Drama, 50 minutos, Livre.
Sinopse: Darson Ribeiro encerra as atividades de seu Teatro-D com solo escrito especialmente por Flavio de Souza e canção à capela por Ney Matogrosso. O Homem que queria ser livro é um trocadilho entre “li-vro” e “li-vre” numa busca quixotesca de superação e elaboração da morte, mas, principalmente do viver. Darson foi precoce no aprendizado. Aos cinco anos, num sítio, passava horas debaixo da mesa da professora, sua mãe Indá. Por isso, a homenagem que ao mesmo tempo serviu de elaboração do luto daquela mulher. Em cinquenta minutos num tom confessional, de forma crua numa estética beckettiana, temas centrais presentes na incomunicabilidade, na impotência e na morte em tons variantes entre drama, humor e poesia: um reverso desse mundo caótico justamente pela falta de humanidade que justamente a educação por meio da leitura, dá. O espetáculo fala da necessidade que temos de atar as duas pontas de nossa existência - a vida e a morte. Fala da autossuperação através do amor, de como devemos deixar de ser demasiadamente humanos e tornarmo-nos verdadeiramente humanos. O texto se insere profundamente nas agonias da alma humana que, em nossos dias, tanto necessita ser apaziguada e, se possível, libertada.
Elenco/Direção: Texto: Flavio de Souza. Idealização, título, interpretação e direção: Darson Ribeiro.