Polícia Civil alerta: não emita cheques de pouco valor
Fevereiro 13, 2002

José Bonifácio da Silva, chefe dos Investigadores do 15° DP, chefe dos investigadores do 15DP, aconselhou à população, na última reunião do Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG) do Itaim Bibi, a evitar pegar contas de pouco valor com cheque. "Uma percentagem considerável das ocorrências registradas no Distrito respondem por adulteração do valor do cheque", informou o policial.

Segundo José Bonifácio deve-se evitar pagar com cheque serviços de taxistas (desde que desconhecidos), feirantes (desde que desconhecidos), vendedores de talão zona azul e, fundamentalmente, ambulantes. "O cidadão dá um cheque de R$ 20,00 e, nas mãos de especialistas, acaba adulterado para R$ 2000,00", disse o policial.

José Bonifácio afirmou, entretanto, que não tem sido constatadas ocorrências com comerciantes legalmente instalados.

Protegendo seu cheque

Segundo o núcleo de documentoscopia do Instituto de Criminalística da Superintendência da Polícia Técnico Científica, certas medidas podem ser tomadas para evitar a adulteração de um cheque, ou pelo menos para dificultar ao máximo o trabalho do estelionatário.

• Preencha o valor sem deixar espaços em branco, delimitando o mesmo entre '#' e aglutinando os números. Lembre-se que o cheque é incinerado após 60 dias, e apesar que é arquivada uma microfilmagem é difícil, sem o original, constatar qualquer adulteração.
• Jamais preencha um cheque, ou qualquer outro documento, com caneta hidropor, já que o solvente da tinta utilizada nesse tipo de instrumento é água. A tinta pode ser removida facilmente deixando o documento em água por cinco minutos; depois o falsificador preenche com o que quiser. Use canetas esferográficas.
• Preencha o valor por extenso com letra grande, preferivelmente de forma. Use o máximo possível de espaço, inutilizando o resto, tornando difícil para o falsário retirar partes do cheque

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