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Leitora reclama que Associação Ambrecity (City Campo Grande) realiza cobrança indevida
Uma leitora reclama: "Moro no bairro Campo Grande há mais de 40 anos, mais precisamente na City Campo Grande. Há mais de 10 anos fizeram do bairro um bolsão residencial, inicialmente foram colocadas guaritas nas principais ruas , com a devida segurança. Há mais de um ano, uma senhora que faz parte da tal Associação Ambrecity resolveu retirar as guaritas e deixar somente uma entrada no bairro. Estes fechamentos fazem com que dificultem a entrada de ambulancias, carros da policia, que ficam rodando o bairro a procura da entrada. Ela mandou fechar as esquinas com canos de ferro , que deficultam a passagem de carrinhos de bebês, carrinhos de feiras, etc, só não inibem a passagem de motoqueiros, ou seja se alguns meliantes quizerem roubar , vão de moto e a policia não consegue acessar rapidamente o bolsão. Além disto e o pior de tudo, esta senhora está processando todos os moradores que não pagam pela manutenção do jardim , hoje estipulado em R$ 55,00, sendo que nenhum morador assinou qualquer contrato. Há a distribuição de um jornal interno no bairro feito por esta associação, aonde sempre ocorrem ameaças, ref. a quem não pagar estes valores, dizendo que ocorrerá até penhora do imóvel. Todos os moradores, tem que se mover para contratar um advogado, senão em 15 dias após o recebimento do processo , serão cobrados judicialmente, o valor aproximado de R$ 3000,00 (acumulados desde 2007). Minha pergunta é: se todos tem o direito de ir e vir , como pode ocorrer isto? A manutenção de jardins e limpeza de ruas não deve ser feita pela Prefeitura? Este bolsão na City campo Grande é legal? O que podemos fazer?"

Resposta:
Segundo a advogada Andréa Guedes Borchers, "Pela Constituição Federal ninguém é obrigado a associar-se à qualquer que seja a associação. É ilegal fechar qualquer rua sem o devido processo administrativo perante a Prefeitura. A cobrança de manutenção também é ilegal, já que todas as casas são independentes e possuem escrituras individualizadas. Desta forma, os moradores poderão efetivar reclamações junto a Subprefeitura para que esta tome medidas necessárias. Se não houver reclamação junto ao órgão competente, não há como efetivar o direito da Prefeitura em tomar conta da área que faz parte de sua manutenção e limpeza. O que poderá ser efetivado pelo morador prejudicado é a Medida Cautelar em face da Associação para que se abstenha de efetuar cobranças, tendo em vista que nunca fez parte desta associação e não tem interesse de associar-se. E também uma ação declaratória que julgue a ilegalidade das cobranças e das ações da associação que são ilegais, como retirar guarittas, fechar entradas etc,. Aproveite e tire fotos com o jornal do dia para comprovar e juntar nos processos".

Comentários

Em 01 de Dezembro de 2011 Marcos Kuntz comentou: O que a tal senhora não vê é que seu imóvel no mínimo foi muito bem valorizado, isso porque a tal associação como ela diz esta cuidando do bairro, que as visitas que ela recebe em casa devem elogiar o bairro em que ela mora um lugar arborizado e tranquilo, isso porque a tal associação cuida e preserva o lugar, que ela como uma senhora de idade pode sair para fazer caminhadas tanto diurnas como noturnas e está em um lugar com segurança e com muito verde, isso porque a tal associação cuida, tem gente que deveria morar em outro lugar para dar valor ao que tem, o bolsão tem constantes reuniões porque a tal senhora não participa venha expor suas reclamações ao vivo, mostre sua cara, se os seus R$ 55,00 (que são usados para o pagamento dos jardineiros, compra de plantas, manutenções de calçadas e rotatórias e muitos outros benefícios) lhe fazem tanta falta sinceramente lamento

Em 29 de Novembro de 2011 Marcela comentou: Morei no bairro da City por 15 anos, quando sai de lá e me mudei para o interior de São Paulo por causa da mudança da empresa onde meu marido trabalhava, o bairro ja era um Bolsão, isto em 1994.De vez enquanto quando vou a São Paulo, onde moram meus filhos, passo na City para matar a saudade deste local onde constitui minha familia e onde tenho boas recordações.Naquele tempo a amizade com a vizinhança valia a pena. Estou estranhando o comentario desta moradora que diz morar no bairro há 40 anos,e não ter participado do seu fechamento,já que tem 20 anos que se transformou em bolsão, acho que ela ficou "hibernando" o tempo todo e não acompanhou este processo.Pior ainda é ver que esta pessoa ao invês de valorizar o local que mora, respeita-lo e protege-lo prefere promover sua destruição,notoriamente por causa de uma contribuição de apenas 55,00.Isto é lamentavel,pessoas como ela deveria morar pelo menos 1 mês em outro local para dar valor ao que ela tem.Achei sua atitude muito covarde pois nem sequer se identifica.

