Cartaz oficial da 25ª Bienal
internacional de São Paulo faz referência à metrópole desgastada dos
arranha-ceús
A comissão julgadora - formada pelos curadores da 25ª Bienal Alfons Hug e Agnaldo Farias, pelo arquiteto Ricardo Ohtake e pelos designers gráficos Milton Cipis e Chico Homem de Melo - selecionou o cartaz de Yung e Facci entre um total de 252 trabalhos recebidos. A iniciativa da Fundação Bienal em instituir o concurso para escolha do cartaz foi retomada para a 25ª edição da mostra após oito anos de ausência. O Júri salientou o significativo número de trabalhos inscritos e a elevada qualidade média dos produtos. O cartaz vencedor traz a imagem de um painel de elevador com os botões de seleção dos andares (clique na imagem para ampliá-la). O botão do 25º andar dá início ao nome da próxima Bienal. "A idéia é retratar a imagem de um elevador sujo, riscado, como o de uma metrópole. Outro aspecto trabalhado no cartaz é a sensação de claustrofobia que as metrópoles verticalizadas e agitadas impõem. O elevador acabou virando um símbolo das grandes metrópoles", afirma Yung, um dos criadores do trabalho.
Exposição - O júri atribuiu menção honrosa ao cartaz produzido pela equipe formada por Ana Lúcia Machado de Oliveira Ferraz, Dariane Bertoni, Paulo Castral e Adriano Canas. Os demais finalistas foram: Luciano Gosuen (São Paulo), Renato Rodrigues Costa (Uberlândia), Fabio de Arruda e Silva (Rio de Janeiro), Vicente Gil (São Paulo), Eduardo Hiroshi Omine (São Paulo), Ana Galli (São Paulo), Arioc Arturo Tescari Fraga (Belo Horizonte) e Antonio Roberto de Oliveira e Claudia Marchetti (São Paulo). Uma exposição totalizando 50 cartazes selecionados acontece entre os dias 26 de novembro e 16 de dezembro, no piso 3 do pavilhão da Bienal, parque do Ibirapuera. [ Avise um amigo ] sobre este assunto [ Imprima ] esta notícia. |