Casa do Sol procura padrinhos, patronos, doadores e voluntários
Abril 05, 2006

Eles são portadores de múltiplas deficiências: visuais, mentais e sofrem de atrasos psicomotores; são autistas, hiperativos, têm síndrome de Dow. Seus pais vão de escola em escola, pesquisando a que melhor possa acolhê-los e consideram-se privilegiados quando encontram a Casa do Sol.

Esse é o caso de Dorival Nochieri, viúvo e pai de Ana Júlia, que tem 22 anos e há 15 freqüenta a entidade. "Lá a infra-estrutura é boa, os professores são ótimos e o tratamento dá certo. Minha filha sofre de deficiências múltiplas e é cega. Eu agradeço todos os dias e estou feliz porque consegui matriculá-la na Casa do Sol".

Com base nos princípios da Pedagogia Curativa e da Pedagogia Waldorf, ambas baseadas na Antroposofia, ciência espiritual fundada por Rudolf Steiner, a Casa do Sol, entidade para crianças e jovens que necessitam de cuidados especiais completa, neste 2006, 20 de anos.

Seu currículo escolar é implementado de acordo com a idade cronológica da criança ou jovem, independente da capacidade intelectual. São desenvolvidas atividades artísticas como aulas de desenho, música, tecelagem, pintura, trabalho em madeira, argila e teatro. A entidade facilita a integração das crianças e jovens em suas famílias e na comunidade. Os alunos participam todos os dias de refeições comunitárias, com dieta equilibrada incluindo alimentos orgânicos.

Exatamente por apresentar esta proposta é que a Casa do Sol foi escolhida por Roberto Araújo Carneiro Filho, para matricular sua filha Júlia. "Principalmente porque os profissionais, professores, médicos, terapeutas e auxiliares possuem muita experiência, dedicação e amor para com nossas crianças", explica.

São desenvolvidas no dia-a-dia atividades artísticas como desenho, música, tecelagem, pintura, marcenaria, argila e teatro. O aluno é estimulado a desenvolver independência no vestir-se, nos hábitos de higiene pessoal e de alimentação e participa dos trabalhos domésticos como pôr a mesa, lavar louça e fazer pães.

"Depois de passar o dia na Casa do Sol, minha filha volta tranqüila para casa. Até eu, depois de uma reunião nesta escola, saio de lá mais leve", conta Fátima Maria Sechler, mãe de Talita, de 24 anos.

"Mas para continuarmos a atender os bolsistas, além da promoção de bazares e bingos beneficentes, também buscamos padrinhos, patronos, doadores e voluntários", declara seu diretor executivo: Jacobus Johannes Cornelius de Wit..

Contribuições para a Casa do Sol: Bradesco, ag. 3132, CC 2820-7
Rua Gabriele D`Annunzio 197, Campo BeloTel/fax: (11) 5532-1910, 5542-2838

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