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Quando o Discurso Autoriza a Barbárie

75 minutos, 14 anos

Quando o Discurso Autoriza a Barbárie

75 minutos, 14 anos

Sinopse: O espetáculo é resultado de pesquisa da Companhia sobre como o Estado brasileiro, há mais de cinco séculos, desde o início da colonização portuguesa até o atual cenário político-social, vem autorizando a barbárie e seus atravessamentos, justificando privilégios, hierarquias e opressões. A Companhia compreende que investigar as origens da violência social implica compreender como a história se repete: primeiro, como tragédia; depois, como farsa, conforme Karl Marx já assinalara. Quando o discurso autoriza a barbárie desvela muito desse conjunto de visualidades e enunciados que sustenta a violência estatal e institucional no Brasil contemporâneo. Ao radicalizar a pesquisa ético-estética desenvolvida nos últimos anos, a Companhia de Teatro Heliópolis aposta numa encenação híbrida, apoiada no desdobramento de imagens-síntese, em que os corpos das atrizes e dos atores, em diálogo com o próprio espaço cênico e suas materialidades, compõem o eixo dramatúrgico principal. E assim põe em xeque a organização lógica de eventos que compõem a história oficial do Brasil. O desafio de construir uma dramaturgia sem o texto, propriamente dito, traz uma abordagem nova para essa reflexão. Enquanto criadores, os integrantes da companhia aprofundam na linguagem do corpo, constroem partituras com ações corporais e jogo relacional que potencializa a simbologia da violência, considerando que apenas a palavra pode já não ser elemento suficiente para expor o discurso de forma contundente. A construção poética das cenas, em narrativa não linear, surpreende pela concretude, pela força e sutileza ao conjugar ações físicas, atitudes, gestos e sequências corográficas, onde a iluminação (Guilherme Bonfanti) em perfeita harmonia com a música e o canto (trilha sonora original de Peri Pane e Otávio Ortega) têm papel fundamental. A encenação lança mão também de artifícios como vídeos e áudios gravados para compor a dramaturgia.

Rua Silva Bueno, 1533, Ipiranga

Concepção e encenação: Miguel Rocha. Provocação dramatúrgica: Alexandre Mate. Provocação cênica e texto para programa: Maria Fernanda Vomero. Elenco: Álex Mendes, Anderson Sales, Dalma Régia, Davi Guimarães, Fernanda Faran e Walmir Bess. Direção de movimento e estudo da Ideokinesis: Érika Moura. Direção musical: Peri Pane. Trilha sonora: Peri Pane e Otávio Ortega. Músicos (ao vivo): Alisson Amador e Denise Oliveira. Iluminação: Guilherme Bonfanti. Assistência de iluminação: Giorgia Tolaini. Cenografia: Eliseu Weide. Figurino: Samara Costa. Assistência de figurino: Paula Knop. Preparação vocal: Bel Borges e Edileuza Ribeiro. Provocação em dança: Sayô Pereira e Flávia Scheye. Organização de roteiro e edição de vídeo: Gabriel Fausztino. Animação: Teidy Nakao. Sonoplastia e operação de som: Lucas Bressanin. Operação de luz: Nicholas Matheus. Operação de vídeo: Allysson do Nascimento. Cenotecnia: Wanderley silva. Canções originais: “Invento” (Eunice Arruda e Peri Pane), “Canto da Partida” (Lucina e Peri Pane), “Liquidação Total” (Peri Pane), “Coro” (Edileuza Ribeiro). Participações: Catarina Nimbopy’rua, Edileuza Ribeiro e Tata Orokzala. Estúdio / gravação de trilha: Estúdio 100 Grilos, por Otávio Ortega. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Design gráfico: Rick Barneschi. Fotos: Rick Barneschi. Produção executiva: Leidi Araújo. Direção de produção: Dalma Régia. Idealização e produção: Companhia de Teatro Heliópolis. Realização: CULTSP - Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Este espetáculo não está em cartaz atualmente

Não há sessões com interpretação em LIBRAS

Não há sessões para espectadores com Transtorno do Espectro Autista

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