Sesc Jazz 2025 celebra a pluralidade do jazz e conecta artistas e público com espetáculos e atividades formativas gratuitas

Outubro 21, 2025

O Sesc Jazz 2025 chega à sua 6ª edição como um importante festival do gênero no país, reafirmando sua posição de destaque no cenário musical por promover a diversidade, a inovação e o diálogo entre culturas. Durante três semanas — de 14 de outubro a 2 de novembro — o público poderá vivenciar uma experiência sonora e formativa única em nove unidades do Sesc no estado de São Paulo: Pompeia, 14 Bis, Franca, São José dos Campos, Rio Preto, Centros de Música do Sesc Consolação, Guarulhos, Vila Mariana e Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

Com 27 artistas e grupos do Brasil e do mundo, o festival apresenta shows, oficinas, masterclasses, aulas-show, cursos, workshops e audições comentadas que destacam o jazz como linguagem viva, plural e afrodiaspórica, em constante transformação — marcada pela improvisação, partilha e conexão entre artistas e plateias.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO GRATUITA DE SHOWS E FORMATIVAS!

Coisas supremas: Conexão entre Coisas e A Love Supreme, com Allan Abbadia (Brasil)
O trombonista Allan Abbadia cruza Moacir Santos e John Coltrane em um show que aproxima os álbuns Coisas e A Love Supreme.

Em 1965, dois álbuns fundamentais do jazz mundial foram lançados: Coisas, do maestro pernambucano Moacir Santos, e A Love Supreme, do saxofonista estadunidense John Coltrane. Ambos os trabalhos são considerados os ápices criativos dos compositores e são marcados por um forte caráter espiritual. Enquanto Coltrane homenageou Deus em uma estética que se tornaria referência do "spiritual jazz", Moacir uniu ritmos de terreiro com jazz e música sinfônica, apontando para o que ficou conhecido como samba-jazz.

O projeto Coisas supremas, idealizado pelo trombonista e compositor Allan Abbadia, explora os diálogos entre esses dois discos, com arranjos que cruzam jazz e percussão afro-brasileira. Com uma carreira que inclui colaborações com Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Jards Macalé, Luiz Melodia, Nei Lopes, Mano Brown e Zeca Pagodinho, além dos álbuns autorais Malungos (2019) e Ifé (2023), Abbadia homenageia suas principais referências acompanhado por músicos de destaque da cena brasileira.

Ficha técnica:
Allan Abbadia: trombone, direção musical e arranjos
Fábio Leandro: piano e synths
Silas Prado: saxofone e flauta
Vanessa Ferreira: contrabaixo
Serginho Machado: bateria/SPD
Allyson Bruno: percussão
Juventino Dias: trompete
Mauricio Pazz: guitarra
instagram.com/allanabbadia/

26/10, domingo, às 16h, Sesc Pompeia (Deck Solarium). Livre

Trio Mocotó toca Força Bruta (Brasil)
com Melvin Santhana, Nereu Mocotó e João Parahyba e participação de Ellen Oléria

O Trio Mocotó revisita o álbum Força bruta, gravado ao lado de Jorge Benjor em 1970, em um show inédito com participação de Ellen Oléria.

Referência da música brasileira desde os anos 1970, o Trio Mocotó apresenta no Sesc Jazz 2025 uma releitura de Força bruta, álbum histórico gravado ao lado de Jorge Benjor em 1970. O trabalho é considerado um marco da música afro-brasileira e ganhou, para esta ocasião, novos arranjos – assinados pelo trombonista Allan Abbadia –, que trouxeram frescor sem perder a essência do original. Ao lado de sua banda base e de uma seção de sopros, o trio executa um repertório que reúne clássicos como "Oba, lá vem ela", "O telefone" e "Apareceu Aparecida". A apresentação conta ainda com a participação de Ellen Oléria, cantora e compositora que une em sua trajetória samba, soul, funk, jazz e ritmos afro-brasileiros. Reconhecida pela potência vocal e pelo ativismo, a artista amplia o diálogo do Trio com as novas gerações da música preta brasileira. Esta será, provavelmente, a primeira vez que o álbum é apresentado integralmente no palco – feito que nem Jorge Benjor nem o Trio realizaram à época do lançamento.

