Subrefeitura de Pinheiros fecha bar Montecristo, na Vila Olímpia
Fevereiro 21, 2005

Os fiscais da subprefeitura de Pinheiros interditaram nesta segunda-feira o bar Montecristo, na Vila Olímpia. A ação, que contou até com blocos de concreto para lacrar a entrada do estabelecimento, não foi isolada: nos últimos dias, outros bares da região também foram fechados por problemas com alvarás de funcionamento ou reclamações em virtude do barulho excessivo.

O setor de fiscalização da subprefeitura de Pinheiros informou que, no caso do Montecristo, a interdição ocorreu por causa do barulho e também porque o bar não possui o auto de licença de funcionamento exigido por lei.Ainda segundo os responsáveis pela fiscalização, o estabelecimento somente poderá voltar a funcionar se os proprietários regularizarem a situação ou se obtiverem uma liminar na justiça.

"Esperamos reabrir o bar amanhã", afirmou o funcionário do Montecristo que atendeu a reportagem do Portal SampaOnline."A subprefeitura não nos informou o motivo do fechamento, mas acreditamos que seja por causa do barulho", ele complementa.O funcionário diz ainda que a direção do bar já está tomando as medidas judiciais cabíveis para garantir a reabertura.A assessora de imprensa do Montecristo confirma que não houve qualquer comunicado sobre o motivo da interdição.

A interminável luta judicial e a morosidade das leis são os principais empecilhos para uma ação mais eficaz das subprefeituras no combate aos estabelecimentos irregulares, conforme afirmou em recente entrevista ao Portal SampaOnline o subprefeito de Pinheiros Antonio Marsigilia Netto: "Você interdita, multa e aciona a Justiça; daí em diante, depende dela.(...)Esse é um processo que desgasta a administração da subprefeitura, porque a população acha que ela não está funcionando.No fundo, a eficácia da ação depende de uma reavaliação da legislação sobre a questão do silêncio".

Em outra ação muito comentada, o secretário das subprefeituras, Walter Feldman, acompanhou pessoalmente a interdição do bar Bazzi, no Itaim Bibi, no início de fevereiro.Alvo de constantes reclamações por parte dos moradores da região, o Bazzi já havia sido fechado uma vez pelo Psiu (Programa Silêncio Urbano) no ano passado, sendo reaberto em seguida através de liminar concedida pela Justiça.

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