Em 27 de Novembro de 2011 Cristina Thomaz comentou: Cara moradora, é uma pena que você não se identifica. A Ambrecity gostaria de recebê-la para um bate-papo em sua sede, a fim de esclarecer todas as suas dúvidas com relação ao bairro que você mora há quatro décadas, mas parece ainda não conhecê-lo. Entre em contato conosco pelo email bolsaoresidencial@hotmail.com ou (11)2837-6580. Marque um horário: estaremos à sua disposição!

Em 25 de Novembro de 2011 proprietario comentou: Olá, quero registrar que sou solidária a sua reclamação, realmente precisamos nos unir para reivindicar nossos direitos que foram arrancados de nós com essas regras impostas por uma minoria egoísta. Somos taxados de "folgados", "gersons", etc, por não contribuirmos e por não concordarmos com os ideais, agora me digam: que NOMES podemos dar a um grupo de pessoas que não respeitam os DIREITOS CONSTITUCIONAIS e que ameaçam penhorar o LAR das pessoas? Visitem o link abaixo e vejam como podemos nos unir para resgatar os nossos direitos e entender como funcionam os FALSOS CONDOMÌNIOS: http://avilesp.org.br/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=49&Itemid=9

Em 22 de Novembro de 2011 moradora de campo grande comentou: O Senhor que fez o comentário, bem diz que está há 6 anos no bairro, ou seja não viu as melhorias que muitos moradores fizeram, sem nenhuma associação, somente por união, sem querer mandar na vida das pessoas, ou querer ganhar algum benefício próprio. Volto a dizer as pessoas tem direito de vir e ir, e decidir se querem ou têm condições financeiras de pagar taxas, se é uma obrigação da Prefeitura realizar este tipo de manutenção , por que esta insistência nesta taxa de manutenção? Viver em comunidade é não pensar em uma minoria que quer somente a valorização do imóvel e não o beneficio das pessoas, é fazer da comunidade um lugar bom de se viver , sem imposições, visto que todos pagamos os devidos impostos ,as pessoas que querem viver sob imposições ou em grandes condôminios, deveriam morar em Alphaville, e já que tem condições de pagar os devidos valores. Vivemos em uma democracia , ninguem é obrigado a fazer o que não quer e sob ameaças de processos, ou escutar discriminações ref.ao poder aquisitivo de quem não quer pagar e/ou não pode pagar.

Em 21 de Novembro de 2011 Lírio Cipriani comentou: Li, muito surpreso, a manifestação de uma moradora do Jardim Campo Grande,no dia 04 de novembro. Simplesmente um absurdo o que diz esta moradora. Sou também morador do mesmo bairro (aliás, me mudei para ele, há 6 anos, exatamente, pelas condições excepcionais e de segurança que o local oferece). Pago, com toda satisfação, os R$55,00, minha contribuição mensal à Associação dos Moradores do Bolsão Residencial Jardim Campo Grande, legitimamente constituída, documentada e com sua diretoria legalmente empossada. Não morava no bairro por ocasião do fechamento das ruas que dão acesso ao Bolsão, mas sei que tudo foi feito com o aval das autoridades competentes. O que a moradora em questão não cita são os beneficios que todos temos (inclusive os que não pagam)por termos uma Associação legitimamentes constituída, bem como uma empresa de segurança que contratamos e pagamos por nossoa conta (repito, os que pagam, pois creio que a referida moradora tb usufrui dos serviços de segurança). Numa cidade como S. Paulo, infelizmente, ainda temos de nos organizar em Associações de Bairro para termos uma pouco mais de tranquilidade quando deixamos ou chegamos em nossas casas. Lamento que uma minoria ainda insista em não viver em comunidade, em não coloaborar com o bem comum, em não querer participar. O mundo, hoje, exige isso de nós. Fica aqui meu protesto contra os moradores que ainda acham que a Associação dos Moradores do Jardim Campo Grande foi constituída por interesses particulares.