Comunicação
por Elmo Francfort Ankerkrone
Abril 06, 2001

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Os Estúdios do Sumaré

Como prometi em uma das minhas primeiras colunas, iria tocar nesse assunto novamente... Por isso, esta semana falaremos sobre o Palácio do Rádio - as primeiras instalações da televisão no Brasil. Foi no bairro do Sumaré onde tudo começou e que até hoje respira à televisão. O terreno, grande para seu tempo, ocupava a quadra rodeada pelas Rua Piracicaba, Av. Professor Alfonso Bovero, Travessa Xangô e Rua Catalão.

Esta é uma breve descrição do que vem por aí. Não só falarei do Palácio do Rádio, como assim o chamavam, mas também de sua redondeza e tudo aquilo que as rádios Tupi e Difusora, juntamente com a Rede Tupi de Televisão eternizaram o Sumaré. A Rede Tupi, que ali nasceu como a pioneira e simples PRF-3 TV Tupy-Difusora, em 18 de setembro de 1950.

O Jogo de Peteca

Com base na descrição feita por Fernando Morais em seu livro Chatô - O Rei do Brasil, era uma tarde de fevereiro de 1949, quando o jovem radioator Walter Foster jogava uma partida de peteca no pátio da Rádio Difusora de São Paulo (ali mesmo naquela quadra que já citei, para o lado da Rua Piracicaba), em companhia dos radialistas Dermival Costa Lima e o jovem Cassiano Gabus Mendes. Cabeças de mocinhas sobre o muro que dava para a Rua Piracicaba eram vistas dali pelos profissionais da rádio, eram fãs assumidas destes galãs, mulheres e meninas que passavam várias horas do dia ali, à espera de um sorriso ou de um autógrafo. Eis que surge um novo fato, para quebrar esta rotina: no meio do jogo, a quadra é invadida por Assis Chateaubriand, vestido com um terno preto de lã e um chapéu gelot na cabeça. Enquanto um grupo de homens o acompanhava, todos de paletó. Chatô, com um pedaço de giz na mão riscava o chão e dava ordens, em voz alta, ao homem que sobre o cimento estendia a trena:

- Aqui vai ser o estúdio A. Agora a espiche a trena para o lado de lá, ali vai ser o estúdio B. Veja se confere com o mapa.

Devagar, Walter Foster se aproxima e pergunta a seu patrão:

- Mas, doutor Assis, o senhor está pretendendo acabar com o nosso campinho de peteca?

Chateaubriand nem se levanta por completo, apenas ergue os olhos ao radioaator, com desprezo:

- Vocês vão jogar peteca no diabo que os carregue: aqui vão ser os estúdios da TV Tupi.

Com esta seca resposta estava anunciada a construção dos estúdios de televisão no Sumaré, que mudariam mais ainda a vida do bairro. Foster perdeu seu campo de peteca, mas ganhou o prestígio enorme sendo um dos principais atores das TV Tupi.

Sumaré, do início ao fim da Tupi

Depois de construído, as primeiras instalações possuíam até mesmo barzinho para os funcionários, barbearia e muito mais, tudo para cuidar dos profissionais das emissoras PRF-3 TV Tupi, PRG-2 Rádio Tupi e PRF-3 Rádio Difusora, as três que agora dividiam o mesmo terreno. A PRF-3 TV inicialmente havia sido improvisado no terreno das rádios e futuramente as estas sairiam de lá e a televisão tomaria conta de todo terreno.

Em seu meio, estava um grande estúdio de televisão, digamos que na metade da Rua Piracicaba. Nele estava escrito com letras de metal as palavras TELE-VISÃO, tendo um raio no lugar de seu hífen. Isto porque era uma novidade, não tendo o objetivo da Tupi dizer que ela é "televisão", propriedade só associada... Não existiam outras televisões quando isto foi colocado lá.

Para infelicidade dos amantes da história de nossa televisão, informo que o prédio original das primeiras transmissões da TV Tupi não existe mais. Ele foi destruído no final da década de 70 para dar lugar ao novo telecentro - nome pelo qual chamavam o CDT (Centro de Televisão) do Sumaré. O terreno ao lado, cheio de casas antigas, ainda nos primeiros anos da TV Tupi, foi comprado para fazer a instalação da Rádio Difusora, que saiu do telecentro. E neste terreno, que fica entre o número 52 da Alfonso Bovero e esquina da Travessa Xangô, aconteceria a demolição do predinho da Rádio Difusora em 1959, para que construíssem ali o grande e majestoso prédio da Tupi, uma das únicas partes restantes do império associado atualmente, mesmo que não pertença mais a eles. Logo explicarei o por quê. Só complemento que inauguração oficial do prédio foi em 28 de setembro de 1960. Era uma fase boa da Tupi, mesmo sabendo que tiveram que trocar de prefixo neste mesmo ano (aliás, havia sido no mês anterior, em 1º de agosto, quando do 3 ela passou para o canal 4).