Ficha técnica:
Nereu São José: voz e percussão
João Parahyba: voz e percussão
Melvin Santhana: voz, violão e guitarra
Ellen Oléria: voz
Gilberto Pinto: baixo e coro
Fernando Tadeu: teclados
Vitão Momento: percussão
Janja Gomes: violão, coro e direção musical
Bruno Marques: bateria e programações
Laura Santos: clarinete e coro
Tahyná Oliveira: flauta e coro
Estefane Santos: trompete e coro
Taís Cavalcanti: sax tenor e coro
Allan Abbadia: trombone e arranjos
instagram.com/triomocotooficial/
instagram.com/ellenoleria/

2/11, domingo, às 16h, Sesc Pompeia (Deck Solarium). Livre

OFICINA
EXPERIÊNCIA PACÍFICO DE MAR Y RÍO

Os conteúdos abordados incluem o canto tradicional, com a exploração de tessituras e dos coloridos vocais característicos das cantoras do Pacífico; a marimba de chonta, em que são trabalhadas as bases melódicas, as onomatopeias e ritmos como currulao, bunde, juga e rumba, além do papel coletivo do instrumento; e a percussão com cununo e bombo, dedicada ao estudo dos padrões rítmicos e dos fundamentos desses tambores em diálogo com a marimba no Pacífico sul colombiano.

23/10, quinta, às 17h, Sesc Guarulhos (Praça de Convivência). Livre

Audição comentada do disco Coisas, de Moacir Santos (Brasil)
com Fernando Alabê, Allan Abbadia e mediação de Ramiro Zwetsch

Lançado em 1965, Coisas é considerado uma das obras-primas da música brasileira do século 20. Primeiro álbum solo de Moacir Santos, reúne dez composições instrumentais que entrelaçam jazz, música erudita e ritmos afro-brasileiros, criando uma sonoridade precursora do samba-jazz. Nesta audição comentada, o público acompanha a escuta do álbum, intercalada por análises e observações sobre seus aspectos musicais, históricos e culturais. Participam do encontro o trombonista Allan Abbadia, o percussionista Fernando Alabê e o pesquisador e comunicador Ramiro Zwetsch, que trazem diferentes pontos de vista sobre a obra. Eles passam pelos processos criativos e influências até a repercussão crítica e a permanência de sua relevância ao longo do tempo. Nesse sentido, a atividade se configura como uma oportunidade de revisitar um clássico e compreender como Moacir Santos expandiu os horizontes da música brasileira, consolidando-se como um dos grandes mestres de nossa cultura.

23/10, quinta, às 19h30, Sesc Consolação (Espaço Provisório). Livre.

Bate-papo com Lido Pimienta (Colômbia/Canadá)
com mediação de Flávia Durante e Isabela Yu

A cantora, compositora e artista multidisciplinar Lido Pimienta participa de um bate-papo no Sesc Jazz 2025 mediado por Flávia Durante e Isabela Yu. Reconhecida por sua sonoridade singular, que mescla tradições afro-indígenas colombianas com synthpop e música eletrônica, a artista compartilha suas experiências criativas e sua trajetória de vida. Radicada no Canadá, Lido percorreu um caminho que vai do underground de Toronto ao reconhecimento internacional com os álbuns La Papessa (2016), vencedor do Prêmio Polaris, e Miss Colombia (2020), indicado ao Grammy Latino. No encontro, fala sobre suas investigações estéticas e políticas, o papel da ancestralidade em sua obra e os diálogos que estabelece entre identidade, gênero e música. Trata-se de uma oportunidade de conhecer de perto uma das vozes mais potentes da cena musical contemporânea, cuja arte transborda dos palcos para o campo das ideias e da reflexão crítica.

24/10, sexta, às 18h, Sesc Vila Mariana. Livre.

