Santo Amaro procura parceiro para restaurar a Igreja Matriz do Largo Treze
Por Gislene Vieira Pereira
Outubro 25, 2007

Mais um passo foi dado rumo à reforma da Igreja Matriz do Largo Treze. O Eng. Fabiano Polloni, da empresa Fazer Engenharia e Construções Ltda, apresentou nesta manhã um anteprojeto para a reforma e restauração do imóvel. Geraldo Mantovani, subprefeito de Santo Amaro, o Bispo Dom Fernando, o Vereador Gilberto Natalini, representantes do Centro das Tradições de Santo Amaro (CETRASA) e do Departamento do Patrimônio Histórico estiveram presentes na reunião. Segundo Polloni, a deterioração do telhado alcançou seu ponto crítico, e dificilmente suportará a próxima temporada de chuvas. Todos os presentes concordaram que a reforma do telhado deve ser feita em caráter de emergência.

O valor estimado para reformar o telhado da Igreja é de aproximadamente R$ 200 mil, sendo que metade dele é referente aos materiais para construção que serão utilizados. Mantovani comprometeu-se a verificar junto a empresários e comerciantes da região a doação de parte ou totalidade desses materiais. 

Em 2001, quando a empresa Fazer Engenharia prestou um serviço de reforço no forro da igreja, ela também disponibilizou um orçamento para a restauração total da mesma, incluindo restauração da pintura decorativa original, móveis, vitrais e fachadas. Esse orçamento também foi apresentado hoje, e o valor atualizado giraria hoje em torno de R$ 2,5 milhões. Entretanto, devido ao tempo transcorrido, faz-se necessária a realização de um novo estudo, cujo custo é estimado em R$ 100 mil.

Foi decidido criar uma comissão para levantar, junto a iniciativa privada, os recursos necessários tanto à reforma do telhado quanto à realização do estudo. O Subprefeito de Santo Amaro, Geraldo Mantovani, o vereador Gilberto Natalini (PSDB) e o Dr. Guilherme Frontini prontificaram-se a integrar a comissão para viabilizar a obra e conseguir patrocinadores para financiá-la.

A Igreja encontra-se em uma área conhecida como Eixo Histórico de Santo Amaro e foi tombada pelo COMPRESP (órgão municipal responsável pelo tombamento dos bens considerados de interesse histórico, cultural e ambiental ) no ano de 2002. Por isso, as obras do imóvel poderiam ser beneficiadas pela Lei Rouanet, uma Lei Federal de Incentivo à Cultura. Com ela é possível deduzir do imposto de renda parte do valor investido, o que atrairia colaboradores. Outra possibilidade levantada é pleitear recursos através da Lei Mendonça, que permite os prestadores de serviço deduzirem o valor investido do ISS devido.

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