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Onde houver céu

45 minutos, Livre

Onde houver céu

45 minutos, Livre

Sinopse: Instigado por escritos do aclamado pensador italiano Emanuele Coccia, com destaque para o texto 'Astrologia do Futuro', que aborda temas como a metamorfose, a relação entre a origem da vida e a discussão do tempo presente a partir da relação com passado e futuro, "Onde houver céu" desperta memórias corporais individuais, encontros sensíveis e desejos de transformação, para criar memórias coletivas inventadas e acionadas pela fisicalidade. Rastros de corpos, que se desprendem e se reconectam, formam quadros tridimensionais que suspendem as temporalidades e intensificados por estímulos sensoriais que, pouco a pouco, vão preenchendo o espaço. "Dançamos o agora para materializar imagens daquilo que em nós é passado, apontando para o futuro de um mundo que começa do meio e nunca pára de começar", expressa Marcus Moreno que, em 12 anos de trajetória artística, tem buscado na dança maneiras de investigar o estado presente das coisas, criando trabalhos em parceria com outros artistas da cena contemporânea. Ao refletir, de forma cuidada, que a vida, por vezes, aparenta ter uma tendência ininterrupta de vir a ser – para os outros e para si mesma -, todo ser vivente, então, poderia ser encarado, ao mesmo tempo, como origem de seu mundo e como mundo de outros viventes. Em cada singularidade, parece haver um centro em expansão estruturante, que está sempre se modificando, nunca fechado em si mesmo, mas em descontinuidade daquilo que é o outro. "Pela presença do outro, que, como defende Coccia, é também céu, podemos pensar em afetos que nos colocam em permanente estado de criação, impulsionando nossa percepção para o campo do sensível, algo que, pelo corpo, modela e esculpe o mundo circundante", avalia Moreno.

Praça Coronel Fernando Prestes, 152 , Bom Retiro

Concepção, Dramaturgia e Direção: Marcus Moreno. Criação e dança: Rebeca Tadiello, Raony Iaconis, Mariana Molinos, Maria Fernanda Machado, Maria Basulto e Marcus Moreno. Luz e Espaço Cênico: Hernandes de Oliveira. Música: Joana Queiroz e Bru._.Jo. Montagem e operação de som: Renan Luís. Composição de figurino: Thaís Franco. Artistas Residentes/Processo Formativo: Natan Baes e Breno Luan. Provocação Cênica: Key Sawao. Aulas abertas para criar novos afetos: Igor Souza, Eduardo Fukushima e Babi Fontana. Fotos: Silvia Machado e Juliana Vinagre. Registro Audiovisual: Nome Filmes. Audiodescrição: Ver com Palavras. Design Gráfico e Mídias Digitais: Juliana Vinagre.

Este espetáculo não está em cartaz atualmente

Não há sessões com interpretação em LIBRAS

Não há sessões para espectadores com Transtorno do Espectro Autista

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