Conversa sobre Moacir Santos (Brasil)
com Andrea Ernest Dias e Thalma de Freitas

Nesta conversa, a flautista e pesquisadora Andrea Ernest Dias e a cantora e compositora Thalma de Freitas se encontram para compartilhar perspectivas sobre a vida e a obra de Moacir Santos (1926–2006), um dos maiores mestres da música brasileira. O diálogo percorre aspectos de sua trajetória como instrumentista, maestro, educador e compositor, destacando sua originalidade ao fundir elementos do jazz, da música erudita e das tradições populares brasileiras. A atividade busca evidenciar a atualidade e a influência de sua produção, além de refletir sobre os caminhos que sua música abre para novas gerações de artistas.

25/10, sábado, às 19h, Sesc Vila Mariana. Praça de Eventos. Livre.

Oficina: Candombe do Sul com os irmãos Silva - Hugo Fattoruso e grupo Barrio Sur (Uruguai)
Atividade formativa do Sesc Jazz 2025 apresenta a história e a prática do candombe, ritmo afro-uruguaio reconhecido como patrimônio imaterial da humanidade.

A oficina "Candombe do Sul" tem como objetivo compartilhar a história e a riqueza cultural do candombe, ritmo afro-uruguaio declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Conduzida pelos irmãos Mathías, Guillermo e Wellington Silva, herdeiros da tradição e do estilo de tocar de Cuareim, em Montevidéu, a atividade apresenta ao público os fundamentos do candombe, seus três tambores (piano, chico e repique) e suas funções rítmicas. Mais que uma prática musical, o encontro propõe uma imersão na ancestralidade afro-uruguaia, destacando a importância da preservação e da transmissão desse legado cultural para as novas gerações.

26/10 - Domingo 10h. Sesc Rio Preto (Teatro). Livre.

Bate-papo com Evinha
com mediação de DJ Zé Pedro

A cantora Evinha marcou a música brasileira nos anos 1960, tanto como integrante do Trio Esperança quanto em carreira solo, em que emplacou sucessos como Casaco Marrom, Cantiga por Luciana e Teletema. Ela participa de um bate-papo no Sesc Jazz 2025, mediado pelo DJ e pesquisador Zé Pedro, que percorre memórias pessoais e musicais de sua trajetória. O encontro reflete sobre o lugar da canção brasileira na cultura popular e sua permanência ao longo dos anos. Ao revisitar histórias de bastidores e a recepção de sua obra no Brasil e no exterior, a atividade oferece ao público uma oportunidade de aproximação com uma intérprete que se tornou referência da canção popular brasileira e foi redescoberta recentemente pelas novas gerações.

24/10, sexta, às 19h, Sesc Pompeia (Área de Convivência). Livre

Masterclass com Kahil El'Zabar (EUA)
O legado do jazz de Chicago e a AACM são tema da masterclass do multi-instrumentista, compositor, educador Kahil El'Zabar no Sesc Jazz 2025

Multi-instrumentista, compositor, educador e figura central da cena musical afro-americana, Kahil El'Zabar conduz uma masterclass dedicada à história e ao legado do jazz de Chicago. Reconhecida como "meca" do gênero, a cidade abriga uma tradição centenária em que música, identidade cultural e história social se entrelaçam. Nesse encontro, El'Zabar compartilha reflexões sobre a herança da cena local e seus desdobramentos na cultura moderna, destacando o papel da Association for the Advancement of Creative Musicians (AACM), coletivo fundamental na renovação estética e política da música negra nos Estados Unidos. A atividade propõe uma imersão em mais de um século de transformações musicais, revelando como estilos de vida, práticas comunitárias e inovações artísticas moldaram o jazz de Chicago e o conectam às lutas e conquistas da população afro-americana.

28/10 terça, às 19h30, Sesc Consolação. Espaço Provisório. Livre.

O universo de Fruko (Colômbia)
Sesc Jazz 2025 promove encontro com Julio Ernesto Estrada "Fruko", ícone da salsa e da música tropical latino-americana.

