A Blazer, que tinha rodado só 800 quilômetros, bateu a 40 km/h -segundo seu motorista- no caminhão. Veículo moderno, projetado para proteger seus ocupantes, absorveu a energia da colisão na sua parte frontal, que ficou bastante destruída. A cabine, entretanto, permaneceu intacta. Mesmo assim as conseqüências do acidente para seus ocupantes foram desagradáveis: um quebrou os dois braços, outro um braço, a clavícula e 2 costelas, o terceiro quebrou 4 costelas e trincou mais três, e o quarto ocupante machucou a cabeça.

Os policiais que ocupavam a viatura -assim como a grande maioria dos policiais- achavam o cinto "incômodo", e não o utilizaram. Ao bater, foram projetados para frente, com sérias conseqüências para sua integridade física. Para o bolso do contribuinte sobrou uma conta de aproximadamente R$ 46.000,00 (custo previsto do conserto do veículo), o pagamento das despesas hospitalares dos feridos bem como quatro policiais afastados da sua função, algo crítica nestes tempos de insegurança.