Foi inaugurada, hoje, a Passarela Miguel Reale da Estação Cidade Jardim da CPTM
Julho 26, 2007
José Serra e Gilberto Kassab inauguraram, hoje, a Passarela Miguel Reale da Estação Cidade Jardim da CPTM. A solenidade contou com a presença do secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, e de inúmeras autoridades, além de parentes do jurista Miguel Reale. Estava presente também o ex-Ministro e também jurista Celso Lafer, que sucedeu o homenageado como ocupante da cadeira 14 da Academia Brasileira de Letras.
Kassab considerou a homanagem "mais do que justa, mais do que apropriada, a quem dedicou muitos anos a serviço da Pátria com seus ensinamentos, sua sabedoria e sua cultura", e afirmou que Miguel Reale é uma "referência para nossas ações no campo moral e no campo administrativo". Kassab lembrou também dos esforços da atual administração para "trazer esta área para o povo novamente, já que de povo só tinha o nome".
José Serra, que se declarou "viciado" nos artigos que o jurista publicava "no Estadão", ressaltou a lucidez do jurista, que "apesar de ter nascido no Vale do Paraíba era um paulistano, que ajudou a construir esta cidade". Serra considerou oportuna a homenagem, através de uma obra "simples, bem feita, em uma área chave de nossa cidade", e expressou seu desejo que muitos usuários da passarela utilizem o Parque do Povo, "uma área degradada" que a atual gestão recuperou. Serra ressaltou, finalmente, os cuidados com acessibilidade do projeto: "a obra tem elevadores, com orientação verbal para as pessoas que não enxergam".
Luciana Reale, neta do jurista, confessou ao portal Sampa Online seu orgulho em participar da cerimônia; questionada sobre o detalhe que mais lembrava do seu avó, disse, sem hesitar: "seus olhos azuis".
Parque do Povo
Nilton Elias Nachle, subprefeito de Pinheiros, disse ao portal Sampa Online que já há muitos usuários do Parque do Povo, mas que a obra ainda não está completa já que "as áreas que ainda não foram tomadas pela Prefeitura são áreas que ainda estão sob efeito de liminares", e nas quais a Prefeitura não pode adentrar. Questionado quanto ao prazo para finalização das obras, Nachle disse que "como é uma decisão judicial não podemos estabelecer um prazo".
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