Com o início da quarentena em março de 2020 - em decorrência da pandemia do novo coronavírus - os Coletivos Estopô Balaio e Acuenda se uniram com o objetivo de amenizar a vulnerabilidade agravada nos bairros paulistanos Jardim Romano (extremo leste da cidade de São Paulo) e Jardim Fiorello (Itaquaquecetuba, divisa com o extremo leste de São Paulo). Ambos são bairros de atuação dos dois grupos, onde desenvolvem trabalhos artísticos, oficinas e atividades artístico-pedagógicas.

Em razão do momento atual, muitos moradores estão desempregados e seguem desassistidos pelo governo. As entregas de cestas básicas começaram no mês de abril de 2020 e os grupos seguem entregando enquanto essa situação permanecer. Além das cestas, são entregues máscaras caseiras junto com produtos de higiene e limpeza. A campanha já atendeu mais de 900 famílias e agora está em fase de novo atendimento, realizando a entrega da segunda cesta para todas as famílias que já receberam a primeira.

A campanha recebe doações em dinheiro e em produtos através de parcerias com a sociedade civil e instituições privadas e públicas. O objetivo do Festival é ampliar a arrecadação para que as famílias sejam atendidas na campanha que os grupos vêm realizando nos bairros.

Como doar

O endereço para contribuição com a campanha é https://coletivoestopobalaio.com.br/contraocoronavirus e durante o festival as doações serão feitas também através de um QRCode presente durante toda a transmissão. Qualquer doação é bem-vinda, a partir de 1 real já é doação!

Se as doações forem em produtos diretamente, pedimos para que nos contatem através do @coletivoestopobalaio e @coletivoacuenda no Instagram ou através do email coletivoestopobalaio@gmail.com.

A nossa prestação de contas pública é divulgada em número em nossas redes sociais e fotos do recebimento das cestas.

Programação

Dia 8 de agosto de 2020, das 18h às 00h

YouTube Coletivo Estopô Balaio

18h - Divando com Dhiana - bate-papo com a Drag Dhiana D'água;

19h - Sarau do Peixe - com a poesia de Eveline Sin, Emerson Alcalde e Lucas Afonso;

20h - Dunstin - pocket show com o rapper que participa do espetáculo A Cidade dos Rios Invisíveis;

21h - Cabaret D'água - A Mulher do Fim do Mundo - edição em homenagem a Elza Soares com as drags do Coletivo Acuenda;

22h - Juão Nyn toca Androyde sem Par - artista do Coletivo Estopô Balaio traz repertório de sua banda, onde é cantor e compositor;

23h - Nina Oliveira - cantora, compositora e poeta de Guarulhos, São Paulo. Sua música é popular, rica em ritmo e melodia, com a mistura elementos brasileiros e poesia que enaltece a força e o papel da mulher negra.

O Estopô Balaio

O Estopô Balaio é um coletivo de artistas formado em 2011 na cidade de São Paulo que conta em sua maioria com a participação de artistas migrantes do Nordeste. É por esta condição de vida, a de um ser migrante, que nos reunimos no desejo de aferir um olhar sobre a nossa prática artística encontrando como estrangeiros a distância necessária para enxergar o olhar de destino de nossos desejos. Nos encontramos no Jardim Romano, extremo leste da cidade de São Paulo. O grupo desenvolveu diversos trabalhos artísticos, entre espetáculos, oficinas, cine clube, intervenções de rua, performances, saraus. Hoje, a sede do Coletivo no Jardim Romano, a Casa Balaio, abriga a residência artística de três coletivos, "Arenga Filmes", "Teatro Interrompido" e "Coletivo Acuenda", bem como realiza o Sarau do Peixe e o Cine Varal Romano, abertos à comunidade.

Em seu repertório estão: "Daqui a pouco o peixe pula", "O que sobrou do rio", "A cidade dos rios invisíveis" (com 100 apresentações em 5 anos, tendo sua última temporada premiada na 32ª edição do Prêmio Shell - 2019 - categoria "Inovação" pelo trabalho desenvolvido no Jardim Romano, que valoriza a memória do migrante), e o tríptico "Nos trilhos abertos de um leste migrante" composto por "Carta 1: A infância, promessa de mãe", "Carta 2: A vida adulta, a mulher" e "Carta 3: A velhice, o artista". E integrou festivais como Festival de Inverno de Garanhuns em 2018 e 2019, Mostra Latino-Americana de Teatro de Rua em 2016, Festival de Teatro de Bauru 2018, FENTEPP 2018, entre outros.

Coletivo Acuenda

O Coletivo Acuenda é um grupo criado em 2014 no Jardim Romano e nasce com o objetivo de combater, através da arte, o preconceito, levando a cultura LGBTQIA+ ao bairro por meio de apresentações, realizações do Cabaret D'agua, oficinas e montagem de espetáculos como o "Periferida". "Periferida" traz os adolescentes Pedro e Samantha como personagens principais dessa história. Ele um menino gay que sonha em ser Drag Queen e ela uma menina trans, que nasceu Claudinei, mas se enxerga como Samantha. Ambos representam adolescentes LGBTQIA+ e são moradores da periferia de São Paulo.

Outras notícias

4ª edição Circo Contêiner chega ao fim em novembro com mais seis novos espetáculos gratuitos.
As atrações do mês são Cia. Pé de Mamão, Trupe Lona Preta, A Casa das Lagartixas, Trupe Liuds, Trupe DuNavô e The Pambazos Bros.
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O Mundo do Circo SP estreia A Magia do Natal e apresenta programação gratuita do mês.
O espetáculo estreia no dia 15 de novembro.
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Festival Ecos Latinoamericanos estreia em São Paulo com Susana Baca e grandes nomes da música de concerto.
Primeira edição ocupa a Sala São Paulo, SESC Belenzinho, Pinacoteca e o Minhocão entre 19 e 30 de novembro de 2025, reunindo artistas de nove países em uma celebração da arte, da memória e do afeto latino-americanos.
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Drama sobre a vida de crianças em campos de refugiados Juego de Niños estreia no Itaú Cultural.
Texto inédito do dramaturgo Newton Moreno reúne em cena Vera Mancini, Genézio de Barros e Luiz Guilherme, atores veteranos que interpretam crianças imigrantes em um campo de detenção. Assim, a trama dirigida por Bernardo Bibancos cria um contraste entre infância e amadurecimento/envelhecimento precoce, causado pelo sofrimento.
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Zona Leste em Movimento: dança, circo e teatro ocupam espaços públicos até o fim de novembro.
De outubro a novembro de 2025, a região recebe uma intensa agenda cultural gratuita, com destaque para o Coletivo Calcâneos, Guilherme Torres, o Coletivo Pedra Rubra e o Bando Golíardis. Em comum, os artistas partem de experiências reais e de uma escuta atenta às suas comunidades para transformar a arte em espelho da cidade e ferramenta de transformação social.
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