Memorial da América Latina abre no feriado com concerto e exposições
Outubro 31, 2007 às
O Memorial da América Latina fica aberto durante
todos os dias do feriado, com atrações para os mais variados gostos. São quatro
exposições e um concerto, além do passeio pelos quase 85 mil m2 do conjunto
arquitetônico criado por Oscar Niemeyer.
No dia 3, às 21 horas, a Orquestra Tom Jobim apresenta um tributo a Radamés
Gnatalli. Com regência de seu diretor artístico, maestro Roberto Sion, a OTJ
apresentará algumas obras como Tocatta em Ritmo de Samba, Estudo nº V para
acordeão e violão, o Choro Pé de Moleque, a canção Amargura, entre outras.
São convidados os jovens cariocas Marcos Nimrichet (piano e acordeão) e Caio
Marcio. A entrada é franca.
Passeando pelo Memorial, há ótimas opções na área das artes plásticas. Na
Galeria Marta Traba, o visitante pode conferir a exposição MIRADA –
Latino-americanos do MAC USP no Memorial. Como o nome diz, a exposição é
composta de 36 obras de artistas latino-americanos do acervo do MAC USP.
Estão expostas obras de Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Lygia Clark, Hélio
Oiticica, Nemésio Antúnez, Wilfredo Lam, Jesús Rafael Soto e Leonilson, entre
outros.
No Pavilhão da Criatividade, uma exposição de arte popular de Moçambique e Minas
Gerais. Urubu-Rei/ Encontro da Terras é resultado de um intercâmbio cultural que
uniu Moçambique e Minas sob orientação do designer Renato Imbroísi. Estão
expostos objetos artesanais feitos de terra, folhas, sementes e fibras;
tecelagem manual, crochê e bordado mineiros, assim como esculturas de ébano,
mantas de palha e ourivesaria moçambicanas.
Do outro lado do Pavilhão, foi inaugurada uma lojinha que vende artesanato
selecionado por Maureen Bisilliat, curadora e gerente do Pavilhão. As peças da
exposição Urubu-Rei serão vendidas ao término da mesma, em 25 de novembro, mas
algumas peças já estão à venda.
Além disso, vale uma visita ao acervo permanente Pavilhão da Criatividade, que
abriga uma coleção de cerca de 4.000 peças de arte popular latino-americana.
Trajes típicos, máscaras, estandartes, instrumentos musicais, objetos de adorno
e de uso cotidiano, obras em argila, madeira, esculturas em ferro, brinquedos,
adereços religiosos e profanos, entre muitas outras peças – testemunho eloqüente
da criatividade popular - compõem a coleção do Memorial da América Latina. O
acervo é único no país.
Para finalizar, no Portão 1, está a obra Etnias – Do Primeiro e Sempre Brasil,
criada por Maria Bonomi. São painéis e tótens de argila, bronze e alumínio que
representam personagens, moradias, instrumentos, utensílios, armas, símbolos
rituais, padrões, vestimentas em alto e baixo relevo contam a história dos
índios, da pré-história até hoje. Espelhos laterais e iluminação cênica fazem o
visitante interagir com a obra (inaugurada a 1ª fase).
Serviço:
Memorial da América Latina
De terça a domingo, das 9h às 18h (inclusive nos feriados)
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda – ao lado do metrô
Entrada franca.
Telefone: (11) 3823-4600
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Fonte: Memorial da América Latina
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