Passagem subterrânea facilitará acesso de veículos ao aeroporto de Congonhas
A passagem subterrânea vai ligar a avenida Washington Luís ao aeroporto e deve estar concluída em 12 meses; o trânsito aumenta durante as obras, mas, uma vez terminadas, a economia vai ser de 15 a 20 minutos
Dezembro 28, 2006

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começou a monitorar nesta quarta-feira (27/12) o trânsito na região do aeroporto de Congonhas, por causa das obras da construção da passagem subterrânea que ligará a avenida Washington Luís ao aeroporto.

A obra faz parte de uma parceria firmada em novembro de 2005 entre a Prefeitura Municipal de São Paulo e a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) e deverá estar concluída em 12 meses.

No momento, o acesso ao sistema viário é feito por meio de um semáforo situado na avenida Washington Luís, o que provoca congestionamentos no local. Após a obra, a previsão é que os motoristas terão uma economia de tempo que pode variar de 15 a 20 minutos.

Nesta primeira etapa, a interdição é necessária para o término da construção de um desvio no canteiro central. Essa fase deverá ser concluída em janeiro de 2007. Depois de pronto, o desvio será usado pelos automóveis para chegar ao aeroporto, enquanto a passagem subterrânea é construída.

O investimento para a construção da passagem subterrânea está previsto em 23 milhões de reais, com recursos da Infraero. O projeto básico foi elaborado pela Prefeitura e as obras serão executadas pelo consórcio responsável pela construção.

O gasto da Prefeitura será de aproximadamente quinhentos mil reais, com desvios de trânsito, sinalização, elaboração do projeto da obra e projetos da Secretária do Verde e Meio Ambiente, que incluem estudos de impacto ambiental e remoção de árvores.

A passagem terá 310 metros de extensão, sendo 160 metros cobertos e 150 metros descobertos, 9,50 metros de largura e 5,10 metros de altura. Serão duas faixas de rolamento para veículos, um passeio para pedestres, dotados de sistema de iluminação, ventilação, monitoramento e combate a incêndio.

A capacidade de passagem do novo acesso será superior à média de tráfego registrada atualmente nos horários de pico, que é de 2 mil veículos por hora.

A partir desta quarta, estão interditados os acessos da avenida Washington Luís, sentido Centro, para a rua Lourical e rua Rafael Iório, e o retorno da avenida Washington Luís para a região de Interlagos. Os motoristas com destino à rua Lourical, rua Rafael Iório e retorno para a região de Interlagos deverão seguir pela avenida Washington Luís, sentido Centro, utilizar o retorno sob o viaduto João Julião da Costa Aguiar, praça Hussam Eddine Hariri, junto à avenida dos Bandeirantes, e retornar para à avenida Washington Luís, sentido bairro.

Os motoristas provenientes da região de Interlagos com destino à rua Doutor Jesuíno Maciel e região do Brooklin deverão seguir pela avenida Washington Luís, sentido Centro, seguir sob o viaduto Deputado Luís Eduardo Maron Magalhães, à esquerda na avenida Jornalista Roberto Marinho, à direita na rua Conde de Porto Alegre, à esquerda na rua Doutor Jesuíno Maciel ou seguir em frente em direção ao Ibirapuera.

Os motoristas provenientes da região do Aeroporto com destino à rua Doutor Jesuíno Maciel e região do Brooklin que seguem pela rua Tamoios deverão virar à esquerda na rua Carlos Pinto Alves, à direita na avenida Jornalista Roberto Marinho e à direita na rua Conde de Porto Alegre.

Os motoristas provenientes da avenida João Pedro Cardoso com destino à rua Jesuíno Maciel e região do Brooklin deverão acessar à avenida Jornalista Roberto Marinho através da avenida Doutor Lino de Moraes Leme. A engenharia de campo da CET vai acompanhar a liberação e orientar motoristas e pedestres.

Mais informações sobre o trânsito e transportes podem ser obtidas pelo telefone 156. Como compensação ambiental pela construção da passagem subterrânea e por obras no aeroporto, que implicaram a remoção de árvores, a Infraero irá doar mudas, que serão plantadas nas margens do córrego da Invernada, um parque linear, no Campo Belo. O local para o plantio dessas mudas foi escolhido pela Subprefeitura Santo Amaro.

O projeto prevê o uso de espécies nativas como alecrim-de-campinas, cedro, guapuruvu, pau-ferro, sapucaia, ipê-roxo, entre outras, a instalação de um playground, áreas de estar e caminhos para passeio. Além do córrego da Invernada, outra área, a ser indica pela Subprefeitura, será beneficiada pela compensação ambiental.

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Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo

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