Um encontro que conecta Colômbia, Caribe e África e celebra o legado de um ícone da música latina. É isso que o público do Sesc Jazz 2025 pode esperar da sessão interativa com Julio Ernesto Estrada Rincón, mais conhecido como Fruko. Considerado um dos artistas mais influentes da música colombiana e latino-americana, ele compartilha sua trajetória a partir de discos de vinil, vídeos raros, objetos originais e instrumentos ao vivo, revelando momentos marcantes de sua carreira: da primeira gravação aos 13 anos com Los Corraleros de Majagual a clássicos como "El Preso". A experiência destaca também a genialidade por trás de projetos que marcaram a música latino-americana, como Afrosound, Wganda Kenya e Los Latin Brothers. Mais do que uma viagem musical, a ação formativa revela a dimensão cultural e histórica de Fruko, que ajudou a consolidar a salsa para a Colômbia após compartilhar palcos com lendas como Richie Ray & Bobby Cruz, Ray Barretto, Celia Cruz e Tito Puente. 

29/10, quarta, 18h, Sesc Vila Mariana (Foyer do Teatro). Livre.

Bate-papo com Dominique Fils-Aimé (Canadá)

A cantora e compositora Dominique Fils-Aimé, referência contemporânea do jazz e da música soul, participa de um bate-papo para compartilhar sua trajetória artística, influências musicais e processos criativos. A conversa aborda sua carreira internacional, o desenvolvimento de seus álbuns aclamados e a forma como mistura jazz, soul e R&B para criar sua identidade sonora.

30/10, quinta, às 17h, Sesc 14 Bis. Livre.

Bate-papo com mestres do frevo (Brasil)
com os maestros de Frevo: Carlos Rodrigues, Lúcio Henrique, Oséas Leão e Maestrina Lourdinha Nóbrega, Mediação de Rudá Rocha.

O Sesc Jazz 2025 celebra a potência coletiva do frevo com o encontro "Abafo, Coqueiro, Rua e Ventania: maestros de frevo, maestros de rua", mediado pelo pesquisador e produtor cultural Rudá Rocha. A atividade reúne quatro regentes que dão vida ao carnaval de Olinda e Recife: Lourdinha Nóbrega, saxofonista, educadora e fundadora da Orquestra Só Mulheres; Maestro Oséas, ícone do carnaval olindense, à frente de blocos como Clube Elefante e Cariri Olindense; Maestro Carlos, regente da Orquestra da Armação Musical e de blocos como Homem da Meia-Noite e Vassourinhas; e Maestro Lúcio, regente da Orquestra Henrique Dias e responsável por projetos comunitários de ensino musical. O bate-papo percorre memórias, bastidores e reflexões sobre a tradição do frevo e sua permanência como símbolo cultural do Brasil e patrimônio vivo de Pernambuco.

30/10, quinta, às 19h30, Sesc Consolação Livre.

Bate-papo com Trio Mocotó
com Nereu Mocotó, João Parahyba e Melvin Santhana. Com mediação de Allan da Rosa.

O Trio Mocotó, pioneiro na fusão entre samba e soul, conduz uma audição comentada do álbum Força Bruta (1970), de Jorge Ben. Gravado em parceria com o grupo, o disco reúne canções consagradas, como Oba Lá Vem Ela, O Telefone e Apareceu Aparecida, e é considerado um marco da música afro-brasileira. Durante a audição, os integrantes do Trio compartilham memórias das gravações, histórias de bastidores e reflexões sobre o processo criativo que deu origem ao disco. Entre uma faixa e outra, os artistas comentam sobre sua importância estética, política e cultural, em uma abordagem que apresenta o contexto histórico do Brasil dos anos 1970 e o impacto duradouro da obra. Assim, a audição se torna um espaço de encontro entre memória e crítica, oferecendo ao público a oportunidade de compreender como Força Bruta ajudou a redefinir a sonoridade da música brasileira e consolidou a parceria histórica entre Jorge Ben e o Trio Mocotó.

01/11, sábado, às 18h, Sesc Pompeia (Área de Convivência). Livre.

