968. Arquivo Folha de SP.

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