Voltando a falar no telecentro da Tupi, aquele final de década de setenta, em meio às reformas fez nascer uma grandiosa torre no meio do Sumaré (bem ao centro do seu complexo televisivo). Sem esquecer que seria desativada a torre em cima de seu grandioso prédio, que foi usada pela Tupi desde que o construiu, deixando de lado a antena do Banespa. Só que a Tupi morreu utilizando esta antena, já que a construção da antena do telecentro não havia sido acabada. A torre, que vocês hojem vêem no Sumaré é metade Tupi, metade SBT - já que o Silvio Santos a terminou em 1981, colocando até mesmo uma base anelar no alto, onde existe um restaurante. Mas o telecentro havia sido terminado, em 1979.

Minha mãe diz que a Tupi foi como a morte, que muitas vezes dá um sinal de boa saúde e de repente cai. Assim foi com a Tupi. A inauguração do telecentro foi motivo de festa na emissora e todos faziam votos de que a emissora prosperaria nos próximos anos, com suas grandes produções e programações tradicionais como Clube dos Artistas e Almoço Com As Estrelas, ambos apresentados pelo casal Aírton e Lolita Rodrigues. Na sua nova portaria da Rua Piracicaba, colocaram escrito em aço as palavras REDE TUPI DE TELEVISÃO bem grande. Esta era a nova Tupi... Mas nada aconteceu como o previsto, no ano seguinte a emissora quebrou de vez e teve sua concessão cassada. E todo aquele clima de felicidade tinha se desfeito, chegando aos olhos dos telespectadores - já que muitos souberam que os empregados faziam greves, protestavam pelos salários atrasados, colocavam faixas na frente do telecentro e o sindicato caía em cima por causa das leis trabalhistas. Maus tempos o Sumaré viveu até que em  16 de julho de 1980, às 11h30 da manhã, lacraram os transmissores da Tupi e o sinal saiu do ar... Estavam prestes a completar 30 anos. Prova disso eram vinhetas comemorativas dos 30 anos indo ao ar desde de janeiro daquele ano.

A televisão só não quebrou antes porque tiveram a idéia de alugar seus horários para a Igreja, enquanto retiravam aos poucos sua programação habitual, por falta de renda. Era o sinal da decadência total, tornando-se quase um canal religioso ao invés de uma televisão trintenária.

Planta do Telecentro

Aqui vocês verão a planta original da TV Tupi, do Palácio da Rádio em 1950. Uma coisa que poucos viram. Eu já possuía uma planta, só que achei que esta é mais completa do que a que possuo. Apenas inclui os comentários que não fiz na minha, mas que nesta estará. Esta foi feita pelo mais famoso dos primeiros "vinheteiros" do Brasil, Mário Fanucchi, responsável pelo desenho do tupizinho e de todos os slides da emissora, na década de 50. Vocês podem ver esta planta também no livro Nossa Próxima Atração - O Interprograma do Canal 3, escrito pelo mesmo.

Senhores arquitetos, aqui vai a planta original do telecentro da Tupi, para vocês saberem como se faz uma televisão por dentro:

A Cidade do Rádio, os estúdios do Sumaré em 1950. Arquivo pessoal de Mário Fanucchi, pertencente ao livro "Nossa Próxima Atração - O Interprograma do Canal 3".

1- Entrada de funcionários; 2- Cabina primária de força; 3- Barbearia; 4- Camarim Feminino; 5- Lanchonete; 6- Cabina de locução do auditório; 7- Palco; 8- Controle de Som; 9- Platéia; 10- Entrada Principal; 11- Hall; 12 e 13- Estúdios de radioteatro; 14 e 15- Controle de Som; 16 e 17- Cabinas de Locução; 18 e 19- Controles de Som; 20- Central-técnica das rádios; 21- Discoteca; 22- Antiga casa do transmissor da Difusora; 23- Piscina; 24- Auditório de TV; 25- Estúdio de TV; 26- Switcher; 27- Cabina de locução de TV; 28 e 29- Técnica TV; 30- Sanitários; 31- Maquilagem; 32- Barracão da cenografia; 33- Contra-regra; 34, 35 e 36- Produção; 37- Secretaria; 38- Direção Artística; 39- Sanitários; 40- Produção; 41- Portaria; 42, 43 e 44- Salas de Ensaio; 45- Camarim masculino; 46- Sonoplastia; 47- Cabina do transformador de força; 48- Direção de produção de TV; 49- Telecine; 50- Manutenção Técnica; 51 e 52- Sanitários.

