Companhia Carne Agonizante realiza o projeto 'Dança como instrumento reflexivo e político' na Caixa Cultural São Paulo

Setembro 05, 2018

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, entre os dias 13 e 16 de setembro, o projeto "Dança como Instrumento Reflexivo e Político", da Cia. Carne Agonizante, composto por três espetáculos dirigidos por Sandro Borelli e duas oficinas. A ideia é apresentar ao público parte do repertório do grupo e debater sua concepção sobre a dança contemporânea. O patrocínio do evento é da Caixa, com entrada e inscrições gratuitas e classificação etária de 16 anos.
As duas oficinas programadas são gratuitas e acontecem no dia 15 de setembro, com 20 vagas cada. As inscrições são feitas pela internet, por meio do link – bit.ly/inscricaocaixa. O bailarino, coreógrafo e diretor Sandro Borelli ministra o minicurso "Corpo como instrumento reflexivo e político", das 10h às 13h. A atividade tem a proposta de experimentar e desenvolver com os participantes um trabalho de pesquisa corporal, buscando descobrir peculiaridades que serão analisadas a partir do duplo registro da impressão e da expressão do corpo em movimento. Outro objetivo é compreender o fenômeno artístico da dança e a relação que se estabelece entre o corpo e suas (des)organizações articulares e musculares.
Já a oficina "Elaboração e Gestão de Projetos Culturais", ministrada pelo produtor Júnior Cecon das 13h30 às 17h30, oferece aos participantes informações e discussões acerca da importância de uma gestão estratégica de projetos culturais, fornecendo noções sobre elaboração e formatação de projetos de natureza cultural para as leis de incentivo à cultura.

Sobre a Carne Agonizante
A companhia de dança Carne Agonizante desenvolve pesquisas e criações desde 1997. O percurso do grupo é pautado por uma dança que se alimenta de questões que afligem o indivíduo no seu eterno embate entre o bem e o mal e na vontade de poder. Seus trabalhos criativos têm a intenção de gerar potências que provoquem a reflexão no espectador.
O repertório da companhia é composto por 25 peças coreográficas: "Balada da virgem – em nome de Deus" (2018); "Não tive tempo para ter medo" (2018); "Não te abandono mais, morro contigo" (2015); "Colônia Penal" (2013); "Eu em Ti" (2011); "Produto Perecível Laico" (2011); "Estado independente" (2009); "Artista da Fome" (2008); "Carne Santa" (2007); "Kafka in off" (2007) e "Carta ao pai" (2006), "Adeus deus" (2005), "Ponto final da última cena" (2004), as duas últimas, montadas originalmente montadas para o Balé da Cidade de São Paulo e incorporadas ao repertório da companhia; "Gárgulas" (2004); "O processo" (2003); "Kazulo" (2002); "A metamorfose" (2002); "Versos íntimos" (2002), composta para a Distrito Companhia de Dança e incorporada ao repertório; "O abutre" (2003); "Jardim de tântalo" (2002/2008); "33 – O eu e o outro" (2001); "Senhor dos anjos" (2001/2009); "O canto preso" (1999/2008); "Solidão proclamada" (1998); e "Ifá – se querem gritar para o mundo"(1997).
Para a Carne Agonizante, produzir arte através do corpo deve ser entendido como uma poderosa manifestação política, cultural e social, com a convicção inabalável de que nada adianta buscar fazer uma revolução nos padrões estéticos, dramatúrgicos e coreográficos sem que com isso não sejam produzidos sentidos capazes de tirar o espectador da apatia e, além disso, questionar o status quo e o establishment.

Serviço
Dança como Instrumento Reflexivo e Político
Realização: CAIXA Cultural São Paulo
Produção: Cia. Carne Agonizante
Local: CAIXA Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111 - Centro - São Paulo – SP – próxima à estação Sé do Metrô

Espetáculos: 13 a 16 de setembro, às 19h15
Capacidade: 120 lugares
Ingressos: distribuição de senhas a partir das 9h do dia de cada apresentação

Oficinas: 15 de setembro, das 10h às 17h30
Capacidade: 20 vagas por oficina
Inscrições: Faça sua inscrição aqui.
Classificação indicativa: 16 anos
Entrada franca

Acesso para pessoas com deficiência

Fonte: cultura.sp@caixa.gov.br