Oficina: Composição e voz – estudos, com Gabi Motuba (África do Sul)
A artista sul-africana Gabi Motuba conduz, no Sesc Jazz 2025, uma oficina de técnica vocal inspirada no conceito de "Conduction", de Butch Morris.

Reconhecida por transitar entre o jazz e a música experimental, a cantora, compositora e educadora sul-africana Gabi Motuba compartilha, na oficina "Composição e voz – estudos", sua pesquisa criativa. A atividade combina exercícios de técnica vocal e cuidados com a voz, aprendizado de canções e discussões sobre filosofia da música. Inspirada no conceito de "Conduction", criado pelo compositor afro-estadunidense Butch Morris, a oficina propõe colocar o músico como principal agente criativo, em vez do compositor ou arranjador. A ideia parte do entendimento de que instruções simbólicas (notas, gestos, imagens) são sempre interpretadas de maneira singular, de acordo com a trajetória auditiva de cada indivíduo. Motuba complementa essa reflexão com sua pesquisa vocal, ressaltando que a cor e a qualidade da voz são determinadas pelas ressonâncias moldadas pelos espaços internos do corpo, únicos em cada pessoa. Assim, a oficina evidencia como a percepção sonora é inseparável da experiência pessoal com o som.

1/11, sábado, às 16h, Sesc Franca, Sala 4. Livre.
2/11, domingo às 15h, Sesc 14 Bis.

Aula-show Jazz e Viola Caipira, com João Paulo Amaral Trio (Brasil)
João Paulo Amaral traz para o Sesc Jazz 2025 diálogo com o jazz e a música instrumental brasileira a partir da tradição da viola caipira

O violeiro João Paulo Amaral, um dos principais nomes de sua geração, apresenta no Sesc Jazz 2025 a aula-show Jazz e Viola Caipira, em que dialoga com o jazz e a música instrumental brasileira a partir da viola. Pioneiro em conceber um trio formado por viola caipira, baixo acústico e bateria, estrutura típica do jazz, Amaral demonstra em composições e arranjos como os gêneros e sotaques da música caipira podem se fundir à improvisação e ao balanço jazzístico. Ao lado de Alberto Luccas (baixo acústico) e Cleber Almeida (bateria), ele revela novas possibilidades para o instrumento, preservando suas raízes enquanto amplia seus horizontes. Natural de Mogi das Cruzes (SP), Amaral é músico, arranjador, compositor e professor há mais de 20 anos. Além da carreira solo, integra o grupo Conversa Ribeira e já se apresentou em diversos países e colaborou em mais de 40 álbuns com artistas como Renato Teixeira, Robertinho Silva, Guinga, Mônica Salmaso, Toninho Ferragutti e Nailor Proveta.

2/11, domingo, às 16h, Sesc Franca (Vão). Livre.

Escuta Guiada: O jazz pela perspectiva do clarinete (Brasil)
O clarinetista Kaique Iritsu apresenta no Sesc Jazz 2025 um panorama do papel do clarinete na história do jazz

O clarinetista, compositor e educador Kaique Iritsu conduz no Sesc Jazz 2025 uma escuta guiada dedicada ao papel do clarinete na história do jazz. A partir de gravações de grandes nomes que marcaram o instrumento nessa linguagem, a atividade propõe uma apreciação musical que transita entre o popular e o erudito, explorando como o clarinete se tornou um dos símbolos do jazz do século 20. O encontro também contextualiza a presença desse timbre em obras de compositores como Aaron Copland, George Gershwin e Leonard Bernstein, que incorporaram sonoridades jazzísticas em peças de concerto. Nascido em São Paulo, Kaique Iritsu atuou em grupos como a Orquestra Juvenil Heliópolis, a Orquestra Jovem Tom Jobim e a OCAM – Orquestra de Câmara da USP, além de ter sido premiado no concurso Jovens Talentos da OCAM (2022). Como camerista, integra o Duo Gemini, o Quinteto Andurá e o Trio Tercina, e já se apresentou com Marisa Monte, Dori Caymmi, Pitty, Chico César e Daniela Mercury.