Existia ainda dentro deste terreno, perto da entrada dos empregados o Bar do Índio, que depois de anos lá foi substituído por outro bar, cujo proprietário eram Seu Jordão, Dona Maria e família. São pessoas que poucos lembram, mas que não podem passar despercebidas na história da televisão, já que estes atenderam e fizeram de tudo para cuidar da alimentação de nossos radialistas, sem esquecer da querida Panificadora Real e das demais estalagens e pensões que serviam estes profissionais no pequeno bairro do Sumaré. Na parte de trás do terreno, esquina da Rua Piracicaba com a Rua Catalão eram gravados num "quintal" da emissora as Aventuras do Falcão Negro, com José Parisi.

Nossos Vizinhos

Bem, esta parte não é destinada às pessoas que fazem parte da seção Nossos Vizinhos do Sampa On Line (podem até ser algumas!), mas me refiro aqui sobre os vizinhos da Tupi no Sumaré.

A quase centenária Panificadora Real está lá, na esquina da Av. Professor Alfonso Bovero com a Av. Doutor Arnaldo, especificamente no número 2 da primeira. Ela é o primeiro sinal de que estamos chegando na rua da Tupi. A Real é conhecida por causa do ar saudosista do local, onde convivem hoje profissionais de televisão da região, astros, profissionais da época da Tupi e amantes da TV. E é algo constante. Ao lado desta está o Restaurante Real, que faz parte da própria. E uma banca que é própria para pessoas que gostam de televisão, a Banca Real. Depois disso já começa o prédio da Tupi e o terreno, que atravessa a Travessa Xangô e chega na Piracicaba.

Quando você entra na Doutor Arnaldo (quando ela começa a possuir duas esquinas) em direção ao início da Alfonso Bovero, vê o primeiro sinal de que ali é o bairro das televisões: a antena da TV Cultura, grandiosa serve como um portal para os amantes da TV. E a proximidade da avenida se vê nas três antenas que se aglomeram ali próximo da Tupi: a antena da Rede TV!, a antena da MTV e a antena do SBT. Ainda nesse início da Doutor Arnaldo podemos ver a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, onde foi gravada a última cena do último capítulo de Éramos Seis, do SBT, quando Dona Lola vê e conversa com o fantasma de Júlio na Igreja, acabando com um texto em homenagem às mulheres brasileiras, às "Donas Lolas" de plantão.

No outro lado da esquina da Doutor Arnaldo com a Alfonso Bovero se encontra o Reservatório da SABESP, que fica dentro da Praça São Domingos Sávio. Lá foram gravadas cenas do terceiro Éramos Seis e segunda da TV Tupi, versão de 1977. Ali passeavam os casais da novela, como por exemplo Zeca (Paulo Figueiredo) e Olga (Jussara Freire), os dois atores que repetiram o casal na trama do SBT, só que desta vez fazendo a irmã da Olga e de Dona Lola, a Clotilde e o Senhor Almeida, amigo de Júlio. Sabiam? Há lá neste parque uma casa antiga onde fica o controle do reservatório de água e também tem uma enorme caixa d'água. Perto do muro de reservatório, que quase encosta com a antena da Rede TV! (dando a melhor visão que possa ter de como é uma antena de perto) possui um espaço aberto, sem bancos, nem nada, onde moradores do bairro o aproveitam para fazer caminhadas em círculos e crianças passeam com bicicleta.

Atrás dessa praça fica a antena da Rede TV!, que foi construída em 1983 junto à primeira sede da Manchete em São Paulo, na Rua Bruxelas, 199, que fica atrás do parque. A pequena sede, construída com o estilo de arcos coberta de vidros espelhados foi idealizada e construída por Oscar Niemeyer, que repetiu o estilo, em grande escala, no prédio da Manchete no bairro do Limão. Quando, em 1991, a Manchete passou para a Ilda Kolbe (Limão), a sede da Rua Bruxelas, ficou sendo inteiramente da Rádio Manchete FM, esta que depois foi comprada pela Fundação Evangélica Renascer e que é a única das empresas que até hoje possuem o nome Manchete, já que os Bloch faliram. Hoje se chama Rádio Manchete Gospel. O transmissor do canal 9 se encontra lá e o prédio é comandado pela Rede TV!. A Rádio Manchete mudou-se para a casa ao lado. Este prédio ainda terei muitas histórias para contar-lhes. Vale a pena repetir a dose.

Na Rua Catalão, esquina com a Rua Piracicaba e paralela à Alfonso Bovero temos a primeira televisão da região sem antena: a TV Milennium (ou TVM), que tem sinal somente por cabo e faz parte da TVA. Nas redondezas também temos a Canal São Paulo, canal pertencente também à TVA, que fica mais para baixo da Av. Alfonso Bovero, próximo da Rua Plínio de Moraes. A Pró-TV, antiga APPITE ( Associação dos Profissionais Pioneiros e Incentivadores da Televisão Brasileira) se encontra no Sumaré também, na Rua Homem de Mello.

