Com programação adaptada, coletivo Bando Trapos oferece ações online e gratuitas

Julho 16, 2020

O coletivo Bando Trapos conseguiu adaptar parte da programação do projeto Vozes do Campo Limpo, contemplado pela 4° edição do Fomento a Periferia e que estava em andamento quando foi determinado o isolamento social para conter a pandemia do covid-19 no Brasil. Agora alguns eventos, formações e atividades serão online, abertas ao público e gratuitas.



Até o dia 17 de julho os interessados podem se inscrever para participar do Núcleo de Musicalização que acontece até 25 de agosto, todas as terças-feiras, das 14 às 16 horas, com orientação de Gabriel Ferreira, conhecido como Gago Ferreira. Os encontros acontecem via Zoom e o link é enviado por e-mail após a inscrição.

Sobre Gago Ferrreira

Gago Ferreira é multi-instrumentista de cordas dedilhadas e desenvolve os seus estudos e trabalhos com viola caipira, violão e guitarra. É estudante do quinto ano de Licenciatura em música pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, tem a musicalidade paulistana como tema de seu trabalho de conclusão de curso e de sua Iniciação Científica, com o foco no Cordão Carnavalesco Barra Funda, de 1914. Também é estudante do curso de formação de Viola Caipira na Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP com o professor João Paulo Amaral.

Outra possibilidade é o Núcleo Mulher em Cena - Comicidade Negra que acontece sob a orientação de Vanessa Rosa até 05 de agosto, todas as quartas-feiras, das 16 às 18 horas. Não há prazo limite para as inscrições, mas o número de vagas é limitado (até 20 mulheres). "Nossa ideia é saudar, compartilhar e criar espaços de produção de saberes sobre os caminhos possíveis referente às comicidades negras e afro-indígenas, assim como o reconhecimento e o fortalecimento de mestres, coletivos, brincantes e artistas do riso", explica Rosa.

As inscrições para os dois eventos devem ser feitas aqui.

Atividades Lúdicas

No dia 19 de julho, às 15 horas, o artesão e percussionista Tijolo vai mostrar como podem ser feitos alguns instrumentos de percussão, como pandeiros e tambores, com materiais recicláveis. Os interessados aprenderão a confeccionar, finalizar e dar acabamento aos instrumentos. Não é preciso inscrição prévia para participar e o link do evento será divulgado na página do Bando Trapos no Facebook no dia da ação, que será transmitida nessa mesma rede social.

Sobre Tijolo

Tijolo é o apelido que Genivaldo Amaral ganhou dentro da capoeira Angola Irmãos Guerreiros, da qual é membro desde 1992. Trabalhou por quatro anos na fabricação e na confecção de instrumentos percussivos no Instituto Tambor com Poeira, sete anos em Portugal como professor de capoeira e hoje é contramestre do grupo de Capoeira Angola Irmãos Guerreiros, integrante do grupo Candearte de Cultura Popular e artesão independente.

Bando Trapos recebe no Caldos e Causos

Como acontece desde 2015, o coletivo receberá um grupo, dessa vez o Filhas da Dita, para a apresentação do espetáculo Baú de Histórias: Afromitologias, seguido de bate-papo, no dia 26 de julho, às 16 horas, via Zoom.

Trata-se de uma contação de histórias para todas as idades, em que as Filhas da Dita resgatam, por meio de um espaço lúdico, poético, cênico e musical, mitos da cultura africana. São apresentadas histórias de diferentes orixás, como Iemanjá, Iansã, Oxum, Nanã, Oxalá e Exú através de uma aposta contemporânea de interpretação das atrizes e atores. O público é convidado a fazer parte das histórias, criando assim um espaço de troca de afeto e empatia. Duração: 30 minutos.

Não é preciso inscrição prévia para participar e o link do evento será divulgado na página do Bando Trapos no Facebook no dia da ação, que será transmitida nessa mesma rede social.

Sobre o coletivo

Bando Trapos, coletivo composto por atores, dançarinos, músicos e arte-educadores, mescla a pesquisa em torno do universo da máscara teatral, com a linguagem do teatro de rua, do bufão e da cultura popular, em especial as manifestações vivenciadas junto aos artistas e grupos parceiros, transformando todas estas influências e vivências em músicas, intervenções, poesia e teatro. Em ação desde 2013, o Bando é o grupo mais antigo que atua artisticamente e também na gestão coletiva da sua sede, o Espaço Cultural CITA.

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