Sinopse: A fanfarra de um colégio de São José do Rio Preto fretou um ônibus para se apresentar em outra cidade. No meio do caminho, o veículo derrapou, caiu em um rio e todos os ocupantes morreram. Eram jovens. As famílias ficaram desesperadas. As mães dos rapazes não aceitavam suas mortes. Em uma dessas famílias, uma tia espírita sugeriu à irmã — mãe de um dos rapazes — que procurasse Chico Xavier. Através da psicografia, talvez ele pudesse trazer algum alento. Mesmo cética, a mãe foi em busca de Chico. No meio da multidão, ele anunciou, pelo nome, que o filho dela havia-lhe enviado uma cartinha. Nela, o jovem comunicava que ele e todos os demais estavam bem. A mãe se sentiu consolada. A notícia se espalhou como um raio em São José. Outras famílias também procuraram Chico. Contamos, nesta peça, algumas dessas histórias, repletas de amor e emoção. Um espetáculo imperdível. Psicografia — segundo os dicionários, é a capacidade atribuída a certos médiuns de escrever mensagens ditadas por espíritos. É justamente sobre esse tema que trata a peça. E nela, como na vida, há os que creem e os que não. A diferença é que, no espetáculo, as histórias se entrelaçam e até os descrentes se abalam quando os fatos relatados são confirmados. Mais instigante ainda é quando a falta de fé cede diante da comprovação do que é revelado. Os personagens são completamente diferentes, têm interesses distintos e enxergam o pós-vida de maneiras diversas. Mas, por meio das mensagens de Chico Xavier, cheias de amor, até os mais céticos se rendem à verdade. As histórias são plenas de abnegação e emoção. Não é possível à plateia permanecer indiferente ao que é mostrado em cena. A narrativa é intensa porque o amor presente em cada relato é profundo. Um espetáculo inesquecível!