O que restou da Tupi?

Depois da falência da emissora em 1980, seus prédios ficaram fechados por 10 anos! Eram considerados um elefante branco dentro do Sumaré, que trazia e traz até hoje um puro saudosismo de quem passa por lá e se lembra da Tupi. O SBT nos primeiros anos ainda utilizou o terreno da Piracicaba com a Alfonso Bovero, mas logo centralizou tudo na Vila Guilherme até 1991, quando voltou para lá. A antena era a única coisa em utilização no local, enquanto o prédio estava fechado, jogado às moscas e os estúdios também. A Rede Manchete é que aproveitava esse tempo de monotonia do Sumaré, se elevando no bairro como a emissora que era a cara do novo Sumaré.

Os anos 90 reacenderam a chama do velho Sumaré, no ano em que a Tupi estaria comemorando 40 anos se existisse! Com a abertura do sistema UHF por todo Brasil, a Abril - que na época que faliu a Tupi queria comprá-la e o governo não deixou - desta vez teria mais chance de realizar seu sonho de possuir um canal. Nascia ali a TV Abril, que todos julgavam que continuaria com este nome para sempre, até que se afiliaram a uma grande rede e empresa de televisão americana, baseada totalmente em explorar o universo da música: a MTV Networks. E assim nasceu, no canal 32 a MTV Brasil. A primeira TV segmentada do Brasil, um canal que quebrou de vez a audiência 100% VHF, já que a partir daí muitas pessoas começaram a pensar que a televisão não ia só do canal 2 ao 13 em São Paulo e aí prestou-se mais atenção nos "grandes" e pequenos do sistema UHF.

Em outubro de 90, a Abril restaurou o grande edifício sede da Tupi, o do número 52 da Alfonso Bovero, deixando-o como era antes, sem alterar nada em sua "casca". Apenas o rebatizou como Edifício Vitor Civita, fundador do Grupo Abril.

Em 1991, como já falei, o SBT reativou seus estúdios do Sumaré, pintando-os e reformando-os por dentro e por fora. O jardim, que possuía a palavra TVS - 4 (este número dentro de um círculo), todos feitos de aço foi retirado de lá. O que lá ficou foi o transmissor antigo, agora com uma casa sobre este e pura vigilância no local. Não restou quase nada de jardim, isto bem onde era a portaria de empregados da Tupi. O SBT produziu ali algumas de suas grande novelas, entre elas Éramos Seis, As Pupilas do Senhor Reitor e Sangue do Meu Sangue, produzidas por Nilton Travesso; além de grandes sucessos da emissora com Jô Soares Onze e Meia. Parte do terreno alugou para Abril. E depois que o Complexo Anhangüera ficou pronto alugou o resto para a mesma. Só o transmissor e a antena lá permanecem sob comando do SBT. O resto dos estúdios agora, alugados para Abril, servem como abrigo do canal ESPN Brasil, da TVA e uma parte do prédio tornou-se sede do provedor de Internet em banda larga Ajato!, que também é da Abril.

As emissoras "reativaram" a função da Travessa Xangô nos tempos da Tupi: a pequena travessa voltou a servir de estacionamento das unidades móveis das emissoras, hoje sendo um carnaval de carros dos canais unidos ali: os da MTV, da Rede TV! e até os do SBT. Alguns até param na própria entrada da Real. A MTV é a que mais ocupa a travessa, servindo de "dona do pedaço", da mesma forma que a Tupi fazia.

Fiz aqui uma descrição precisa e detalhada, resgatando valores esquecidos deste tão "famoso" bairro de São Paulo. Hoje todos convivem bem na região, sem brigas, e reafirmam, sem dúvida, que o Sumaré é e sempre será o bairro das televisões.

Imagens

Fotos do majestoso edifício sede da Tupi - Av. Prof. Alfonso Bovero, 52. Fotos de 1990 tirada pelo radialista e fotógrafo Julio Francfort Ankerkrone (1 e 2) ;  foto de 2000 (3) tirada pelo colunista Elmo Francfort Ankerkrone. Arquivo pessoal.

Novo bloco do Palácio do Rádio destinado às instalações de televisão, em 1950. Arquivo pessoal de Mário Fanucchi, pertencente ao livro "Nossa Próxima Atração - O Interprograma do Canal 3".

Foto tirada em 1989 por Julio Francfort Ankerkrone, mostrando o estado deplorável dos restos da Tupi, vistas pelo portão que antigamente existia na esquina da Rua Piracicaba com a Rua Catalão. Arquivo pessoal.

 

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