Obra de Fernand Léger é tema do próxima desafio de desenhos do MASP

Setembro 09, 2020

A compoteira de peras (1923), de Fernand Léger (1881-1955), é a escolha da semana para o desafio MASP [desenhos] em casa. Tanto adultos quanto crianças podem participar: basta fazer a própria versão da pintura e publicar no Instagram marcando o @masp e utilizando a #maspdesenhosemcasa até as 23h59 de domingo, 13/09.

Na segunda, 14/09, o museu selecionará alguns desenhos na mesma rede social. Os autores receberão um Amigo MASP, que dá direito a frequentar o museu gratuitamente por um ano.


Crédito: João Musa

De origem humilde, Léger foi aprendiz em um escritório de arquitetura antes de estudar na École des Arts Décoratifs e na Académie Julian, ambas em Paris. Participou do período de maior efervescência cultural de Montparnasse, na capital francesa, onde se beneficiou intensamente da proximidade de artistas como Robert Delaunay e Marc Chagall, além do poeta Blaise Cendrars. Léger teve como aluna a brasileira Tarsila do Amaral nos anos 1920.

A obra também será tema do Diálogos no acervo na quarta, 09/09, às 16h. O projeto semanal apresenta, por meio de encontros virtuais no Instagram, obras do acervo do museu abordando elementos como biografia do artista, contexto histórico e técnica. Participam desta edição Guilherme Giufrida, assistente curatorial no MASP, e Laura Cosendey, assistente curatorial, mediação e programas públicos no museu.

A compoteira de peras está no aplicativo gratuito MASP Áudios, com comentários da historiadora da arte Aracy Amaral (disponível para download na App Store e no Google Play). A pintura também integra a exposição virtual "Arte da França: de Delacroix a Cézanne" no Google Arts & Culture.

Na quinta, 10/09, às 18h, Isabella Rjeille, curadora no MASP, e Olivia Ardui, curadora-assistente no museu, conversam sobre a exposição "Senga Nengudi: topologias" em uma live no Instagram do @masp. Trata-se da primeira monográfica da artista estadunidense Senga Nengudi (Chicago, 1943) na América Latina. Nengudi foi uma figura central na cena afro-americana de Los Angeles nos anos 1970 e se tornou conhecida por envolver escultura e performance em suas instalações. A mostra é resultado da parceria com o Lenbachhaus Museum, em Munique. Conceito e ideia são de Stephanie Weber, curadora no Lenbachhaus, e a apresentação no MASP é de Isabella Rjeille. A previsão é que a exposição possa ser vista pelo público em São Paulo quando o museu reabrir.

Todas as lives serão disponibilizadas no IGTV e no canal do museu no YouTube posteriormente.

Já no sábado, 12/09, Helena Katz dará uma palestra ao vivo pelo Instagram do @masp com o objetivo de pensar em conjunto possíveis modos de desligar os "pilotos automáticos" que mantêm as pessoas reféns dos hábitos cognitivos. Hábitos que, segundo Katz, atam os seres ao que sempre fizeram, e que agora, em tempos de isolamento social, precisam ser substituídos por outras formas de comunicação.

Para fazer download da imagem da semana, acesse o link.

Serviço
Fernand Léger
A compoteira de peras, 1923
Acervo MASP
Doação Carolina Penteado da Silva Telles, 1948