22/10, quarta, às 19h, Sesc Consolação (Centro de Música). 16 anos

Bate-papo com Moonlight Benjamin (Haiti/França)
com mediação de Giovana Suzin.

A primeira parte (cerca de 40 minutos) consiste em uma conversa em que Moonlight apresenta sua pesquisa sobre o Haiti, a diáspora afro-caribenha e os simbolismos do vodou em diálogo com o rock, o afrobeat e os cantos tradicionais, abordando temas como memória, feminilidade, espiritualidade e resistência. Haverão pequenos trechos musicais ilustrativos ao longo da conversa. A segunda parte (cerca de 40 minutos) será o Ritual de Bem-Estar Vodou: Corpo, Voz e Transe, conduzido por Moonlight Benjamin, sacerdotisa vodou e cantora haitiana radicada na França. A sessão convida o público a práticas de respiração, canto responsorial e pulsos rítmicos simples inspirados em tradições haitianas, promovendo conexão, foco e bem-estar. Os 2 músicos da banda sustentam a experiência com grooves minimalistas, e não é necessário conhecimento prévio para participar.

25/10, sábado, às 18h, Sesc Pompeia (Espaço Cênico). Livre.

"Outros Sons D'África" - Contação de Histórias Anfricano Bantu para crianças com o Otis e com o Ermi Panzo

A história é um meio de ensino-aprendizagem, transmissão e manutenção de uma cultura e sociedade. Imersa na cosmologia africana, sendo uma das manifestações da oralidade e compondo uma das características marcantes da cultura e povo Yorùbá, a atividade de Contação de Histórias com canto africano da cultura Yorùbá, traz recorte específico da tradição localizada no país Nigéria.
A atividade se constitui numa experiência riquíssima e lúdica que abarca princípios filosóficos estruturantes do povo e cultura yorùbá, através de sua mitologia, estrutura, instrumentos, música e canto. Dessa maneira, pretende aproximar o público de sua ancestralidade africana e o desfrute do conhecimento através da sonoridade presente no oeste africano, seus ritmos tradicionais, manifestados em sua percussão, dança, linguagem e histórias.

Sábado, 18/10, 16h30 - Área de Exposição. Sesc São José dos Campos. Livre.

UNIDADES PARTICIPANTES

Capital

Sesc 14 Bis
Rua Dr. Plínio Barreto, 285
(11) 3016-7700

Centro de Pesquisa e Formação - CPF
Rua Doutor Plínio Barreto, 285 - 4º andar
(11) 3254-5600

Sesc Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 245
(11) 3234-3000

Sesc Pompeia
Rua Clélia, 93
(11) 3871-7700

Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141
(11) 5080-3000

Interior e Grande São Paulo

Sesc Franca
Av. Dr. Ismael Alonso Y. Alonso, 3071
(16) 3112-7500

Sesc Guarulhos
Rua Guilherme Lino dos Santos, 1200
(11) 2475 Ramal: 5550

Sesc Rio Preto
Av. Francisco das Chagas Oliveira, 1333
(17) 3216-9300

Sesc São José dos Campos
Av. Dr. Adhemar de Barros, 999
(12) 3904-2000

SOBRE O SESC
Com 79 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 45 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover o bem-estar e a qualidade de vida dos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais, do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos, contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas.

Mais informações em sescsp.org.br/sobreosesc

Serviço SESC Jazz 2025
São Paulo, Franca, São José dos Campos e São José do Rio Preto
14 de outubro a 02 de novembro de 2025
Programação completa em: https://www.sescsp.org.br/sesc-jazz

14 Bis: quinta a sábado às 20h, domingo às 18h - Teatro
Pompeia: quinta a sábado às 20h, domingo às 18h - Teatro
quinta a sábado às 21h, domingo às 18h30 - Comedoria
domingo às 16h - Deck
São José dos Campos: quinta a sábado às 20h, domingo às 18h - Ginásio
Rio Preto: quinta a sábado às 20h, domingo às 18h - Ginásio
Franca: quinta a sábado às 19h30, domingo às 18h - Teatro

Fonte: Assessoria de Comunicação – Sesc Jazz

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