Moradores da favela Jardim Edith começam a desocupar a área
Novembro 24, 2007

Algumas das 680 famílias que moram na favela Jardim Edith, na esquina da Av. Jornalista Roberto Marinho com a Av. Eng. Luis Carlos Berrini, no Brooklin (Zona Sul) aceitaram a proposta da Prefeitura e começarão a deixar a área nos próximos dias. É o que afirma Nilton Elias Nachle, subprefeito de Pinheiros: "os barracos serão derrubados, e a área congelada". Para evitar que as áreas desocupadas sejam novamente invadidas, a subprefeitura vai usar a mesmo estratégia que usou após a destruição de alguns barracos no último incêndio: "Se reconstrói, nós derrubamos de novo", disse Nachle.

Segundo Nachle, a Secretaria de Habitação da Prefeitura de São Paulo fez um trabalho social no local: todas as famílias foram contatadas, e questionadas quanto ao benefício que aceitariam para deixar o local: aluguel social, dinheiro para arrumar um outro local, etc.

Como só parte das famílias aceitaram deixar o local pacificamente, a subprefeitura decidiu retirar as pessoas cujos barracos "estão em uma posição estratégica, para poder derrubar e ver que não estão reconstruindo novamente", explicou Nachle: "Não adianta tirar dois ou três barracos do meio da favela que você não tem controle".

A operação, segundo Nachle, vai continuar, "em etapas, para evitar uma grande remoção. É um processo lento, porque as famílias são espalhadas", explicou.

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A afirmação foi feita por Nilton Elias Nachle, subprefeito de Pinheiros, durante a reunião mensal do Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG) do Brooklin, que aconteceu nesta terça-feira, dia 20 de março

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