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J.C.B.M. Relata: "Moro em uma vila de fundos com 12 apartamentos e 50 anos de construção, o meu apartamento é o 204fundos de 2 quartos, cozinha, área e banheiro de segundo andar e no último bloco de 4 apartamentos(2 por andar),sendo dois apartamentos o 205f e 104f de uma só proprietária, os quais são confiados a uma administradora, que por sua vez administra mais 4 apartamentos em toda a vila. Comprei o imóvel em 2004, em estado deplorável, obrigando-me a reformar todo o imóvel. Na lage (extensão de todo o meu imóvel) além de telhas antigas com infiltrações, encontra-se a minha fiação elétrica totalmente exposta, caixas d´agua interligadas em alvenaria totalmente sujas,e uma delas situa-se na lage de minha cozinha,com muitas fissuras e rachaduras. A tubulação que sai da bomba da sisterna que abastece as caixas dágua era de ferro fundido, e ao lado desta, uma outra tubulação em PVC, que sai do hidrômetro geral passando por toda a vila, abastecendo as caixas do bloco onde moro. Ambas as tubulaçoes até chegarem às caixas dágua, passam pela minha lage entre as telhas em aclive, paralelamente à faixada até chegar a caixa dágua. Resolvi então limpar a caixa dágua, trocar algumas telhas danificadas, e anular a tubulação de ferro fundido que saia da bomba, a qual apresentava entupimento, aproveitando assim a tubulação da rua já instalada para a caixa dágua do bloco onde moro. Para minha surpresa encontrei um gato, isto é, uma conexão no tubo PVC na lage do meu imóvel, dirigindo-se para outro imóvel que não pertence ao bloco onde moro, cortando em sentido perpendicular, na forma de tripé a minha tubulação, a qual estava interrompendo ou diminuindo em muito o fluxo natural da água de rua,assim como a água proveniente da bomba da sisterna, pois a extensão do tubo PVC até a caixa do bloco onde moro é muito aclive. Os vazamentos no interior do imóvel,devido a esta ligação clandestina, principalmente no meu quarto, eram constantes, danificando a pintura e consequentemente a queda de reboco. A caixa do imóvel que beneficiava-se do gato não tinha bóia devido a utlização da bomba da sisterna, pois poderia danificá-la se a bóia uma vez instalada fechasse o fluxo d´agua, fazendo com que a água oriunda da rua jorrasse a noite toda. Só percebi tal desperdício com a reclamação de um dos moradores do apartamento ao lado. Passei a interromper o meu sono às 4horas da manhã todos os dias, para fechar o registro do hidrômetro. Cortei o fluxo de água da rua que beneficiava o bloco do lado, não havendo mais vazamentos no meu teto e interrupção do fornecimento da água da rua para a caixa dágua do bloco onde moro. Mediante o exposto peço a vossa orientação. A vizinha ao lado cujo bloco não pertence ao meu e que fez a ligação para a caixa dágua do apartamento dela aproveitando-se da minha tubulação e interrompendo o meu fluxo da água da rua, tem direito a reclamação? Para evitar futuros vazamentos de água das telhas para a lage do meu imóvel, poderia eu fazer uma cobertura seja em armação metálica, alvenaria ou aproveitando as madeiras para aumentar o pé direito, além de impermeabilizar a lage e colocar piso, uma vez que não há estatuto de condomínio e tão pouco definição desta lage como área comum na escritura, além da falta de interesse dos proprietários do meu bloco em fazer melhorias, após diversas conversações?"

Resposta:
Resposta da redação: O Advogado Alexandre Calissi Cerqueira, da Calissi Cerqueira Advocacia, diz que "Nos faltam elementos para uma melhor análise. Mas, se houve um "gato", presumimos que a moradora não participava do rateio da respectiva fatura pelo consumo de água. Se for assim, obviamente que ela estaria, em tese, furtando água, prejudicando os moradores pagantes de forma clandestina. É aconselhavel que o leitor documente tal arfetato por fotos, servindo de prova em eventual processo. Em sendo um desvio clandestino, a moradora não teria direito de reclamar pelo corte, devendo providenciar com a concessionária a regularização do serviço em seu imóvel. Contudo, é muito importante saber se este imóvel pagava ou não pela água consumida, pois a solução será diversa em havendo o pagamento. Em relação as obras, é bom lembrar que qualquer reforma exige alvará da municipalidade. É aconselhável consultar um bom profissional da Construção para se certificar de que a reforma não esbarrará em nenhuma restrição municipal ou causará danos aos vizinhos. Como o caso carrega inúmeras particularidades, tratando - se inclusive de uma "vila" em que tanto os serviços como os telhados e lages são compartilhados entre os condôminos, em que há o risco de qualquer atitude lesionar vizinhos ou interesses contrários, aconselhamos que o leitor busque um advogado, para que ele possa analisar com profundidade todas as particularidades do caso."