Tomou posse a diretoria da 102a. Subseção da OAB ( Santo Amaro)
Março 18, 2004

Com a presença do Dr. Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente do Conselho Estadual de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil, de autoridades civis e militares, vereadores, deputados e advogados, tomou posse, no dia 17 de março, a diretoria da 102a. Subseção da OAB ( Santo Amaro).

O Dr. Roberto Pavanelli, re-eleito para mais uma gestão, disse no seu discurso que apesar de ser repetitivo demais dizer, entre outras afirmações, que "embora a ordem seja uma entidade respeitada e ouvida em todo o território nacional, seus membros, os advogados, não conseguem se fazer respeitar sequer pelo porteiro do Fórum", solicitou que sejam revistos "os conceitos e critérios de admissibilidade dos advogados dos quadros da OAB", e ressaltou que a crise "não passa pela Magistratura nem no Ministério Público", já que "tanto a Magistratura como o Ministério Público escolhem a dedo quem deve ou não ser recebido no seio de usa família".
O Dr. Pavanelli também sugeriu um período de preparação do advogado após aprovado no concurso da Ordem, onde seja orientado "quanto à melhor maneira de se dirigir e se comportar diante de uma autoridade constituída, de maneira a minimizar os embates desnecessários, sem que isso venha caracterizar subserviência a quem quer que seja". Finalmente, o Dr. Pavanelli disse que a OAB deve lutar para " que o prestígio que a advocacia teve no passado deve, a qualquer custo, retornar ao presente"

O Dr. Luiz Flávio Borges D'Urso concordou que a OAB deve "buscar freio para a proliferação das faculdades de direito, buscar a melhoria da qualidade do ensino, recuperar nosso mercado de trabalho que se esvai a cada novo projeto aprovado que dispensa a figura do advogado, nos iremos, sim, irmanados, juntos, buscar efetivamente o espaço e a valorização da advocacia". Para o Dr. D'Urso "o tema precisa ser revisado; talvez o momento não seja este, mas estaremos juntos, irmanados, em pró desses, que são advogados, e que lastimavelmente sonharam o nosso sonho mas não podem vê-lo realizado, que é o de advogar, o de exercer sua profissão, o de fazer que aquele sonho sonhado se torne realidade: extrair do seu exercício profissional seu sustento e o dos seus familiares". Referindo-se aos compromisso de campanha, disse que "foi essa classe que nos elegeu; eu não fui eleito pelos grandes escritórios; eu não fui eleito por aqueles que mais tem na advocacia; tenho a convicção que fui eleito por esta base, que depositou suas esperanças em cima de um programa que apresentamos, e hoje tenho a responsabilidade de revisar esses temas e de executar os empreendimentos, as tarefas e as iniciativas para reverter esta realidade que hoje assola nossa profissão".

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