Ambulatório do Jogo Patológico do Instituto de Psiquiatria do HC detecta novas características do jogador patológico
Fevereiro 12, 2002

Pesquisa do neuropsicólogo Daniel Fuentes, do Ambulatório do Jogo Patológico – AMJO, do Instituto de Psiquiatria - IPq - do HC, traz nova luz aos estudos sobre o perfil do jogador patológico, que é o indivíduo viciado em jogos de azar como bingo, roleta, loterias, vídeo-pôquer, corrida de cavalos, cassino e outros que envolvam apostas em dinheiro.

Através de testes neuropsicológicos computadorizados e específicos, ainda inéditos no País, o pesquisador observou o funcionamento do cérebro de 20 jogadores patológicos e 20 pessoas normais, objetivando identificar, através da correlação entre cérebro e comportamento, a personalidade e o processamento mental desses indivíduos.

De acordo com a pesquisa, 90% dos jogadores apresentam disfunções da capacidade de planejamento, ou seja, de estabelecer e seguir metas. Esta menor eficiência cognitiva revela um mal processamento mental envolvendo as regiões pré e órbito frontais do córtex cerebral.

Foram evidenciadas as seguintes características:

Essas descobertas, aliadas a estudos em curso com ressonância magnética (objetivando melhor especificar as estruturas do cérebro com mal funcionamento), ampliam o conhecimento do perfil do jogador patológico, fundamental para a busca de tratamentos adequados e eficazes.

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