Prédios da rua Jesuíno Arruda, no Itaim Bibi, organizam esquema coletivo de segurança
por Vivian Palmeira
Fevereiro 22, 2007

Quando a imprensa passou a noticiar o crescente número de invasões e furtos em prédios e condomínios Paulo Camargo e síndicos de outros prédios localizados na rua Jesuíno Arruda, no Itaim Bibi, resolveram se organizar e implantar um sistema coletivo de segurança.

Com o auxílio de um consultor na área eles instalaram um programa de identificação em cada um dos 12 condomínios que integram o sistema. O monitoramento é simples. A cada meia hora os funcionários dos prédios se comunicam através de rádios e solicitam uma senha de identificação – cada prédio possui a sua. Se alguém der uma resposta errada ou não se identificar, significa sinal de alerta. Uma nova chamada é feita e caso não haja resposta a empresa de monitoramento dos alarmes e a polícia são acionadas. Além disso, quando necessário, e havendo possível situação de ocorrência, os funcionários se comunicam e alertam uns aos outros.

Paulo conta que apesar das poucas ocorrências de roubos na rua Jesuíno Arruda as pessoas se sentem mais seguras, sabendo que caso haja uma invasão podem solicitar socorro imediato. Ele diz que certa vez os porteiros identificaram uma possível situação de invasão, que foi abortada graças ao sistema integrado de comunicação. "Os meliantes fugiram quando o alarme de um dos prédios foi acionado".

Ele ainda fala sobre outra situação em que o sistema foi de grande utilidade. “Um morador sofreu um mal-súbito e sua esposa solicitou socorro à portaria via interfone. O porteiro informou o pedido aos demais e um médico, morador de um outro prédio, foi chamado. Enquanto isso outro porteiro chamou o resgate e em poucos minutos a pessoa foi atendida”.

Para ele a rede de cooperação é de grande valia, principalmente pelo baixo custo e a crescente eficiência. "Temos hoje 12 condomínios interligados, com fluxo médio de 1.500 pessoas entre eles. Os maiores custos para implantação ficam por conta do treinamento dos funcionários e todos os valores são divididos entre os condomínios e repassados aos moradores".

Em média são gastos R$ 160,00 para o treinamento de cada funcionário, e os gastos gerais podem chegar a R$ 2 mil reais, somando despesas com consultoria, palestras aos interessados e aluguel dos rádios. Em cerca de 4 meses o sistema é implantado.

Paulo orienta que para aderir ao sistema é necessário a adesão de ao menos dois condomínios. Posteriormente deve-se contratar um técnico em segurança para implantação e treinamento de pessoal. "O treinamento dos funcionários é fundamental", completa.

Caso você queira mais informações, Envie um e-mail para Paulo Camargo.

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