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O CETRASA, Centro das Tradições de Santo Amaro, celebrou ontem mais uma edição da cerimônia de entrega do Troféu Botina Amarela, um reconhecimento "às nossas lembranças, a nossa saudade e nossa identidade", segundo o Dr. Roberto Pavanelli, da diretoria do CETRASA.
O Dr. Alexandre Moreira Neto, presidente do CETRASA, afirmou que "santamarense que não almeja receber o Botina Amarela não é santamarense", e lembrou, no seu discurso, que a idéia do troféu nasceu a partir da homenagem prestada há dez anos por Andréa de Souza a santamarenses. "Todo mundo nos chamava de loucos, mas nós tínhamos um sonho: resgatar as coisas de Santo Amaro e ser uma trincheira de resistência" à degradação do bairro. "Posteriormente mudamos a trincheira", disse o Dr. Alexandre, "mas as armas foram as mesmas: o orgulho de ser santamarense. Há dez anos que exploramos esse orgulho".
O Dr. Alexandre disse que ser santamarense, é ser parte "de uma grande tribo, e como diria Cornélio Procópio, é ser o caipira mais caipira dos caipiras. Mas temos orgulho de dizer que somos de Santo Amaro e carregamos a Botina Amarela".
Finalizando seu discurso, o Dr. Alexandre fez um apelo aos homenageados deste ano: "não só recebam o Troféu, mas passem a fazer parte desta idéia".
Os homenageados nesta edição foram:
Cap. Djalma Lima Santos e |
Dr. Bruno e Dr. Genésio |
Dr. Roberto Pavanelli, José Pavanelli e Dr. Alexandre Moreira Neto |
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