Ao Senhor Prefeito.

Solicito a Vossa Excelência que implante as sugestões abaixo no Posto de atendimento Ambulatório de Especialidades Jd. Cliper, situado na Rua Carlos Pezzolo, s/n.º Jd Esmeralda. Onde observei que o atendimento por parte de algumas pessoas é péssimo e sem padrão no atendimento, sendo que as pessoas que freqüentam o posto são tão humildes e não sabem questionar nada, com isto são tratadas de qualquer jeito.

A questão da qualidade no atendimento não é assunto exclusivo da iniciativa privada. Ela deve ser uma preocupação também da administração pública que deve dispor de um padrão de qualidade no atendimento prestado aos cidadãos pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública seja ela qual for.

A administração pública deve definir diretrizes normativas para com padrões de qualidade do atendimento, na prestação de todo e qualquer serviço aos cidadãos-usuários; avaliados e revistos periodicamente; mensuráveis; de fácil compreensão; e divulgados ao público.

A atenção, o respeito e a cortesia no tratamento a ser dispensado aos usuários; as prioridades a serem consideradas no atendimento; o tempo de espera para o atendimento; os prazos para o cumprimento dos serviços; os mecanismos de comunicação com os usuários; os procedimentos para atender a reclamações; as formas de identificação dos servidores (servidores sem crachás); o sistema de sinalização visual; e as condições de limpeza e conforto de suas dependências formam o elenco a ser observado pelos órgãos de entidades públicas.

Como não podemos forjar outra realidade num passe de mágica, precisamos valorizar este instrumento e entendê-lo como um veículo que poderá ser capaz de conduzir o serviço público a dias melhores.

Excluindo os servidores públicos desatenciosos, desrespeitosos e descorteses que não poderão ser tolerados, implementando padrões de qualidade do atendimento, de acordo com cada estabelecimento, bem como divulgar amplamente esses padrões de qualidade junto aos cidadãos-usuários. Aqui começa o ajuste indispensável entre a norma e o exercício da cidadania.

Em nome desta atenção, terão de ser extirpados comportamentos de servidores que ignoram ou fingem ignorar a presença do usuário, deixam de observar com profissionalismo as suas solicitações ou requerimentos e negligenciam no tratamento dos pleitos. Só deve ter assento nos birôs e guichês de atendimento servidores que olhem nos olhos e sem restrições para a clientela do seu órgão, trabalhem com interesse na solução dos problemas e realizem as tarefas necessárias ao andamento do serviço.

O respeito ao cliente do serviço público começa pelo tratamento que se dispensa, recebendo-o não como inimigo ou adversário, mas simplesmente como cidadão. Num segundo momento, devem ser respeitados seus pleitos em todas as instâncias, por mais “absurdos” e “extravagantes” que possam parecer. Ao final, o serviço e o servidor público terão igual retribuição, ao merecer o respeito de toda a sociedade.

A cortesia deve ser transportada naturalmente para o ambiente de trabalho dos servidores. Se o servidor aborda com cortesia a todos – colegas, superiores e clientela -, melhora o clima no ambiente de trabalho e diminui a própria carga de discussão e de contraditório no atendimento. Isto vale até para certo deputado que esqueceu a condição de servidor público.

Os servidores precisam entender que os clientes dos órgãos públicos ficam satisfeitos também quando esclarecem as dúvidas, mesmo ao saberem que não têm o direito que imaginavam possuir, mas ficam totalmente contrariados quando este estabelecimento esta fechado onde deveria ter pelo menos um servidor para tirar suas duvidas, fato acontecido no posto do cliper, no dia 03 de dezembro de 2007, diretor não estava e segundo informe no local ele só vem pela manhã quando vem.

Regras criadas devem ser divulgadas com antecedencias, ali naquele posto pensam que as pessoas não tem deveres fazem as pessoas de petecas, volta amanhã, volta depois e ai é preciso disto para marcar a consulta, minha mãe precisa passar pelo psiquiatra vou ver ate onde isto vai.

É preciso disseminar a consciência de que os servidores têm obrigação de zelar pelo patrimônio público, porém limitando-se ao papel das suas funções e não agindo como julgadores de tudo.

Tratar com humanidade ao semelhante faz bem a todos; todos findam lucrando com a harmonia do ambiente.

Toda moeda tem dois lado, providenciarei uma enquete junto aos usuarios do posto com referencia ao atendimento.

Antonino Correia da Silva